Poluicéia Desvairada!

este-swainAí, Solda, quem sabe não tira peso do teu ombro? (Bom Retiro, centro velho) © Lee Swain

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Pequeno glossário útil

Para entender certas expressões que têm se aplicado a Bolsonaro

Nas últimas semanas, certas expressões do passado foram usadas para definir as insanidades diárias de Jair Bolsonaro. Algumas, muito populares em seu tempo, podem necessitar de explicação para os leitores de hoje. Exemplos:

“Bolsonaro está transformando o Brasil num grande Febeapá.” Febeapá era a sigla de Festival de Besteira que Assola o País, instituição criada pelo colunista Stanislaw Ponte Preta, em 1964. Referia-se aos militares da ditadura, que mandaram recolher nas livrarias o romance “A Capital”, de Eça de Queirós, pensando que era o “O Capital”, de Karl Marx, e proibiram o Balé Bolshoi de se apresentar no Teatro Municipal por ser russo, donde comunista. Mas Bolsonaro não fará isto, porque nunca leu um livro e não sabe o que é o Balé Bolshoi.

“Bolsonaro é um Napoleão de hospício.” O Napoleão de hospício foi criado por Nelson Rodrigues e, segundo Nelson, era o verdadeiro Napoleão —porque nunca teria um Waterloo. Mas Bolsonaro terá o seu Waterloo. Não demora a fazer algo realmente tão grave, comprometendo a estabilidade do país, que terão de pedir a camisa-de-força.

“Bolsonaro governa como se estivesse na Gaiola de Ouro.” A Gaiola de Ouro é o velho apelido da Câmara dos Vereadores do Rio, famosa pelos atos que Bolsonaro diz combater. Em 1987, seus 39 felizes vereadores admitiram 485 servidores sem concurso, para lhes servir café e abaná-los, e, em 1988, pode crer, nada menos que outros 10 mil. Bolsonaro fez parte dela, como vereador, de 1989 a 1991.

Certamente foi lá a sua escola para que, segundo o jornal O Globo, dos 286 assessores nomeados por ele e os filhos nos últimos 28 anos em seus mandatos, 102 fossem pais, mães, irmãos, avós, tios, primos, maridos, mulheres, ex-mulheres, sogros, genros, noras, cunhados e enteadas uns dos outros. Por que não? É a família acima de tudo, você sabe. Principalmente as dos amigos.

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Playboy – Anos 70

1971_03_Cynthia_Hall_Playboy_Centerfold1971|Cynthia Hall. Playboy Centerfold

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Fale mais, Bolsonaro

O peixe e o falastrão quase sempre morrem pela boca

Bolsonaro disse que não vai mudar seu jeito. Ele está certo. Tem que continuar desse jeitinho, tão “espontâneo”, sem filtro, que seus eleitores admiram. Apoio total para que diga tudo o que pensa. Fale mais, presidente. Fale tudo o que vossa excelência, ops, pensa. Faça piada com pinto de japonês, chame nordestino de paraíba, diga que não tem fome no Brasil, minimize a questão do trabalho infantil, ameace jornalista de pegar cana.

Diga que não houve ditadura, que jornalista torturada não foi torturada. Insinue que sabe o que aconteceu com desaparecido político. Chame de balela documentos oficiais sobre os mortos do regime. Diga que o nazismo é de esquerda. E que o Exército não matou ninguém, afinal, o que são 80 tiros?

Diga que pode perdoar o Holocausto, que vai fechar a Ancine, que não pode filme com prostituta ou propaganda com transexual. Proíba as palavras “lacrou” e “morri” em peças do governo. Diga mais, mito, diga que vai privilegiar o filhão com uma embaixada e que vai mandar a família passear com helicóptero da FAB.

Fale mais, sincerão. Diga que o IBGE não sabe nada sobre desemprego, que a Fiocruz não tem dados confiáveis sobre drogas, que o Inpe mente sobre o desmatamento, que o Brasil é exemplo para o mundo em preservação ambiental, o país que menos usa agrotóxico.

Fale mais, todos os dias, sem falhar nenhum, para que seja de conhecimento geral, para que não nos esqueçamos nem por um único dia o autocrata, ignóbil, sem empatia, o ser obtuso que desgoverna este país. Fale mais, que tá pouco. Fale mais porque o peixe e o falastrão quase sempre morrem pela boca.

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Filho de algo

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA em entrevista ao canal de Leda Nagle, no You Tube. Falava da nomeação do embaixador nos EUA. A lógica tosca pode levar à conclusão de que o presidente do Brasil só não quer um candidato gerado e nascido em tanque, sem pai nem mãe oficiais.

