No breu das tocas

A SABATINA de Eduardo Bolsonaro no Senado será secreta.

O público votante e o contribuinte pagante só irão saber das qualificações do embaixador filho do presidente depois do irreversível fato consumado.

Os crimes hediondos também são cometidos no breu das tocas, diante do silêncio  dos inocentes, com os requintes da perversidade dos delinquentes.

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Woodstock – 50 anos

© Burk Uzzle

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Trump, suas pós-verdades e seus discípulos

Bolsonaro, feliz igual a um pinto no lixo, mas na Casa Branca ao lado do  grande ídolo. © Alan Santos|PR

O jornal americano Washington Post vem fazendo uma checagem periódica das falas e mensagens nas redes sociais do presidente Donald Trump e com isso chegou a um resultado impressionante. O mundo inteiro sabe que Trump é um mentiroso, sendo ele um aplicado explorador da chamada “pós-verdade”, mas mesmo assim é de tomar um susto quando os números são revelados na sua inteireza, como fez o Washington Post.

Até os primeiros dias deste mês, conforme descobriu o jornal americano em seu “fat checker”, o presidente Trump havia realizado 12.019 afirmações incertas. A avaliação do material foi até o dia 5 de agosto, o que completa 928 dias no cargo. Isso significa que Trump falseou dados da realidade uma média de 13 vezes por dia. Isto configura o que eu já escrevi, que nem se pode mais chamar de “pós-verdade” o que vem sendo feito na política, pois apagou-se qualquer verdade anterior. É a mentira em cima da mentira, o que seria melhor chamar de “pós-mentira”.

Mas o fato é que temos um governo altamente poderoso que vem sendo movido por um manipulador sem escrúpulos. Na política, esta mandracaria sequer é nova. O sistema comunista, que teve início na Rússia a partir de 1917, estabeleceu este procedimento como um método de manutenção do poder e do ataque aos adversários. É verdade que o capitalismo sempre teve também disso, mas nunca o equilíbrio de forças tendeu de tal modo para o uso abusivo da mentira, como acontece hoje.

E a equação da pós-verdade de Lênin, Trotsky e Stalin continha também a eliminação física do inimigo e podia inclusive fazer dos próprios companheiros este alvo, como Trotsky descobriu um pouco adiante. O fascismo também fez uso dessa manipulação que embaralha a mente das massas. E o nazismo se fez a partir de mentiras, a começar da construção falsa de um inimigo fenomenal na figura do judeu, um fake news histórico que acabou no Holocausto.

O que tem de novo nesta manipulação é a facilidade criada pela tecnologia cibernética, na multiplicação da mentira e da fraude. E que ninguém acredite, por favor, que este meio permite que qualquer um transforme o mundo a partir de seu celular. A manipulação exige estrutura e dinheiro, contando também com bases materiais que incluem a manutenção de um clima ameaçador, sendo obrigatório que a inverdade ecoe e seja repassada por militares, políticos, advogados, jornalistas e também pelos figurões do Judiciário.

Isso não pode sair da casa de um cidadão comum porque nela falta uma “caneta bic” capaz de distribuir dinheiro e poder. E chegamos até o fã mais poderoso de Trump no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro, que segue à risca as lições do mestre, fazendo o serviço de forma meio tosca e evidentemente com menos aparato técnico e político que seu ídolo político americano, mas perseguindo o objetivo comum de ter mais e mais poder. Se for feita uma checagem do que saiu até agora da boca de Bolsonaro e das suas mensagens nas redes sociais, vai-se chegar a números altos de manipulação e mentira. Acho até difícil encontrar algum trigo dentre tanto joio.

A receita é a mesma de Trump e o entusiasmo na sua aplicação por Bolsonaro vem da sua crença e do respeito do pessoal de seu entorno à trajetória do presidente americano. Eles acreditam fanaticamente nessa desconstrução contínua. O sucesso da campanha de Trump, com a surpreendente eleição para presidente dos Estados Unidos, estimulou esta ideia política do eterno embaralhamento da realidade. O que esse método evidentemente não contempla são resultados de qualidade no governo de um país, como os brasileiros sentem na própria pele, com a economia atolada numa crise desesperadora e sem rumo algum, enquanto o Brasil vai se aguentando como pode, quase naufragando em meio a tanta mentira e confusão.

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Todo o poder, em nome de Jesus

Existe um poder acima do poder? A pergunta tem sido feita por muita gente, ao longo do tempo, sem uma resposta convincente. Faltam provas consistentes e o assunto logo passa a fazer parte da teoria da conspiração.

