Um conto de dois embaixadores

A nomeação de Eduardo Bolsonaro equivaleria a transferir as chaves da embaixada brasileira ao próprio Trump

Escrevi, para o Itamaraty, décadas atrás, um manual de RelaçõesInternacionais destinado ao exame de ingresso na carreira diplomática. O primeiro capítulo aborda as origens da diplomacia e as funções do diplomata. Se fosse reescrevê-lo, hoje, missão para a qual certamente não serei convidado, eu organizaria o texto em torno de Kim Darroch e Eduardo Bolsonaro.

O contraste entre as duas figuras esclarece a cisão conceitual que inaugurou a diplomacia contemporânea. Já a queda do primeiro e a ascensão do segundo iluminam o impacto do populismo sobre os corpos diplomáticos.

“O Estado sou eu” —nas antigas monarquias absolutas, o diplomata era um representante pessoal do soberano. Nessa condição, sua única qualificação indispensável era a fidelidade ao soberano. O círculo familiar do rei e a corte funcionavam como instâncias privilegiadas de recrutamento. O enviado era uma ponte entre duas cortes. Por isso, para sua escolha, pesavam positivamente eventuais relações de amizade estabelecidas por ele com os cortesãos estrangeiros.

O primeiro capítulo aborda as origens da diplomacia e as funções do diplomata. Se fosse reescrevê-lo, hoje, missão para a qual certamente não serei convidado, eu organizaria o texto em torno de Kim Darroch e Eduardo Bolsonaro.

O contraste entre as duas figuras esclarece a cisão conceitual que inaugurou a diplomacia contemporânea. Já a queda do primeiro e a ascensão do segundo iluminam o impacto do populismo sobre os corpos diplomáticos.

“O Estado sou eu” —nas antigas monarquias absolutas, o diplomata era um representante pessoal do soberano. Nessa condição, sua única qualificação indispensável era a fidelidade ao soberano. O círculo familiar do rei e a corte funcionavam como instâncias privilegiadas de recrutamento. O enviado era uma ponte entre duas cortes. Por isso, para sua escolha, pesavam positivamente eventuais relações de amizade estabelecidas por ele com os cortesãos estrangeiros.

As mensagens vazadas classificam o governo Trump como “singularmente disfuncional” e a política dos EUA para o Irã como “incoerente e caótica”.

Uma das funções do diplomata é conduzir atividades de inteligência, oferecendo a seu governo diagnósticos sobre o país estrangeiro. Darroch apenas cumpria o dever de transmitir a Londres suas apreciações políticas, certas ou erradas. Foi, porém, colhido pelo vendaval do populismo.

Trump extrapolou os limites diplomáticos normais das relações entre aliados, aproveitando-se do vazamento para humilhar os britânicos e ganhar aplausos de sua base eleitoral. Johnson, por sua vez, preferiu lambuzar-se em elogios a Trump, colocando suas convicções ideológicas acima da obrigação de proteger a diplomacia de seu país. Darroch foi traído pelos poderosos de uma nação à deriva, ferida pelo plebiscito do brexit, que já não sabe separar o interesse nacional das conveniências da ala reacionária do Partido Conservador.

A tragédia brasileira é, sob esse aspecto, um tanto parecida com a britânica. Uma prova disso emerge na indicação de Eduardo para a embaixada em Washington, posto estratégico ocupado originalmente por Joaquim Nabuco.

O filho 03 jamais enviaria avaliações críticas como fez Darroch, pois não é capaz de distinguir o interesse nacional brasileiro dos interesses dos EUA —e nem os interesses legítimos americanos das conveniências ideológicas de Trump ou de Steve Bannon.

A sua nomeação, mais que um novo ultraje ao pobre Itamaraty, equivaleria a transferir as chaves da embaixada brasileira ao próprio Trump. A palavra final cabe ao Senado. Otimista, acalento a esperança de que os senadores decidam declarar o Brasil um Estado-Nação, não uma monarquia absoluta.

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A milonga dos 500

GLEISI HOFFMANN lança mais um compacto simples, a ‘Milonga dos 500 Dias’. Edição comemorativa dos 500 dias de prisão de Lula, ex-presidente da República, criador de Dilma e patrono de Gleisi. Música dela mesma (perdoem o cacófato) e acompanhamento de quarteto de zabumba e triângulo. Os versos são conhecidos, versados em tantos outros compactos simples da cantora, que oscila entre o brega-chique o tecno-brega. Entrega versão escrita à imprensa que – como o Insulto – divulga por falta de assunto.

A MÚSICA É RUIM e os líricos, os versos, piores. Aquilo de Lula Livre, preso político, justiça dazelite, falta de provas, duplo grau de juis, juzis – como é mesmo? -, sim, jurisdição, ampla defesa, ampla mentira. Não vale a pena ouvir de novo, Gleisi é previsível, desajeitada. Parece aquela mulher que você, eu e a torcida do Paranazão levamos uma vez para jantar e devolvemos em casa antes da sobremesa. Que só fala de outro, um cara feio, barbudo, faltando meio dedo. Pagar janta e ouvir tesão encruado é dinheiro a fundo perdido, tipo BNDES e Cuba.

NESTA ALTURA da vida, divorciada, livre e desimpedida, esperava-se que Gleisi aproveitasse o novo estado para explorar o que tem de melhor, o narizinho, o topete, a camisa a romper dos últimos botões, a instigante insolência. Como artista, que nos brindasse com outro repertório, um choroso tango. Música de coração arrependido, de perdão pelos erros da política e da política dela (de novo o maldito cacófato). Tipo assim enganamos, fizemos mensalão, petrolão, aparelhamos o Brasil com a companheirada, essas coisas que todo mundo sabe.

PODE SER até em compacto duplo. Do outro lado talvez um bolero, na linha do ‘Contigo aprendi’. Aprendi que ajudei a criar e eleger Bolsonaro. Não fossem nossas peraltices, fraquezas, ousadias, a cupidez incontida, a ignorância crassa e a ilusão de onipotência, Lula seria o Hitler do bem, dono do reich de cem anos. Tantas fizemos, eu culpada porque segui cega o líder, cresci com ele, prosperei com ele, para todos alimentarmos, elegendo e entupindo de votos o exterminador de nosso futuro. Perdão, não aprendi, ainda me considero inocente. Eu mais Lula e mais eu.

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Mural da História

23 de fevereiro|2011

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Um novo amigo de Bolsonaro na parada

Os seguidores de Jair Bolsonaro ganharam um tema bom para suas encenações de rua. O ministro da Economia, Paulo Guedes, não só transferiu o Coaf para o Banco Central. Ele extinguiu o Coaf.

O nome agora é “Unidade de Inteligência Estratégica”. O novo presidente e membros da diretoria vão ser decididos pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que faz o que manda Bolsonaro. Segundo o jornal O Globo, o ministro já assinou a MP com a decisão. Com isso, Roberto Leonel está fora do Coaf. Indicado por Sérgio Moro, ele vinha sendo criticado por Bolsonaro nas últimas semanas.

Cadê aquele boneco do Super-Homem com a cara do ministro Moro, companheiros bolsonaristas? É hora de sair às ruas, mas só tem um probleminha: Dias Toffoli ganha com o fim do Coaf, mas o ministro do Supremo não pode ser atacado sem que se lembre que a decisão é do governo Bolsonaro.

É que para Flavio Bolsonaro levar vantagem junto com seu braço direito Fabrício Queiroz era preciso favorecer também o ministro Toffoli. Este tipo de pragmatismo Bolsonaro compreende e aceita muito bem. Agora tem que ver como se arranjarão seus seguidores. Uma cara do Toffoli no Super-Homem não vai pegar bem. Mas é um novo nome na galeria de heróis de Bolsonaro. Vale tudo para livrar sua família das encrencas com salários de funcionários nomeados, milícias no Rio e até com cheque caindo na conta da primeira-dama.

Bolsonarista costuma se atrapalhar com a percepção da realidade, mas a tigrada está demorando mais que o normal para perceber que as maquinações pela impunidade já habitam com a maior desfaçatez o Palácio do Planalto.

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Renovação de votos

O PRESIDENTE e o MINISTRO DA JUSTIÇA tomaram juntos o café-da-manhã nesta segunda. Discutiram a relação, abalada com as interferências de Jair Bolsonaro na PF e na Receita Federal. Sergio Moro ainda acredita que sua popularidade é cacife diante de Bolsonaro. Presunção e água benta cada qual toma o quanto aguenta.

AJUSTAR ponteiros com Jair Bolsonaro é tão inútil quanto o compromisso do escorpião de não picar o sapo na travessia do rio. Moro faz o sapo com o escorpião Bolsonaro. Nem com viagem de férias, só os dois, como a que o ministro fez com a mulher no começo do governo, renova os votos de afeição e fidelidade de Jair para com Sergio.

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Diretores voltam a dizer que Bolsonaro deveria assistir a ‘Bacurau’

Atriz Sônia Braga também demonstra indignação com assassinato de Marielle Franco

Chorando pela morte da amiga, Domingas, a médica de um povoado do sertão, grita: “Amigo não pode morrer”. A personagem de Bacurau (2019), que teve a primeira exibição pública no Brasil na última sexta-feira (16) no Festival de Gramado, é interpretada por Sônia Braga.

No debate que sucedeu à estreia, a atriz dedicou o filme à vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018 em caso ainda sem resolução. “Dediquei à Marielle e quero saber quem matou Marielle. Marielle vive, sim”, disse.

No longa, moradores são atacado por pistoleiros norte-americanos que ganham pontos por mortos.  Unido, o povoado usa a escola e o museu como esconderijo. É do museu que saem as poucas armas do século 19 que os moradores precisam retirar da exibição.

“Acho que a maioria das armas deveria ser destruída e, por um questão de arquivo, deveria ir para um museu”, disse Kléber Mendonça Filho, que dirigiu Bacurau com Juliano Dornelles.

As cenas que mais arrancaram reações do público da primeira sessão brasileira foram aquelas em que os moradores conseguiam reagir aos pistoleiros. A plateia comemorava. “Não é revanche, é resistência”, explicou Dornelles.

Os dois voltaram a repetir, como fizeram em Cannes, que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) deveria assistir ao filme.

“Espero que o presidente tenha curiosidade e assista. Queria que chegasse ao máximo de pessoas. O filme pode fazer as pessoas pensarem e até repensarem coisas. Quando você se confronta com um filme ou lê um livro, tem uma boa conversa com alguém, você se transforma, você muda. Isso é um sonho, mas seria incrível que o filme fosse um agente transformador para alguma pessoa, pelo menos em uma eu já seria muito feliz”, disse Dornelles à Folha.

“Foi feito com dinheiro público. Por já ter sido vendido em quase todos os territórios do mundo, ele vai retornar todo o investimento de maneira muito honesta e clara. Como o presidente do Brasil, ele tem todo o direito de ver e reagir. O filme pode ser um agente transformador em relação a ele e as pessoas que trabalham com ele”, disse Filho, que destacou a geração de 800 empregos diretos e indiretos nos créditos do longa.

Bacurau é “um western futurista sertanejo” que usa o efeito de zoom em diversas cenas, valorizando o formato de Cinemascope na fotografia do filme, comandada por Pedro Sotero.  Há referências ao cinema brasileiro, como Glauber Rocha, Nelson Pereira dos Santos, Roberto Santos e até filmes pop como Mad Max. “Tem que se reapropiar e fazer uma arte completamente inovadora. Tem até coisa de Hitchcock nesse filme”, disse Filho.

Como um filme também de ação, há um vilão clássico interpretado por Udo Kier. É do seu personagem, o líder dos pistoleiros, que se escuta uma das frases que indicam a distopia de Bacurau: “Isso é só o começo”. Os diretores contam que a fala não estava no roteiro. “A gente achou muito estranho e misterioso e acabou entrando no filme”, explicou Filho.

Há também diversos momentos que arrancaram risos na plateia. Um casal de forasteiros a passeio que chega desprevenido (Bacurau sumiu do GPS) à localidade. Eles se negam a visitar o museu e a mulher pergunta: “Quem nasce em Bacurau é o quê, hein?”. Um garotinho responde: “é gente”. O longa tem diversas passagens humoradas em meio a tanta crítica social.

Os diretores relataram que cenas encaradas como sérias pelos brasileiros causaram riso no exterior, como as aparições do prefeito pilantra Tony Jr. (Thardelly Lima), que entrega comidas vencidas e listas telefônicas como se fossem livros e ainda tenta a reeleição.

Bacurau tem um sistema parecido com os das cidades do interior, de anúncios fúnebres. Uma lista de mortos é lida. São brasileiros com histórias reais que os diretores esperam que sejam descobertos. Entre eles, João Pedro Teixeira, paraibano líder da liga camponesa que foi tema do documentário “Cabra Marcado para Morrer”, de Eduardo Coutinho, que teve as filmagens interrompidas pela ditadura militar.

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O Consumidor e a arbitragem

Alguns contratos que os consumidores assinam possuem uma cláusula que prevê a arbitragem no caso de haver conflito entre o consumidor e o fornecedor de produtos ou de serviços.

A arbitragem é um procedimento extrajudicial, isto é, as partes escolhem árbitros privados que irão decidir sobre o conflito.

Acontece que somente será válida a referida cláusula arbitral se o consumidor for alertado desta previsão arbitral, mas pode recusá-la se assim desejar.

O julgamento em câmara arbitral ou por árbitro privado tem custos e o consumidor deverá também arcar com estas custas. Assim esta opção, normalmente, implica em gastos.

A arbitragem tem a vantagem de ser rápida em relação aos juizados especiais, e do procedimento administrativo dos Procons.

Um processo judicial normalmente pode demorar anos e, em regra, não possui medida liminar para satisfazer aos interesses dos consumidores, e o consumidor tem custos.

Nos países juridicamente civilizados, o que não é o caso do Brasil ainda, os conflitos que envolvem consumidores são rapidamente resolvidos, possuem várias agências governamentais que intercedem a favor dos consumidores, as multas e as indenizações são altíssimas o que inibe as fraudes e os crimes praticados contra aos consumidores.

