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Golpe militar depõe governo constitucional
1º de abril de 1964: o primeiro dia de uma ditadura militar que durou 21 anos.
Na noite de 31 de março, o general Olímpio Mourão Filho, comandante da 4ª Divisão de Infantaria, sediada em Juiz de Fora (MG), manda sua tropa marchar em direção ao Rio, precipitando o golpe que vinha sendo articulado por generais, empresários e governadores de oposição ao governo Jango. No dia seguinte, as tropas que partiram do Rio para garantir a ordem confraternizaram-se com os rebeldes. O general golpista Arthur da Costa e Silva declarou-se titular do Ministério da Guerra (antigo nome do extinto Ministério do Exército), sem encontrar resistência por parte da oficialidade leal ao governo.
A sede da União Nacional dos Estudantes (UNE), onde se tentava articular a resistência ao golpe, foi incendiada com a conivência da polícia do governador da Guanabara, Carlos Lacerda, da UDN. Tropas reprimiram manifestações em defesa do governo no Rio, em Porto Alegre e em outras capitais.
No dia 2 de abril, sem apoio militar, Goulart saiu de Brasília e foi para o Rio Grande do Sul. A oposição consumou o golpe no Congresso, declarando vaga a Presidência da República, embora Goulart não tivesse renunciado ao cargo nem deixado o país. O presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli, assumiu o lugar de Jango, subordinando-se a uma junta militar. A repressão foi generalizada e logo começaram as prisões em massa. Passados dois dias, Jango exilou-se no Uruguai.
Publicado em Geral
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Quem é quem
Colapso de um a ilusão – Autoajuda
Por aí, se vai fácil a um livro de 500 páginas com o pomposo título Colapso de uma ilusão. Evoca-se ambiente, companhias, solidão. Trazem-se à tona supressões, medos, negações, hostilidades, atitudes inconclusas. E as páginas se enchem de análises, conselhos, padrões de comportamento. E a vida mesmo está bem ali, depois da porta, antes da janela, no sofá, na cozinha, no quintal. Fisicamente presente, emocionalmente ausente ou vice-versa. E, aos trancos e barrancos, olha-se pra frente e tenta-se viver agora. Sem esquecer o ontem. Uma carga muito pesada pra quaisquer ombros, barrigas, mãos, cérebros. Juntos ou esquartejados.
*Rui Werneck de Capistrano, nem ninguém, escreveu esse livro
Publicado em rui werneck de capistrano
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Mural da História – 1980
Mural da História – 2010
Publicado em Charge Solda Mural
Com a tag Charge solda Lula Sem Cabeça, lula sem cabeça, O Estado do Paraná
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Portrait
Lula, o pacificador
Segundo integrantes do governo ouvidos pelo Bastidor, não foi a única fala neste sentido. Gilmar afirmou também que é clausula pétrea a separação entre os poderes e a prerrogativa do STF de definir o que é inconstitucional ou não. Ou seja, o STF pode derrubar qualquer PEC, inclusive a que foi recém aprovada pelo Senado, se a considerar inconstitucional.
A avaliação no governo é que apenas os bolsonaristas ganham com o conflito entre Senado e Supremo. A ordem por enquanto é “observar de uma distância segura”. Mas, se houver ameaça de escalada, o governo deve agir como pacificador e, se necessário, incluir o próprio Lula no trabalho.