A minissérie em cinco capítulo “The Family – Democracia Ameaçada” (no original, “The Family: The Secret Fundamentalism at the Heart of American Power”), presente no atual cardápio de ofertas da Netflix, no entanto, se propõe a responder a dúvida e esclarecer a questão. Trata-se de um documentário que mistura filmagens de reconstituição com os depoimentos de pessoas da vida real. Do elenco principal, pelo menos um nome é publicamente conhecido: Jeff Sharlet, Doug Coe, Donald Trump e Jesse Moss.

Inspirada em dois livros de Jeff Sharlet, que é também o principal narrador da denúncia, a minissérie revela a existência de uma organização cristã fundamentalista secreta, que opera nos bastidores do poder em Washington e se compõe de figurões da política e vida administrativa norte-americanas (sejam republicanos ou democratas). Agindo em nome de Jesus, tem por objetivo a manutenção do poder e a sua expansão mundo afora. Para tanto, têm um único mandamento: “Jesus plus nothing” (ou “Jesus e nada mais”). São pessoas “invisíveis”, que detestam a notoriedade, mas estão sempre presentes com seus ensinamentos doutrinários. E, embora a religião seja o elo entre a ação desenvolvida e o objetivo pretendido, desprezam os ditames bíblicos, extraindo do livro sagrado apenas a parte que lhes interessa. Jesus é a figura central de todo o trabalho, mas com a nova roupagem que lhe foi dada. Ele não esteve aqui para pregar o amor aos pobres e desvalidos, mas aos poderosos, que devem conduzir a patuleia.

Liderado, até bem pouco, por Doug Coe, “o homem mais poderoso de Washington, do qual jamais se ouviu falar”, o grupo existe há décadas e priva da intimidade de todos os ocupantes da Casa Branca, desde Eisenhower, passando pelos democratas Kennedy, Carter, Clinton e Obama. Hoje, é unha e carne com Donald Trump. Todos foram ou são presença obrigatória no National Player Breakfast, tradicional reunião anual, para a qual ser convidado é um privilégio como poucos.

O viés ideológico, aparentemente acima do político, realça os valores morais e cristãos, procurando higienizá-los e cuidando de estendê-los além das fronteiras norte-americanas. Vladimir Putin, da Rússia, já teria sido cooptado, assim como algumas lideranças da África, da Índia e de países árabes.

Segundo o próprio denunciante, Jeff Sharlet, “ou este é o grupo mais ingênuo do qual já ouvi falar ou é o maior cínico de todos”.

Se o leitor ainda não assistiu à série deve fazê-lo e tirar as suas próprias conclusões. Talvez aí até entenda um pouco mais a conduta do desatinado Jair Messias Bolsonaro, a quem boa parte dos brasileiros deu a presidência do Brasil. Se fosse membro da “Família”, ele se sentiria em casa.

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Hoje!

© Gustavo Rayel Jr.

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Eduardo Bolsonaro, o embaixador da corte do paizão presidente

Até que enfim um líder bolsonarista deu uma explicação detalhada para justificar a indicação de Eduardo Bolsonaro pelo pai presidente para a embaixada do Brasil nos Estados Unidos. Foi o presidente do PSL, que disse o seguinte: “A relação de embaixador é uma relação muito de confiança e apreço. Passando isso para a Idade Média, geralmente os reis entregavam suas filhas, seus filhos”.

Ah, bom. Mais interessante ainda foi o exemplo dado por Bivar. Ele comparou o caso da indicação do filho de Bolsonaro com o casamento entre Catarina de Aragão e Henrique VIII, rei da Inglaterra. O presidente do PSL quer parecer erudito. Parece coisa de leitor do Wikipédia, embora seja mais provável que essa conversa venha da série da Netflix que explora este período Tudor.

Vejam sua explicação mais detalhada: “Catarina de Aragão era filha do rei Filipe, foi casada com Henrique VIII para fazer uma aproximação entre Espanha e Inglaterra. Isso faz parte, é um contexto. Antropologicamente nós somos os mesmos, do mundo da pedra até hoje, então essa sinalização do Brasil em relação aos Estados Unidos é uma relação de muita proximidade”.

Esses fatos interpretados pelo presidente do PSL de forma singular ocorreram no século 16. Ele não conta que logo Henrique VIII quis dar um chega-pra-lá em Catarina, que não lhe dava um filho varão para herdeiro. Mas não teve acordo com Roma. A anulação do casamento não foi permitida pelo papa Clemente VII. O conflito do rei com Igreja Católica deu origem à Igreja Anglicana, criada para ele poder casar com Ana Bolena, mais famosa hoje em dia que Catarina de Aragão, mas que também se deu mal com o maridão. Foi executada sob acusação de adultério. O rei conseguiu o divórcio criando sua própria igreja, mas não teve felicidade no casamento. Casou com seis mulheres, mandou matar duas delas.