O DISCURSO PRIMÁRIO do presidente prepara saída honrosa para a rejeição de seu filho pelo Senado. Trabalha para preservar o filho na honra de ser “filho de alguém”. Filho de alguém é o fidalgo, o ‘filho de algo’ dos tempos da monarquia. Bolsonaro quer isso, sua monarquia.

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Vale a pena ver de novo

MungiuMungiuPalma de Ouro em Cannes de 2007,  confirma excelência do cinema romeno atual. 4 Luni, 3 Saptamini Si 2 Zile, Romênia, 2007. 113. Drama. Direção: Cristian Mungiu. Roteiro: Cristian Mungiu. Elenco: Anamaria Marinca, Laura Vasiliu, Vlad Ivanov, Alexandru Potocean, Ion Sapdaru.

Há pelo menos três anos o cinema romeno vem ganhando espaço internacionalmente – cuja maior vitrine é o festival francês de Cannes. Em 2005, Cristi Puiu levou o Un Certain Regard por A Morte do Senhor Lazarescu. Corneliu Porumboiu ganhou o Camera D’Or (para cineastas estreantes) em 2006 por A leste de Bucareste. Essa nova geração de cineastas alcançou o reconhecimento máximo quando 4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias (4 Luni, 3 Saptamini Si 2 Zile), de Cristian Mungiu, levou a Palma de Ouro no ano passado.

Senhor Lazarescu e A Leste de Bucareste, assim como outros exemplares do cinema local, como California Dreamin’ e Como Festejei o Fim do Mundo, são comédias com toques de drama histórico. Nestes filmes, é por meio do riso que os romenos aliviam as suas dores. Já o filme de Mungiu é um drama pesado, pesadíssimo por vezes. Há um único momento de humor, negro, que envolve uma refeição de fígado, carne de porco e cérebro empanado, mas se eu explicar a piada estrago o filme.

4 Meses… não vale, portanto, como síntese dessa onda romena, mas vale como modelo da excelência do cinema romeno produzido para rondar os festivais. Mungiu sabe o que fazer com a sua câmera sempre à mão em planos longos. E ele começa colocando-a, digamos, a meio mastro. O lendário Howard Hawks ficou conhecido como o cineasta que dignifica o homem porque fazia questão de enquadrar os seus atores à altura dos olhos. Mungiu, por sua vez, frequentemente parece filmar sentado. Mais exatamente, sentado à mesa, altura média em que sua câmera se posiciona em várias cenas de 4 Meses…. A sua Romênia, na metonímia implícita nessas imagem, é um grande balcão de negociações.

Transcorrem os anos do comunismo. Como em todo país do Leste Europeu, conseguir bens de consumo, mesmo os básicos, é praticamente impossível pelas vias oficiais. Cigarros ou anticoncepcionais, só contrabandeados. A trama acompanha duas estudantes. Gabriela (Laura Vasiliu) surge em cena angustiada, como quem aguarda um compromisso importante. Otilia (Anamaria Marinca), sua companheira de quarto na república da faculdade, ao contrário, é inquieta, segura. O drama começa quando descobrimos por que Gabriela está tão aflita e, principalmente, quando descobrirmos o que significa o título do filme.

É bastante complicado seguir com este análise sem revelar pontos-chaves da trama. O que dá pra dizer é que Mungiu adere ao drama sem exagerar na dramaticidade. Suas personagens exprimem sentimentos como pessoas de verdade, sufocando-os em silêncio. O longo plano em que a câmera, sobre uma mesa farta de jantar, registra o mal-estar mudo de Otilia diante dos parentes de seu namorado é emblema dessa secura narrativa, uma secura sem close-ups e sem trilha sonora.

Secura não quer dizer, porém, ausência de ponto de vista. A certa altura, Mungiu soma ao relato uma questão de ordem moral (uma questão que no dia-a-dia vemos mais associada com dogmas religiosos, mas que vai além disso), e o filme dá a impressão de assumir um olhar intransigente contra as duas garotas. Mas seria contra as garotas ou contra a Romênia comunista? Sabendo que o contexto histórico está o tempo inteiro cutucando as personagens, e que elas são irremediavelmente sufocadas por esse contexto, seria Mungiu um moralista?

É uma pergunta a se retornar adiante, mesmo porque 4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias é o tipo de filme que não se esgota com o fim da sessão.

Marcelo Hessel

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Zé da Silva

Viu a cabeleira armada da madame. De longe. Achou que parecia algodão doce, só que preto. Foi chegando perto. O perfume emanado o inebriou. De algodão a coisa ficou virou nuvem. Foi ali que entrou – e se perdeu. Nas memórias misturadas. Porque ele um dia também foi cabeludo. Estava no barco que atracou em Alcântara, Maranhão, e, alucinado pelo lugar, pulou para um terreno que não era terra firme. Se enterrou até a cintura na lama. Mais preta do que o cabelo da madame.

Uma força-tarefa o tirou dali. Mas não havia água naquele lugar onde as ruínas de um passado de glória iluminaram a imaginação. A lama secou – e isso contrastava com o cabelo que descia um palmo abaixo do meio das costas. Loiro. Olhos verdes acastanhados. Ele ria. Dormiu num casarão abandonado. Sleeping bag. Muito longe da base de lançamento de foguetes. Viajou nas estrelas. Não precisava fumar um. No dia seguinte jogou bola com os meninos do lugar. Estava Pelé. Fazia tudo que vinha de não sabe onde – logo ele, um perna-de-pau total. Foi a lama?

Foi a nuvem no cabeça da madame que ele iria conhecer muitos e muitos anos depois? O campinho ficava em frente ao que foi uma maravilhosa igreja. Teve uma hora que, ao matar a bola no peito ,viu o brilho de um sino que não existia e um olhar ao lado dele. Lá em cima. O som veio. Ele voltou. A madame ainda estava lá e o sorriso dela tinha mil e duzentos dentes.

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Playboy – Anos 60

196305_Sharon_Cintron_171963|Sharon Cintron. Playboy Centerfold

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Mural da História

17 de novembro|2010 

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Mural da História

dia-do-trabalho1º de maio|2010 

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Não regenera

O PRESIDENTE JAIR BOLSONARO reage à resistência pela nomeação do filho Eduardo a embaixador nos EUA. (Tem mais 102 que ele e filhos nomearam em 28 anos de mandatos legislativos.) Não é mania, é coisa brasileira, da sabedoria popular, aquilo de “quem sai aos seus não degenera”. Ou regenera, na família Bolsonaro.

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Marina Solda

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A intolerância e o racismo religioso

Recentemente, em Curitiba, dois centros de Umbanda foram, criminosamente, incendiados. Algo jamais visto na recente história brasileira. Curitiba e Salvador são os principais alvos, em face do grande número de adeptos das religiões brasileiras.

Alastram-se no Brasil casos de intolerância e racismo religioso contra a Umbanda, o Candomblé, o Espiritismo e a Igreja Católica. O famoso padre Marcelo Rossi sofreu atentado que poderia ter-lhe custado a vida, em 14 de julho de 2019.

Alguns segmentos intitulam-se de “os novos evangélicos” que pregam, abertamente, a propagação da intolerância e o combate contra as religiões que cultuam imagens, espíritos e qualquer outra forma de venerar o divino, diferente deles próprios. É uma face recente da pregação do ódio, da intolerância, do fanatismo e do racismo religioso.

Afirmam, vez por outra, que ninguém presta, salvo os praticantes das suas seitas que pregam o enriquecimento pela adoração de Deus e claro, a obrigatória contribuição financeira e patrimonial aos seus representantes e a intolerância. O Estado deixa de lhes cobrar impostos e uma forte bancada congressual avança com privilégios e favores legais.

Tudo dentro da lei? Evidente que não.

A distribuição de concessões de emissoras de rádios e redes de televisões, incentivada pelas crescentes bancadas político-religiosas no Congresso Nacional, nas Assembleias Estaduais e das Câmaras Municipais e prefeituras constroem juntas, o novo Estado Teocrático Brasileiro.

A liberdade religiosa e a liberdade de pensamento estão concretamente ameaçadas. Um Presidente que se elegeu com o apoio desses setores religiosos prega abertamente o ódio, por meio da pena de morte, do apoio à tortura e os desaparecimentos ocorridos nos governos ditatoriais recentes, a aberta omissão quanto à destruição da Amazônia, da previdência, ao extermínio dos índios, à venda das estatais super lucrativas, Embraer, Eletrobrás, Petrobrás, Caixa e Banco do Brasil, e das riquezas brasileiras, pré sal e jazidas minerais, tudo com as benções desses grupos que se assenhoraram dos poderes e da mídia no Brasil.

Em resumo, caminhamos, rapidamente, para o totalitarismo político e religioso e a gravíssima expansão das práticas de intolerância e racismo religioso, com flagrantes preconceitos de toda ordem, amplificados pela divulgação radiofônica, televisiva e das mídias sociais.

A disseminação do ódio contra as religiões, contudo, não é nova na história.

Aconteceu na perseguição dos Imperadores Romanos contra os cristãos que eram atirados às feras e queimados. Ocorreu na Idade Média, perseguindo médiuns e na santa inquisição que se utilizou de sofisticados instrumentos de tortura contra hereges. O nazismo que perseguiu ciganos, judeus e tantos outros grupos em campos de concentração. O fascismo italiano e o stalinismo, todos eles assassinaram milhões de pessoas inocentes que ousaram pensar diferente do estabelecido.

