Primeiro eu

OS CANDIDATOS AO CARGO de procurador geral da República, incluída a atual titular, fazem ouvidos de mercador, sentam como os três macaquinhos – surdos, cegos e mudos – e nada dizem sobre a decisão do ministro Dias Toffoli que suspendeu a investigação do Coaf sobre a movimentação financeira do senador Flávio Bolsonaro. Nem os ministros Sergio Moro e Paulo Guedes, que sucessivamente tiveram o Coaf sob sua tutela administrativa, fizeram isso.

Todo o cuidado é pouco, não se toca a onça com vara curta. O pai de Flávio escolherá o futuro procurador geral e nessa hora os tão proclamados princípios e a furiosa isenção dos candidatos, procuradores de carreira e cantada missão, desaparecem diante da mais fisiológica e verdadeira, sincera, ambição. Por essas e muitas outras que assistimos desde sempre, inclusive as recentes da mesma área, sempre é saudável ter cautela e manter distância dos que batem no peito e exaltam pureza de intenções.

Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

O mito que dá vergonha alheia

Não existe um modo de definir vergonha alheia quando o constrangimento vem do presidente do nosso país, mas como Jair Bolsonaro multiplica suas performances ridículas no exterior, creio que no Brasil vamos precisar de uma definição diferente para esta forma de sentir vergonha. Geralmente a vergonha alheia com a atitude de alguém ocorre com um indivíduo que faz besteiras que não são da nossa responsabilidade. É sempre um incômodo, mas pelo menos não envolve nossa imagem pessoal.

Não é o que acontece com um presidente da República, que mesmo que não tendo recebido nosso voto encarna para o exterior a imagem do nosso país. Estou falando isso por causa da participação vergonhosa de Bolsonaro no fechamento nesta quarta-feira da 54ª Cúpula do Mercosul, na Argentina, com um discurso com uma série de provocações bestas. Ele pretendia ser engraçado e acabou cometendo gafes, numa intimidade inapropriada com os demais chefes de governo.

O mais vergonhoso é que sua zoação foi no momento que deve ser o mais sério da reunião. Bolsonaro parece que colocou na cabeça que tem talento para stand-up, o que deve ser uma conclusão de equipe, a não ser que ele seja o primeiro presidente no mundo que não avalia seu comportamento público com profissionais. Parecem ter visto nele um craque em comunicação espontânea, com capacidade de improviso para encantar plateias. Não é o que mostra o resultado. O pior tiozão é aquele que resolve tornar público seu talento de animador de churrascos. Nosso embaraçoso presidente está nesta toada.

Corre pela internet um vídeo da sua participação no encontro do Mercosul. É visível o constrangimento das pessoas em volta. Bolsonaro fez gracinha com Evo Morales, da Bolívia, constrangeu o presidente do Chile, Sebastián Piñera, que chegando atrasado procurava ocupar discretamente seu lugar no plenário. Bolsonaro fez uma piada com o presidente chileno, falando da Copa América. “O seu problema é com o Peru; não com o Brasil”, ele disse à Piñera, como se estivesse em um churrasco regado com cerveja. E que gafe. Chile e Peru amargam um conflito histórico desde a Guerra do Pacífico, quando a derrota fez o Peru perder parte de seu território para o Chile.

O espetáculo de Bolsonaro foi bem longo, até porque um efeito da vergonha alheia é a sensação de que o constrangimento se prolonga de forma insuportável. E hoje em dia essa vergonha ainda é registrada, podendo ser acessada a qualquer momento. Vídeos e matérias sobre a reunião levam nossa imagem para mundo, com este presidente sem noção atuando como animador de circo xexelento. A cara dos dirigentes dos outros países não deixa dúvida do estranhamento com as tolices do colega brasileiro.

Esta reunião do Mercosul serviu para demonstrar que embora estejam abertas ao Brasil possibilidades de ampliar suas relações não só na América do Sul como na Europa, com a perspectiva do acordo de livre comércio com a União Européia, a condução do governo Bolsonaro pode adiar os benefícios para um futuro distante. Um entrave com a Europa será na visão equivocada deste governo na questão do meio ambiente, ainda com obstáculos sérios que podem ser causados pelo fechamento ideológico e do perfil personalista do governo.

