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Alguém de olho ou na escuta
É o fim do sigilo e da privacidade — exceto para trambiques e propinas
Uma amiga minha foi flagrada outro dia aos beijos com uma famosa cantora no elevador de seu prédio. Os porteiros viram a cena pelo monitor, os vizinhos ficaram sabendo e houve certo tititi —não pelos beijos, mas por serem com a famosa cantora. E se você acha que, por levar uma vida opaca e neutra, está a salvo de ter sua intimidade exposta, engana-se. As câmeras do seu prédio registram quando, sozinho no elevador ou saindo do carro na garagem, você espirra, se coça ou tira ouro do nariz. A poucos metros dali, há um porteiro vendo tudo, numa tela cheia de telinhas.
As câmeras nos seguem pelas calçadas, suspensas nos postes e portões. Mesmo quando cochichamos com um amigo em qualquer lugar, pode haver alguém lendo nossos lábios. E, no futebol, não é mais possível dar um discreto toco no adversário ou fazer de conta que a bola bateu na nossa mão —o VAR, esse monstro de mil olhos, avisa logo o juiz.
Uma consulta ao Google sobre o assunto mais bobo deflagra uma operação digital, em que todos os nossos gostos pessoais se tornam do conhecimento da Amazon, e esta começa a nos bombardear com anúncios. Enfim, não há mais sigilo ou privacidade.
Nem os bebês estão a salvo. Um tradicional fabricante de fraldas inventou um sistema em que um sensor inserido nelas avisa quando eles fazem xixi ou cocô, e manda um alerta aos pais através de um aplicativo. Outra empresa criou chupetas que avisam a hora de botar o garoto para mamar. E ainda outra oferece um aparelho para tapear o bebê reproduzindo a voz de sua mãe.
E, naturalmente, todas as nossas conversas, por telefone, email e celular, legais ou ilegais, estão sendo escutadas, gravadas e hackeadas, e, um dia, serão usadas contra nós. Exceto as que envolverem trambiques, propinas e cabeludas movimentações financeiras. Estas estão a salvo de investigação —a não ser que autorizada pelo ministro Toffoli.
Publicado em Rui Castro - Folha de São Paulo
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Pra lançar um livro, todo escritor tem que entrar na arena com os leões do mercado editorial brasileiro. Disputa ferrenha, não está fácil ter algo publicado, em virtude da crise. Amigo de Toninho Vaz, fizemos muitas coisas juntos – a capa da biografia de Torquato Neto, Pra Mim Chega, Editora Nossa Cultura, 2013, é uma delas. Esta capa (à esquerda) da biografia do Zé Rodrix foi feita enquanto havia negociações com editoras. Acabei dançando. Mande bala, Toninho Vaz!
Quem brilha mais?
Adivinhe o que brilha mais, o assoalho da mamãe ou o sapato do papai?
ERA A PROPAGANDA da cera de madeira e da pomada de sapatos, anos 1970. Resposta óbvia: os dois brilhavam igual, pois produzidos pela mesma empresa. Hoje cabe a pergunta-em-paródia: adivinhe o que brilha mais, a patuscada de Sergio Moro ou a mancada de Manuela D’Ávila?
MORO voltou aos holofotes ao reencenar o papel que o fez célebre e ministro, o do juiz-xerife que comandou polícia e ministério público na Operação Lava Jato. Agora, como ministro-xerife, ao meter os pés pelas mãos no caso dos araraquackers. Aquilo que o Insulto já identificou, de o abuso do jato fazer a mangueira torta.
MANUELA, a doce prendinha gauchinha para bagual nenhum botar defeito, deu a mancada infantil e afoita, típica e até aceitável vindo de uma das viúvas de Lula, de repassar o telefone de Glenn Greenwald para o líder dos hackeiros. Quem brilha mais, pecou mais, Moro ou Manuela?
ISSO VAI RENDER resmas de papel e gaigabaites em blogs, saites e feicefezes. Para os petistas, monolíticos e integrados, Moro é vilão; para os bolsomínions, cegos autoinfligidos e envergonhados enrustidos, trata-se da conspiração dos mundial dos ‘çábios’ da esquerda.
A QUEM tenta olhar com objetividade – e curado da paixão antipetista e em tratamento da aversão antibolsonaro – a questão é de proporções: o que é mais grave, a intervenção de Moro ou a indiscrição de Manuela no caso dos araraquackers? Quem brilhou mais, pecou mais, o ministro ex-juiz ou militante ex-deputada?
SEM DÚVIDA que o ministro, porque é ministro e parte diretamente interessada nos hackings. A ex-deputada, ex-candidata a vice de Fernando Haddad, nem tanto, ou nem nada, pois foi a militante fogosa, fiel ao biotipo das companheiras do grelo duro, que Lula batizou. Pobre Gleisi, escanteada até na entrega de telefone.
CRIME DE MANUELA ao repassar o telefone de Greenwald, editor do Intercept Brasil, ao líder dos araraquackers? Então quem dá informação casual sobre o endereço ao passante desconhecido que irá assaltar o banco também comete crime? Se for crime, a imprensa e a opinião pública já deram atenuante a Manuela.
ATENUANTE, porque finalmente separa-se o joio do trigo. O joio são as interceptações de mensagens. O trigo são as mensagens, no seu conteúdo, a intimidade imprópria entre o juiz e os procuradores da Lava Jato concertando estratégias. E o trigo é refinado pela reincidência de Sergio Moro, agora ministro.
Tempo
Anos após posarem nuas para arrecadar fundos para caridade, mulheres inglesas de meia idade, conhecidas como Garotas do Calendário, tiraram a roupa mais uma vez para lançar um novo calendário. © Nigel Roddis/Reuters – 13|3|2009
Publicado em Sem categoria
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Russo, deporta o chefe!
O MINISTRO DA JUSTIÇA baixou portaria sobre a deportação de “pessoas perigosas”. Desse jeito Sergio Moro economiza o impeachment. A pessoa mais perigosa no Brasil, entre as que estão em liberdade, é exato o chefe dele, Jair Bolsonaro. Impossível, o presidente é caso clínico.
COMO A SUTILEZA e o rigor jurídico não são fortes em Sergio Moro é bom Glenn Greenwald tomar cautela. A central bolsominion de fake news já divulga a prisão do editor do Intercept Brasil e dá trabalho aos sites que conferem a veracidade dos boatos cibernéticos.
Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário
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Subindo pelas paredes
© Olga Moretti