Resultado: prejudicar os consumidores não compensa às grandes, médias e pequenas empresas e entes governamentais.

A arbitragem ainda não se popularizou no Brasil.

A verdade é que, excepcionalmente, os consumidores buscam seus direitos. Audiências em horários no meio do expediente do trabalhador consumidor prejudicam o emprego deste, mesmo nos Procons.

Deixar de trabalhar para buscar seus direitos ainda é um luxo no Brasil, apesar das plataformas digitais que em alguns estados estão à disposição dos consumidores. A arbitragem pode ser um bom caminho para a solução de conflitos de consumo, mas sua opção merece reflexão.

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Todo dia é dia

Um dia desses

Nuvens leves, vento sereno, quase meio-dia.
Um regato corre, sorrindo entre os chorões.
Os homens não podem compreender
a felicidade que canta no meu coração.
Dizem que choro de alegre, sem motivo,
como uma criança.

(Li Po – versão brasileira de Roberto Prado)

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heidiklumtaxidriverHeidi Klum. © TaxiDriver

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Anthony Burgess

LARANJAEstá saindo pela Editora Aleph (SP) uma edição comemorativa dos 50 anos de “Laranja Mecânica” de Anthony Burgess. É um clássico da ficção científica psicossocial.  O romance pressupõe três coisas: 1) a proliferação de gangs criminosas de jovens urbanos, num grau que a Londres de 1962 mal seria capaz de imaginar); 2) a utilização, pelo Estado, de técnicas de lavagem cerebral, ou condicionamento por aversão; 3) a contaminação da gíria dos jovens londrinos com termos vindos da língua russa.  É uma FC voltada para a sociologia e a psicologia. Não precisa de aliens, espaçonaves, pistolas de raios.

Burgess escreveu o livro numa Inglaterra cujas principais tribos de delinquentes juvenis eram os mods, os rockers e os teddy-boys. Eram a “juventude transviada” de uma época em que o rock começava a fazer soar seus primeiros acordes e as drogas eram consumidas em pequenos focos isolados. Ele tentou revestir sua extrapolação futurista de traços não-realistas, para ressaltar seu lado alegórico: roupas, hábitos, linguagem.  Queria que a violência do livro fosse “mais simbólica do que realista”. Não previu que seu livro e o filme resultante, de Stanley Kubrick, se transformariam em influência e (em alguns aspectos) em modelo.

A tradução de Fábio Fernandes enfrenta com criatividade o desafio de ter que inventar e adaptar palavras o tempo todo. O mais interessante desta edição comemorativa é a inserção de textos e entrevistas de Burgess, em que ele conta uma viagem sua a Leningrado, explica a origem do título, e faz uma avaliação de suas intenções ao escrever o livro. Ele quis fazer uma discussão sobre o livre-arbítrio – um criminoso tem tanto direito a fazer escolhas quanto nós?  “O homem ou a mulher que nunca fez o mal não pode saber o que é o bem”, diz Burgess. “Não sei a medida de livre-arbítrio que o homem possui de verdade, mas sei que o pouco que parece ter é precioso demais para ser usurpado, por melhores que sejam as intenções do usurpador”.

Burgess afirma que o editor norte-americano de “Laranja Mecânica” decidiu cortar o 21º. capítulo da edição inglesa. Achava esse capítulo (que mostra um Alex mais amaciado, menos radical, preparando-se para entrar na vida adulta) “britânico demais, ameno demais”.  (Este capítulo está incluído na edição brasileira.) Segundo Burgess, foi essa edição incompleta que Kubrick adaptou para o cinema. Por que Burgess não protestou, não interferiu, não os processou?Talvez porque tenha visto nesse corte um exercício do livre-arbítrio alheio. A possibilidade de dois finais diferentes para a história meio que simboliza a nossa liberdade (e paradoxalmente a nossa obrigação) de escolher. [2 de janeiro, 2013]

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Mural da História

quadrilha28 de setembro|2010

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Bolsonaro diz a deputado que não tem noção de paradeiro de Queiroz

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Lei José Genoíno

SM – sigla para ‘senhora do malandro’. Um nível acima da MM, ‘mulher do malandro’. O povo diz que a mulher do malandro sabe porque apanhou embora o marido não saiba porque bateu nela.

A SENHORA DO MALANDRO sabe porque apanhou e o marido sabe porque bateu nela. Confundir SM com SM de Sergio Moro é acidental, ainda que oportuna, coincidência.

MAS UMA coisa também pode ser a mesma coisa da outra coisa (Lei José Genoíno, art. 2). Porque vivemos um tempo louco, confuso, bolsoignaro, assustador e aberrante.

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Playboy – Anos 60

196902_lorrie_menconi_261969. Lorrie Menconi. Playboy Centerfold

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