Bolsonaro incorre no erro de dar um peso indevido ao relacionamento pessoal em situações em que isto não é o fator definidor. Ele acredita seriamente, por exemplo, numa proximidade pessoal com Donald Trump — emoções mútuas, coisa de pele, talvez — que abrirá oportunidades de acertos no fio do bigode. Ainda nesta reunião do Mercosul, falando sobre a indicação de seu filho Eduardo Bolsonaro como embaixador, ele deixou clara sua crença no efeito mágico da camaradagem nas relações internacionais.

Ele disse que basta um telefone seu para que o presidente dos Estados Unidos dê “um sinal positivo” para a indicação. Ainda sobre o desejo de ter seu filho como embaixador em Washington, outra explicação sua revela uma visão ridiculamente estreita das relações entre dois países. “Imaginem se o filho do Macri [Mauricio Macri, presidente argentino] fosse embaixador no Brasil e ligasse para mim, querendo falar comigo. Quando vocês acham que ele seria atendido. Amanhã, semana que vem ou imediatamente?”, foi o que disse para reforçar sua indicação.

É a consagração de uma atitude muito própria nas relações externas. Como se sabe, na família Bolsonaro o nepotismo é uma tradição. Espera-se que seu governo não vá tentar emplacar isso como um padrão para o Mercosul.

Publicado em José Pires - Brasil Limpeza | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Padrelladas

O Pasquim foi mais que um jornal bem humorado. Foi uma bandeira em defesa da Democracia. Agora que a Democracia degringolou sob as hostes dos fanáticos, não temos mais O Pasquim, mas temos o You Tube, com Bemvindo Sequeira, Galãs Feios, Greg News e outros piadistas. Começa tudo de novo. Estamos em guerra. Viva o bom humor e viva a Democracia.

Publicado em Padrelladas | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Luiz Alberto Cruz

© Foca Cruz

Publicado em Geral | Com a tag , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

A Lua e nós

Que a curiosidade e a visão de futuro sigam movendo a humanidade para a frente

Há 50 anos a serem completados neste sábado (20), homens andaram na Lua pela primeira vez.

chegada dos norte-americanos ao satélite da Terra, um dos maiores feitos da humanidade, foi subproduto da Guerra Fria. Em 1961, os soviéticos colocaram o cosmonauta Iuri Gagárin no primeiro voo orbital tripulado e desafiaram: “Que os países capitalistas tentem nos alcançar”. John F. Kennedy aceitou o chamado, e o resto é história.

O sucesso da missão coroou o intelecto, a engenhosidade, a colaboração científica e a parceria público-privada que só encontraram terreno fértil nas grandes democracias ocidentais, lideradas pelos EUA. Foi um duro golpe na propaganda da então União Soviética, que implodiria duas décadas depois, envergada pelo peso do obscurantismo, do controle estatal e da falta de liberdade civil e econômica.

Direta ou indiretamente, a viagem dos astronautas Neil Armstrong, Edward “Buzz” Aldrin e Michael Collins, seus preparativos e os resultados alcançados trouxeram avanços tecnológicos como a TV via satélite, o purificador de água, os aparelhos eletrônicos sem fio, o detector de fumaça e a tomografia computadorizada, para ficar apenas em cinco exemplos.

Neste meio século que nos separa daquele momento, o conhecimento humano cresceu em ritmo sem precedentes. E, no entanto, há motivos para preocupação. Nos últimos anos, vem ganhando corpo um movimento anti-iluminista, que suspeita do saber, ridiculariza os valores humanitários e desdenha os avanços da ciência.

Exemplo recente se observa em pesquisa Datafolha de julho, segundo a qual 26% dos brasileiros não acreditam que a chegada à Lua tenha, de fato, ocorrido.

Estarão acompanhados, em proporções variadas, dos que questionam a eficácia das vacinas, dos que menosprezam o papel dos radares e cadeirinhas na redução de mortes no trânsito, dos que duvidam dos efeitos do aquecimento global —e dos que acreditam, veja só, que a Terra seja plana.

Naquele 20 de julho de 1969, minutos depois de pisar o solo lunar pela primeira vez, com o pé esquerdo, e de proferir sua célebre frase (“Um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade”), Neil Armstrong conversou ao telefone com o presidente Richard Nixon, que ainda não havia sido enxotado da Casa Branca por seus malfeitos.

