Dependência digital

Todos nós sabemos de alguém que ‘passou mal’ por ficar sem o celular

Um dependente químico é alguém que não consegue ficar certo tempo sem consumir sua droga, seja ela álcool, cocaína, crack, inalante, maconha ou o que for. Esse tempo varia com o dependente —um dia, duas horas, 30 minutos. Mas qualquer pessoa que precise usar tal produto para não sentir os efeitos físicos e psicológicos de sua ausência será dependente. Isso o levará a negligenciar a família e os amigos, tornar-se errático e inconfiável no trabalho e, em algum tempo, apresentar sintomas ligados à intoxicação. É uma escalada. Seguem-se, pela ordem, o desemprego, a falência, a depressão, a subnutrição, outras doenças, a loucura e a morte. 

Os mesmos sintomas assolam hoje um novo tipo de dependente: o que não consegue passar certo tempo desconectado do smartphonetablet, notebook ou computador. É o dependente digital. O aparelho o acompanha, ligado, durante suas refeições em casa, com a família, ou na rua, a negócios ou a prazer; na conversa com os amigos; no cinema ou no teatro e, inevitavelmente, no trabalho.

Como na dependência química, chega-se a um estágio em que tudo que não diga respeito à droga se torna intolerável, como o casamento, o emprego, atender a compromissos, pagar as contas e até tomar banho. A droga se apossa. Por ela, o dependente abole o mundo ao redor.

Todo mundo hoje sabe de alguém que, tendo seu celular quebrado, perdido ou roubado, “passou mal” por ficar sem ele. Chama-se a isto síndrome de abstinência. É o que acontece com o dependente químico —a simples ideia de não ter a droga à mão para a próxima dose é aterrorizante.

Já há no Rio e em São Paulo institutos de “desintoxicação digital”. Clientes não faltarão: segundo pesquisas, o brasileiro fica conectado, em média, nove horas e 14 minutos por dia. É o terceiro país do mundo nessa estatística, atrás apenas da Tailândia e das Filipinas —por enquanto.

Publicado em Rui Castro - Folha de São Paulo | Deixar um comentário
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Supremo

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Álbum


este-banheiro© Kevin Greggain

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Nadine Gary. GoTopless.Org Celebrate the National “Go Topless Day”

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Requiescat in pace

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O perigo dos impermeabilizadores inflamáveis

Uma criança morreu recentemente em Curitiba quando da explosão num apartamento em Curitiba. Ela foi arremessada para fora da moradia. Ao que tudo indica, a origem da tragédia foi o produto usado para impermeabilizar o sofá da sala. Enquanto se investigam as causas prováveis, impõem-se ações urgentes do poder público municipal.

Em caso de omissão ou ação indevida do prestador do serviço, são devidas indenizações no plano moral e material, além dos possíveis procedimentos criminais decorrentes do homicídio culposo, se for constatada a imperícia, imprudência ou a negligência.

O município e os seus órgãos de fiscalização não podem se omitir, sob pena de responsabilização solidária.

O município deveria suspender os alvarás de funcionamento de todas as empresas que prestam este tipo de serviço e inspecioná-las em regime de escala – e ainda determinar-lhes, que até prova em contrário, que sejam a impermeabilizações sejam realizadas somente nas próprias empresas, não nas residências.

Ao mesmo tempo, é fundamental impor normas rígidas para a impermeabilização com produtos inflamáveis, um serviço que comprovadamente expõe a vida e a segurança das pessoas.

Fiscais do Ministério do Trabalho, Polícia Militar, por meio das inspeções de segurança dos Bombeiros, também podem inspecionar as referidas empresas para eventualmente verificar se estão cumprimento as normas de segurança.

Não se trata de desconfiar indevidamente de todas as empresas que prestam corretamente este tipo de serviço.

Contudo, diante do evento gravíssimo, com vítimas, o poder público municipal tem o dever de tomar todas as medidas e cautelas urgentes para a proteção dos consumidores e cidadãos.

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Que país é este?