Se tivesse interesse, Bivar poderia ter usado os outros casamentos para justificar a indicação do filho por seu chefe Bolsonaro. Não houve nenhum sem implicação política. Seria de bom tom deixar de lado o de Ana Bolena e da outra falecida, claro, pois tendo sido mortas a mando do marido fica delicado encaixar no tema da embaixada americana. Acredito que também não caberia usar as amantes do rei inglês para exemplificar, nem falar de sua sanha assassina, que fez alguns historiadores o terem como um psicopata.

Intrigas, traições, cabeças rolando, teve até fake news naquele tempo, enfim muita coisa parecida com a corte bolsonarista. A época escolhida por Bivar para posar de erudito serve para variadas leituras, encaixando-se até nos aspectos religiosos do bolsonarismo. É o período da Reforma Protestante, o que pode servir talvez para uma inflexão na intensa relação político-religiosa atual de Bolsonaro com a bancada evangélica. Mas vamos esperar que o próprio presidente do PSL desenvolva sua espantosa e muito interessante explicação para o ato de nepotismo de Bolsonaro. Agora, com Henrique VIII no meio, o assunto pode render ainda mais.

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Fezes na cabeça

Bolsonaro estava ficando repetitivo, só pensando em cocô. Mas isso agora pode mudar

Andei pensando em demitir Bolsonaro desta coluna. O papel em que ela é impressa não tem a gramatura necessária para absorver as lambanças que lhe saem pela boca. Além disso, o jornal é um objeto que entra nas casas de família e costuma ser lido ao café da manhã. Não pega bem ficar citando um elemento que, depois de recomendar lavar o pênis com água e sabão, como fez há tempos, acaba de sugerir que se faça cocô dia sim, dia não. Como Bolsonaro só fala para seus eleitores, esta deve ser a ideia que ele faz deles —gente que não sabe se cuidar direito.

É preciso também considerar as crianças. Um jornal pode ser distraidamente deixado aberto, em cima da mesa, ao alcance delas —e quem pode prever as consequências da exposição de uma frase de Bolsonaro a uma criança? Você dirá que ele está à solta na televisão e as crianças podem vê-lo sem querer. É verdade, mas, nesse caso, cabe aos pais retirá-las da sala quando farejarem que ele vai aparecer.

É uma prerrogativa dos colunistas escolher sobre quem desejam escrever. Seja como for, o critério deve ser sempre jornalístico. E Bolsonaro há muito deixou de oferecer surpresa. Pode-se apostar que, todo dia, irá disparar suas barbaridades, mas contra os alvos de sempre: a Amazônia, as reservas indígenas, os direitos humanos, o desarmamento, a imprensa. E está ficando repetitivo —depois do cocô dia sim, dia não, veio agora com o cocô petrificado. Fezes não saem de sua mente. Já me perguntei: por que ele não faz algo realmente radical e tira as calças pela cabeça na frente de um general?

Mas, agora, podemos ter novidades. Em nome de um nacionalismo ardiloso e velhaco, Bolsonaro começou a insultar certos países estrangeiros. Uma coisa é bater numa árvore —a árvore não bate de volta. Outra coisa é falar grosso com a Europa.

Principalmente porque a resposta desses países é o talão de cheques.

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Playboy – Anos 80

198804_Eloise_Broady_371988|Eloise Broady|Playboy Centerfold

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12 de fevereiro|2011

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Vazio

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Você não é tudo isso

‘O outro não aguentou o quanto eu sou autêntico, bem-sucedido e tenho personalidade’

Contratei um roteirista. No começo, ele trouxe várias ideias legais e parecia empenhado, mas, em menos de 15 dias, começou a dar defeito.

Na entrevista, eu tinha deixado bem clara a minha preguiça em relação aos típicos “millennials superangustiados de família com dinheiro”.

O tipo que ainda não se encontrou na vida com mais de 30 anos e que, ao ser confrontado com alguma responsabilidade ou incumbência mais chatinha, responde pérolas (aristocráticas disfarçadas de aristotélicas) como: “Acho que minha verdade não está nesse trabalho”; ou ainda: “Desculpe, achei que gostava de comédia, mas vou voltar para as minhas traduções de haicai para o russo”.

Apesar de ter nascido na década de 1970 e de não ter família rica, eu também fui bastante mimada e demorei a ganhar algum dinheiro. Eu também trocava de emprego a cada dois meses, porque aquelas pessoas e aquele lugar e aquele serviço não me serviam.

Era tão doloroso encarar que eu que não prestava para nada e tão mais fácil sair por cima e menosprezar todo mundo! Mas, pouco antes dos 30 anos, eu resolvi parar com essa palhaçada e então, por isso, a minha profunda fadiga com quem, já bastante adulto, se comporta como um poeta tuberculoso do século 19 a cada chance de ter um emprego real e não um “trabalho sonhado”.