O astronauta disse na ocasião que era um privilégio e uma honra representar pessoas “pacíficas de todas as nações, com interesse, curiosidade e visão de futuro”. Que o interesse, a curiosidade e a visão de futuro que levaram o homem à Lua sigam movendo a humanidade para a frente.

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

O homem na Lua

A NASA – Agência Nacional da Aeronáutica e Espaço – americana comemora neste sábado 20 de julho o 50º aniversário do desembarque o homem terrestre na Lua. Uma curiosidade e um mistério envolvem o acontecimento.

A curiosidade: se para os norte-americanos e parte do mundo Neil Armstrong pisou no solo lunar às 23h56m20s do domingo 20 de julho de 1969, para outra parte desse mesmo mundo, incluindo o Brasil, o fato histórico só ocorreu na segunda-feira, dia 21, às 03h56m20s. Culpa do fuso horário, que registrava, então, uma diferença de 4 horas entre os EUA e o Brasil. O interessante é que, originalmente, a chegada do módulo lunar Eagle (Águia) no satélite era prevista para exatamente às 03h56m do dia 21 de julho. A NASA, no entanto, resolveu adiantar algumas horas a alunissagem. Então, digam aí se não é, no mínimo, curioso: para os norte-americanos o homem pisou na Lua no dia 20 de julho, mas para nós brasileiros foi no dia seguinte, dia 21.

Já o mistério foi revelado por mim, neste mesmo espaço, em outubro do ano passado. Não custa, porém, repetir, em homenagem ao possível ocorrido:

“Um pequeno passo para o homem, mas um gigantesco salto para a humanidade”, proclamou Armstrong, ao assentar o pé no solo lunar. O coração do comandante da missão Apollo 11 batia 150 vezes por minuto. Mas essa pulsação logo se aceleraria mais ainda, pois uma espantosa surpresa, de igual ou maior dimensão, estava preparada para os jovens astronautas na árida paisagem do Mar da Tranquilidade. Eles não estavam sozinhos. Ou por outra: alguém havia chegado antes deles.

Apollo 11: — Oh, meu Deus!… Eles estão aqui!… E são enormes!… Esses “bebês” são enormes!…

Houston: — O que foi, Apollo 11? Que diabo foi…?

Apollo 11: — Não… Não… Não é nenhuma ilusão de ótica nem distorção… Oh, meu Deus!… Ninguém acreditaria nisso!…

Houston: — Que… que está acontecendo com vocês?… Que diabo ocorre…?

Apollo 11: — Eu lhes digo… Há outras naves espaciais aqui, alinhadas na borda da cratera!… Estão na luz… só observando!… Estão sobre a superfície!…

Houston: — Controle chamando Apollo 11…

Apollo 11: — Roger… Roger… Estamos bem aqui… Mas encontramos alguns visitantes. Eles estão aqui já há algum tempo, a julgar pelas instalações…

Houston: — Missão central falando. Confirme a última informação…

Apollo 11: — Estou lhe dizendo que aqui há outras naves espaciais… Estão alinhadas em fila, do lado mais distante da cratera…

Houston: — Repita… Repita…

Apollo 11: — Examinaremos a órbita… Queremos voltar para casa… Em 625 e um quinto. O relógio automático está colocado. Minhas mãos tremem de tal forma que não consigo…

Houston: — Filmar?…

Apollo 11: — Diabo! É assim… As condenadas câmeras estão funcionando mal aqui em cima…

Houston: — Vocês conseguiram alguma coisa, rapazes?…

Apollo 11: — Não temos mais filmes agora… Temos apenas três tomadas dos ufos, ou o que quer que sejam… Mas podem estar veladas…

Houston: — Missão… Controle. É o controle da missão. Estão para partir? Repita… Vocês estão para ir embora?… Que significa toda essa agitação?… Por que cenas de ufos?… Expliquem…

Apollo 11: — Estão pousados aqui!… Estão na Lua, nos observando!…

Houston: — Obtenham fotografias… Todas as fotografias possíveis… Vocês estão filmando?…