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Playboy – Anos 60

1968|Dede Lind. Playboy Centerfold

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O reizinho se diverte

O PREFEITO DE CURITIBA teve mais um rompante de Rei Sol: instalou maçanetas de bronze na prefeitura. Não são apenas maçanetas de bronze, coisa brega por si mesma. Ele caprichou na breguice ao dar forma de pinhão às maçanetas. A fixação do prefeito Rafael Greca no signo do pinheiro há de ter algum recôndito travo freudiano. Mas isso é apenas mais uma das dele, o reizinho autoproclamado de Curitiba.

Como reizinho que se preze, o prefeito foi além: decidiu o formato, a arte e o artífice das maçanetas. Perdão, decidiu em conjunto com MinhaMargarita, sua mulher, musa e alter ego. Ele e Margarita são como Fernando de Aragão e Isabel de Castela, os reis católicos que reinaram em condomínio. Abriu concurso para escolher arte e artífice? Não, praquê, ele os tem em casa e na prefeitura, a artista-rainha MinhaMargarita.

Falta nesta hora um Cláudio Henrique de Castro, o advogado-professor que nos desvenda o dia-a-dia jurídico das administração pública, para apurar se princípios como a impessoalidade e eventualmente da probidade administrativa não foram violados nesse capricho das maçanetas. Apenas para apontar, porque se caprichos matassem, nosso prefeito estaria morto e enterrado desde sua primeira gestão.

Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário | Com a tag | Deixar um comentário
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Que país é este?

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Zé da Silva

Olhei a conta do cartão de crédito e lembrei de filme pornô. O que tem a ver com as calças? Outro dia escreveram um bilhete anônimo dizendo que não honro as minhas. As contas, sim. Mas… as calças?

Fui olhar uma das duas que tenho. Na etiqueta tem um Oi. Lembrei do conhecido que um dia viu a moça da bunda esparramada na cadeira – e disse que a grife da que ela usava era oi como vai tudo bem. Minha cueca está rasgada. Não foi presente da namorada. Silvio Santos veio há dois séculos e continua aí. Domingo legal. Segunda pago a conta. Pornô. Um dia li Adelaide Carraro. Procurei mais. Encontrei um livro de anatomia escondido em casa. Fiquei doidão. Só muito mais tarde vi os peitos de uma tia atravessando o espaço de uma janela aberta. O que está acontecendo comigo? Com ela, a tia, eu sei. Tem quase cem anos. Mais viva e bem humorada do que eu.

Ficou viúva e disse que não está na pista. Eu nunca decolei. Me recomendaram ver Oh! Rebuceteio, um clássico do cinema brasileiro. Tentarei, mas só se conseguir dinheiro zerar o cartão.

Publicado em Roberto José da Silva - Blog do Zé Beto | Com a tag | Deixar um comentário
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Veja escolhe um lado arriscado na parceria do vazamento das mensagens da Lava Jato

Nesta atmosfera contaminada de partidarismo e interesses políticos indecentes que tomou conta do debate público no Brasil é um risco inclusive comercial para um veículo jornalístico quando seu posicionamento é visto como ligado diretamente a determinada corrente política. Certos sites existem para servir especificamente a um interesse político e a maioria dos que atuam com parcialidade foram criados exatamente para isso. Vivem de verbas direcionadas quando seus parceiros estão no poder ou de dinheiro vindo de fontes que nunca se sabe muito bem quais são.

Porém, já ficou demonstrado que veículos de história marcadamente jornalística não conseguem manter-se dessa forma. Ao perder o vínculo da credibilidade com o leitor, não foram poucos os que tiveram que fechar ou hoje em dia viraram publicações de menor prestígio. Já os veículos criados para servir a determinados grupos políticos, sempre acabam sofrendo a conseqüência da perda de poder de seus protetores. Dezenas de blogs e sites aliados dos petistas fecharam quase de imediato, com a saída do PT do poder. O vínculo com o leitor é a credibilidade, que pode ser aniquilada às vezes em poucas pautas que levantem suspeitas graves de parcialidade movida por interesse político ou até comprada. Nesta marca negativa, como eu já disse, existe também um risco comercial.

Uma publicação que entrou neste foco de descrédito é a Veja. A revista semanal já vem gradativamente demolindo a credibilidade construída anteriormente, quando desenvolveu uma linha editorial de investigação e denúncia dos desmandos e da roubalheira do PT no poder. Esta perda de prestígio piorou bastante com o lamentável desmonte financeiro da editora Abril, que publica a revista. E nos últimos meses a imagem de Veja descamba de um modo que demonstra um equívoco sério dos novos proprietários da empresa, já que num negócio desses a credibilidade só e um valor “imaterial” como conceito. Equivale também a dinheiro em caixa.

A imagem da Veja parece ainda mais comprometida agora, com sua entrada na parceria da publicação das mensagens trocadas entre integrantes da Operação Lava Jato, alem de diálogos com o ministro Sérgio Moro na época em que ele foi juiz. A revista entra na história quando já esta clara a articulação política que envolve o PT e seus puxadinhos como o Psol, para fortalecer uma narrativa de esquerda que tem sua origem na teoria do “golpe”, criada pelo partido do Lula durante o processo de impeachment que levou à cassação de Dilma Rousseff. O objetivo inicial da publicação pelo site The Intercept era a desestabilização do governo Bolsonaro. Queriam a demissão de Sérgio Moro. Como isso não se deu, continuam a exploração do assunto para lucrar com o que for possível.

A reportagem de Veja nada traz de novo, nem mesmo na tentativa de criação de um clima de ameaça sobre incriminações que nunca são reveladas. A reportagem embaralha o material, dispondo erradamente acontecimentos que não podem ter ligação entre si pela inexistência de coincidência de datas. Alguns nem eram da alçada do então juiz Moro. Acusações da revista a Moro em sua função de juiz já foram rebatidas por ele com fatos. Veja afirma ter analisado 649.551 mensagens supostamente roubadas à Lava Jato, o que coloca sua redação na situação delicada de ter o acesso a conversas privadas de jornalistas de veículos concorrentes e sabe-se lá de quais personalidades brasileiras. Não é possível avaliar como ética esta devassa em milhares de conversas particulares.

É incrível onde Veja foi parar. A revista está marcadamente posicionada em um lado político da acirrada divisão política atual, que compromete até mesmo a busca de uma saída para a crise econômica em que afunda o país. E ficaram de um lado que comprovadamente é restrito do ponto de vista político e ideológico, além de inegavelmente ter uma ampla e sólida rejeição entre os brasileiros. Muitos quebraram comercialmente com esta aliança, sem falar nos que acabaram na prisão. É estranho que numa empresa que precisa desesperadamente fugir da falência e que tem como principal ativo a credibilidade jornalística não haja a precaução contra esta entrada numa proposta furada.

O sintoma mais grave da situação altamente negativa de Veja é que nas últimas semanas a revista vem sendo tratada pelos parlamentares do PT como um veículo aliado, com deputados apontando suas reportagens como referência de que eles é que agem honestamente, enquanto a Lava Jato agiu de forma manipuladora e quebrou empresas. Veja foi apontada como publicação amiga por vários deles, em discursos agressivos na tribuna da Câmara e no Senado, além de citações altamente elogiosas em audiências onde, como sempre, os petistas passaram por cima da verdade, dos limites de respeito ao adversário e até da boa educação. O PT está numa relação apaixonante com a revista. É o chamado beijo da morte. Nunca existiu nada que não tenha sofrido pesada desmoralização com o apreço deste partido e com certeza Veja não será a primeira sobrevivente.

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Sessão da meia-noite no Bacacheri

Syngué sabour|The Patience Stone – No Afeganistão, um herói de guerra em estado vegetativo, após um acidente em que levou uma bala no pescoço, é abandonado pelos companheiros do Jihad e por seus irmãos. Sua mulher o observa em um quarto decadente e começa uma confissão solitária, falando sobre sua infância, seus sofrimentos, sua solidão e seus sonhos. Por meio de suas palavras para o marido, ela procura um caminho para recomeçar a vida.

Escolha do Afeganistão na corrida pelo Oscar 2014 de melhor filme estrangeiro. A Pedra de Paciência – França, Alemanha e Afeganistão, 2014. Direção de Atiq Rahimi. 1h43m.

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