Eu tenho emprego e tenho trabalho. Eu posso bancar meus devaneios pouco monetizados, pois sou uma filhinha de papai de mim mesma. Eu tenho, sobretudo, bode de quem busca “o trabalho perfeito” usando o dinheiro do emprego imperfeito de pais ou avós batalhadores.

Sorry, não vem cagar regra pra mim com esse papinho de “a minha verdade, a minha arte, a minha angústia, a minha pós em proxenetas do romantismo inglês”. Prefiro o coxinha honesto que pega a grana da família e vira influencer de hotel de luxo ao intelectual riquinho blasé que nunca vai trabalhar porque não precisa, mas chama o emprego dos outros de “hmmm, não sei, não é muito a minha”. Vai pagar o plano de saúde da família inteira depois me liga.

A mesma impotência camuflada por arrogância acomete aqueles solteiros chatos, egoístas, que não deixam ninguém falar, os “automonotemáticos” que, ao levar um pé na bunda, vêm com o clássico papinho de “o outro não aguentou o quanto eu sou autêntico, bem-sucedido e tenho personalidade”.

Talvez o outro não tenha aguentado o quanto você é casado com você mesmo e prefira alguém livre. E aqui, como me é de costume, faço uma crítica a mim. Foram mais de 20 anos de vida erótica por esse Brasil, culpando todos os moços por não aguentarem essa mulher incrível.

Coitada! Se eu sou insuportável agora, depois de doses cavalares de terapia e de 48 horas com contração uterina na tentativa de parir como mandava a professora do curso humanizado, fico imaginando a vaca que eu era quando prolonguei meus 16 anos por mais 16 anos.

Se eu tivesse como mandar um WhatsApp do túnel do tempo para a Tatinha de outrora, diria: “Aff, você não é tudo isso!”.

Por isso, se você passou dos 30 e é tão especial, sensível, angustiado e artista que nenhum emprego ou pessoa lhe serve, pensar que você não é tudo isso talvez resolva parte dos seus problemas; porém, sem dúvida, abre as portas para outros muito maiores, os quais você, mesmo sendo um idiota, sabiamente dá um jeito de evitar.

Publicado em Tati Bernardi - Folha de São Paulo | Deixar um comentário
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Bolsonaro, o erro insuportável

Tem momentos em que fica difícil saber se Jair Bolsonaro se faz de idiota para fugir do aprofundamento de certos assuntos ou de fato não tem capacidade de compreensão. Em evento na Fundação Lemann em São Paulo, Rodrigo Maia disse que Jair Bolsonaro é “produto de nossos erros”.

A crítica é pesada e típica de quem já não tem mais paciência de suportar idiotices e desaforos, sentimento que aliás vem se generalizando. Tirando uma parcela restrita ainda que muito barulhenta de fanáticos, quem é que pode agüentar tanta besteira? Mais adiante, Bolsonaro foi questionado sobre o que Rodrigo Maia disse dele e fez que não entendeu. Ou não conseguiu mesmo compreender a fala do presidente da Câmara. Alguém que não seja sem noção veria logo que foi uma critica pesada.

Vejam o que Bolsonaro respondeu: “No meu entender, não foi uma crítica pessoal para mim. Eu acho que o Rodrigo Maia… Parabéns! Se é que ele falou isso mesmo. Olha só, mudou, realmente, de esquerda para centro-direita ou direita o governo. Então, o erro não é dele, é da esquerda que estava no poder”.

Claro que seus seguidores verão na resposta uma atitude de grande esperteza. Para esse pessoal, Bolsonaro sempre leva a melhor, o que não e verdade, conforme demonstra essa forma do presidente da Câmara se referir ao presidente da República. Como eu disse, a declaração é significativa de um país que está de saco cheio desse presidente totalmente desqualificado. O sujeito é despreparado até para as relações mais simples de um governante.

Não se sabe ainda como dispensar alguém tão problemático. Em qualquer atividade mais simples, Bolsonaro já teria sido colocado para fora ou seria ignorado, como acontecia com ele na Câmara, quando nenhum colega tinha relação próxima com ele. Porém, ironicamente no cargo mais importante da República é mais difícil se livrar o estorvo.

Mas o fato é que já existe uma consciência coletiva de que com ele não dá. Enquanto não descobre um jeito de mandá-lo para casa, a sociedade civil vai suportando a chateação, pensando como evitar o desastre que alguém tão deficiente tudo pode ser para o futuro do país. Democracia tem disso. E até encontrar uma maneira de dar um chega-pra-lá em Bolsonaro, para a maioria dos brasileiros ele já está devidamente colocado como produto de um erro brutal, que precisa ser corrigido o quanto antes.

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5 de novembro|2006 

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