Apollo 11: — Sim, os espelhos estão todos no seu lugar… Mas esses seres podem vir amanhã e levá-los embora… Seja qual for a sua forma, aquilo eram naves espaciais… Não há dúvida…

Esse diálogo foi mantido entre os astronautas Neil Armstrong e Edwin Aldrin e o Centro de Controle da NASA, em Houston, no Texas, EUA. A transmissão era vetada aos meios de comunicação, mas foi captada por um grupo de radioamadores, através de sofisticados equipamentos. O jornal The Washington Post publicaria a transcrição da conversa que, algum tempo depois, acabou sendo ratificada por Otto Binder, membro da equipe espacial da NASA, e pelo diretor Christopher Craft, quando este deixou a agência.

Verdade ou ficção? Talvez nunca se saiba ao certo. Tanto é que pelo menos um quarto da população terrestre, ainda hoje, duvida que o homem tenha sequer chegado à Lua.

Publicado em Célio Heitor Gumarães - Blog do Zé Beto | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

O presidente das cavernas

JAIR BOLSONARO é um troglodita, como aqueles das cavernas que arrastavam as mulheres pelos cabelos e brigavam com paus, os de madeira, bem entendido. Como presidente, investiu-se de cruzado contra aquilo que na sua visão representa o obsceno. Assim, gays, transsexuais, lésbicas, os indefinidos de gênero são, com a licença do trocadilho, degenerados. No balaio entram índios, negros quilombolas e as minorias em geral.

Nosso presidente prega um moralismo tosco, míope, primário, sem paralelo nas épocas em que foi profissão de fé, a Inquisição católica e a Era Vitoriana, na Inglaterra. Entre tantos absurdos que jorram diariamente de sua língua na velocidade da luz e o cérebro na do som, agora passa a pontificar sobre arte. Ele é daqueles para quem toda crítica tem que ser construtiva e a notícia necessariamente boa.

O capitão de bravatas investe contra o cinema brasileiro. Nem Lula, Dilma e petistas em geral fizeram isso quando o Petrolão acabou n’O Mecanismo, o filme do diretor que antes celebrara Sergio Moro e a Lava Jato. Com sua peculiar visão anã – com perdão aos anões, em especial Peter Dinklage, o brilhante ator do Game of Thrones – o chefe do governo ataca as agências e mecanismos que financiam a arte no Brasil.

Especial diatribe Bolsonaro verteu na semana contra o filme Bruna Surfistinha: é pornográfico e captou dinheiro público. Se ganhou prêmios, gerou lucros e empregos, é irrelevante. A moral bolsoignara está acima do custo-benefício geral. Faltou pouco para o presidente insistir que a história estimula o erotismo e os prazeres da carne, o solitário, entre eles, um anátema na visão evangélico-militar de sua excelência.

Nosso messias está a um passo dos nazistas, esquerdistas que, como a Inquisição, faziam fogueiras com os livros de autores malditos, que fugiam da doutrina oficial. O mesmo acontece no Irã e onde impera o fundamentalismo islâmico. Aliás, ao tempo da formação militar de Jair Bolsonaro, a repressão da ditadura brasileira prendia não só autores como leitores, vendedores e colecionadores de livros malditos.

O presidente só engana os que votaram nele, que acatam sua visão do obsceno e não veem obscenidade no filho embaixador (“Quero o melhor para meu filho”, disse na semana. A embaixada é o melhor – para o filho, não para o Brasil), no pagamento de votos no Congresso via emendas ao orçamento, na permanência do ministro Álvaro Antonio, o criador das mulheres-laranja em candidaturas de figuração.

Jair Bolsonaro nunca viu um quadro de autor renascentista, como a Vênus de Botticelli, que emerge nua das águas. Desconhece o mais antigo e clássico Decamerão, de Bocaccio. Na Bíblia. o neo-evangélico passa batido pelos Cantares de Salomão, para ele, pura sacanagem. Jair Bolsonaro nunca frequentou um museu, com certeza. Mas é impossível que não tenha se deleitado e massageado com os livrinhos de Carlos Zéfiro.

Os moralistas vão e voltam, assim tem sido na história, cíclica e dialética. Quando chegam, fazem estragos: destroem monumentos, queimam obras de arte, livros, reprimem a livre expressão e chegam ao limite do trágico, de matar os dissidentes de seus valores. A expressão artística com liberdade na concepção moral, esta fica, evolui e se perpetua em bibliotecas, museus e exibições. Nosso presidente não quer moralizar; quer sufocar a arte.