Desde o Brasil Colônia as religiões indígenas e africanas foram perseguidas, o politeísmo devia ser extinto em prol do monoteísmo e da religião única. Com a Proclamação da República surgiu no Brasil o direito à liberdade religiosa, por influência das Revoluções Francesa e Americana.

Recentemente no Brasil, nos séculos XX e XXI, por intolerância religiosa, prenderam o extraordinário médium Zé Arigó, chegaram a importunar o médium Dr. Edson Queiroz, o médium Valentim, o inesquecível Chico Xavier, o gigante Divaldo Franco, e ainda perseguem benzedeiras, Mães e Pais de Santo, praticantes do Espiritismo, da Umbanda brasileira, as nações do Candomblé e a Igreja Católica com a quebra de imagens, queima de templos, pichações, tentativas de homicídios e lesões corporais, perseguições a irmandades e atos de intolerância nas redes e mídias sociais de amplo alcance.

O fanatismo religioso está se alastrando em milhares de lares brasileiros, em consequência também da precarização da Educação no Brasil, o nível escolar dos brasileiros está cada vez menor diante das carências na educação pública e privada, não se ensina mais a pensar, mas somente a repetir conteúdos, sem reflexão.

O racismo religioso zomba dos Pretos Velhos, dos Caboclos, das linhas de cura do Oriente, e todas as entidades consideradas sagradas para a Umbanda. Dos Orixás do Candomblé. O sagrado Buda, Shiva, e outras entidades orientais estão na mesma senda. Muçulmanos, Judeus e Árabes correm idênticos riscos, pois afrontam o pensamento único das novas corporações financeiro-religiosas que, rapidamente, se assenhoram dos meios de comunicação, da mídia e da política. Caminham para os tribunais, em recente declaração do atual presidente, que dentre suas afirmações rotineiramente catastróficas, disse que escolherá um ministro “terrivelmente evangélico” para o Supremo Tribunal Federal. Equivaleria se falasse terrivelmente católico, espírita ou ateu.

Nossos irmãos do Nordeste, do Norte, da América Latina também sofrem idênticos preconceitos de origem, de tonalidade de pele, do sotaque e da origem geográfica, nem se cogite dos pobres, dos idosos, dos homossexuais e das mulheres que sofrem preconceitos de toda ordem, numa sociedade cada vez mais machista e excludente.

Um Brasil em franca desagregação, sem que tenhamos autoridades que tragam paz, justiça e união neste cenário deletério.

Não são todos, é verdade, mas jamais se viu no Brasil tamanho preconceito que encobre um racismo estrutural atual proveniente, dos quase quatro séculos de escravidão no país.

A pregação da intolerância e do racismo religioso e a ideia do pensamento religioso único não podem ser admitidas no Brasil, pois a liberdade religiosa e de pensamento são direitos fundamentais em nossa Constituição.

Recentes episódios de grupos criminosos do tráfico, convertidos em “novos evangélicos”, nas comunidades carentes cariocas, expulsaram e assassinaram Pais e Mães de Santo. Este fato demonstra a onda de intolerância que se espalha pelo Brasil.

Infelizmente, as corporações Policiais, os Ministérios Públicos das esferas estaduais e federal, o Poder Judiciário, ainda não atentaram para esta progressiva e grave violência, há omissão, frouxidão e brandura nas penas imputadas. Resultado: dia-a-dia se avolumam os preconceitos contra os praticantes das religiões brasileiras.

Com efeito, o Estado deve zelar e fazer valer a liberdade religiosa, proibindo a disseminação da intolerância religiosa promovida por estes grupos, utilizando-se desde prisões com a abertura de processos criminais, a cassação das concessões de rádios e de televisão e a dissolução compulsória de agremiações intolerantes.

A liberdade de culto e de crença é um valor caro ao Brasil e ao mundo, não podemos retornar à Idade Média e a esta nova inquisição, na qual não prevalece o amor e o respeito ao próximo.

A verdade é que os evangélicos, os neopentencostais ou sejam quais forem os praticantes de quaisquer religiões, todos são irmãos e devem buscar o amor e a paz.

Lembremos da Carta da Terra, assinalada por Leonardo Boff, que prevê o dever dos estados de promover uma cultura de tolerância, da não violência e da paz.

Com efeito, a liberdade de expressão não dá direito de insultar a fé do próximo, segundo as sábias palavras do Papa Francisco. Somos todos irmãos e devemos cultuar a prática do amor ao próximo, fora deste quadrante, não há religião.

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