O que vemos nos últimos duzentos e poucos dias da presidência é o aceno autoritário de um homem que pretende se perpetuar no poder, inicialmente com dois mandatos, depois alternando com o filho, como Putin e Medvedev na Rússia. Se as instituições, como o Congresso, o STF e a opinião pública não reagirem, Jair Bolsonaro consegue dos seus abduzidos introduzir no Brasil as trevas que povoam seus sonhos.

Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Trip

capa-trip-236Revista Trip, setembro de 2014, nº 236. Da entrada à entranha.  Neste número, Deborah Secco se abre e Tom Zé lava calcinhas e consagra xoxotas.

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

O Insulto Diário

Estas mal traçadas linhas vão para o pedaço de mulher chamado Deborah Secco. Sei que as leitoras irão discordar a princípio e já no princípio peço desculpas. Tem a ver com certo desvio da causa feminista, que no particular de hoje está sem nada – ou “com nada” como se passou a dizer neste Brasil sem lógica.

Qual o problema com Deborah Secco? Com os homens brasileiros, nenhum. Já era atriz de méritos, méritos que exponenciou ao interpretar Bruna Surfistinha no cinema, pondo em imagens o imaginário erótico masculino. Não fosse Deborah, outra atriz teria atenuado a carga sensual d’O Doce Veneno do Escorpião.

Por exemplo, a mais talentosa de nossas jovens atrizes, Débora Falabella, daria precedência ao dramático sobre o erótico – não que a ela falte sensualidade, mas perdeu o apelo ao casar com Murilo Benício, o galã sem sal. Outra, Juliana Paes, seria sexo, sexo demais, nenhum drama. Perdoem, mas sexo exige drama.

Afinal, o que fez a doce e roufenha Deborah para desagradar as mulheres? Em entrevista inocente ela feriu o fundamentalismo feminista ao dizer que quando o homem quer transar a mulher deve fazê-lo, ainda que não tenha vontade, porque ali, no rala e rola, a vontade surge, aflora e conduz ao prazer.

Deborah merece busto em praça – ainda que o dela tenha mais silicone que conseguinte. Recorro à música de Vinícius, “mulher que nega carinho seu tem uma coisa de menos no seu coração”. Deborah reforça a rima do poeta: o homem deve espicaçar o carinho da mulher. “Então, tá”, dizia a Surfistinha.

Rogério Distéfano|O Insulto Diário|16 de outubro|2017

Publicado em O Insulto Diário | Com a tag , , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Castigat ridendo mores

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Benett

© Alberto Benett|Plural

Publicado em Benett | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Deborah Secco, 1979,  uma atriz brasileira. Conhecida pelos personagens Carina em A Próxima Vítima, a vilã Íris em Laços de Família, a vampira Lara em O Beijo do Vampiro, a manicure Darlene em Celebridade, a mocinha Sol em América, a retirante Maria do Céu em A Favorita, a cômica Natalie Lamour em Insensato Coração e a vilã Karola em Segundo Sol, além de Raquel Pacheco, Bruna Surfistinha (2011). © Reuters

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Aqui, como lá…

Brunha Surfistinha, pra inglês ver, não é, Bozo?

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Garganta profunda

QUEM É garganta profunda, o delator-vazador das conversas entre Sergio Moro e Deltan Dallagnol divulgadas pelo The Intercept Brasil e pela Folha de S. Paulo? Imprensa e analistas estão quietos, economizando o segundo prato do banquete midiático depois de esgotado o primeiro, das conversas.

Os viciados em novelas, séries e filmes policiais, os que na metade da história matam a charada e apontam o criminoso, estes trabalham com pistas: é alguém por dentro, indignado, roído de despeito pela celebridade adquirida por um com o trabalho de todos.

Para sorte do delator-vazador, além da proteção da fonte anônima, existe o que Sérgio Moro e Deltan Dallagnol, que versam inglês e citam o direito norte-americano, chamariam de prova circunstancial: aquela que nos filmes e séries gringas não leva à condenação do suspeito.

Publicado em Sem categoria | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter