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Mal caráter
O INSULTO fecha com o ministro Sergio Moro quando este diz que as mensagens publicadas pelo The Intercept Brasil foram adulteradas. Leiam as divulgadas hoje. Lá pelas tantas uma procuradora declara que o advogado de Leo Pinheiro, ex-presidente e delator da OAS, era “malcaráter”. O juiz Moro pode ter falado no conge, pois só teve um, aquela que mora com ele. Mas procurador ou procuradora, de tanto lidar com malandro, sabe que caráter só pode ser bom ou mau. Isso de mal caráter, é adulteração da grossa.
Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário
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Egoísmo histórico
Governo e elite sempre ignoraram o Museu Nacional
Juscelino Kubitschek, então presidente da República, visitou o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, em 1958. Depois dele, tivemos na Presidência Jânio Quadros, João Goulart, Castello Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel, Figueiredo, Sarney, Collor, Itamar, Fernando Henrique, Lula, Dilma, Temer e, agora, Bolsonaro. Todos acharam tempo para ir ao Maracanã, ao Sambódromo ou à Festa da Uva. Menos ao Museu Nacional.
O Museu Nacional foi uma das nossas três instituições de pesquisa que, nos últimos 200 anos, falaram de igual para igual com as maiores comunidades científicas do mundo —as outras, o Jardim Botânico e o Instituto Oswaldo Cruz. Alguns dos presidentes citados nem deviam saber para o que elas serviam —o atual, nitidamente, não sabe. Se soubessem, ter-lhes-iam destinado, se não mais verbas, pelo menos alguma admiração.
O museu queimou no dia 2 de setembro último. Dois séculos de investigação e pesquisa e 20 milhões de peças foram devorados pelo fogo. Mas muito pode ser salvo e há heróis trabalhando. Há duas semanas, o Ministério da Educação liberou-lhe um repasse de R$ 908 mil. Foi a primeira parcela de um total de R$ 12 milhões previstos para 2019. O governo deve achar esse valor uma fortuna.
Enquanto isso, há dias, o governo alemão doou ao museu R$ 1,5 milhão. O British Council, R$ 150 mil. Os italianos ofereceram o empréstimo de peças de seus museus arqueológicos e “know how” para restaurar material atingido pelo incêndio —eles tiveram Pompéia, como se sabe. E o Instituto Smithsonian, dos EUA, convidou 14 jovens entomólogos, paleobiólogos e zoólogos brasileiros a continuarem lá os seus estudos até o museu poder voltar a abrigá-los.
Esses países estão fazendo ciência, não caridade. Aqui talvez seja pedir demais que a elite brasileira desperte de seus históricos egoísmo e ignorância e descubra o Museu Nacional.
Publicado em Ruy Castro - Folha de São Paulo
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O país de Gilmar
Pensem num país democrático, mas tão democrático que os ladrões, estupradores e latrocidas vivam acima da lei e só encontrem punição – se houver a tal Justiça Divina – após a morte. Esse é o país do sonho do ministro Gilmar Mendes, 67 anos, nascido em Diamantino (MT), indicado para o STF por FHC ainda em 2002.
Há muito tempo faz campanha contra a Lava Jato e é um dos que se regozijam com o crime perpetrado pelo The Intercept.. Não há mais nenhuma dúvida de que o hackeamento de conversas entre promotores da Força Tarefa de Curitiba e o juiz Sérgio Moro será usado por ele para tentar anular todos os atos da Operação Lava Jato no Paraná, com a libertação de Lula, Eduardo Cunha, José Dirceu e outros medalhões ou medalhinhas que se encontram presos em Curitiba.
CONTRADIÇÕES
Seus argumentos são frágeis e contraditórios. Só por muita insistência dos jornalistas, admitiu, na entrevista de quarta-feira (26-06) à Globonews, que o hackeamento de conversas de autoridades é crime, mas “ofereceu pela primeira vez a prova de uma prática ilegal mas usual em todo o judiciário brasileiro”, o que define como promiscuidade entre juízes e promotores… “é usual, mas ilegal e irregular”, acrescentou…
E a consequência disso, qual será? “Se for confirmada a veracidade das conversas entre juiz e promotores, todos os atos de Sérgio Moro terão de ser anulados”…
E continuou: “Gozado é que ninguém desmentiu até agora que as conversas tenham existido”. O que não é verdade: promotores e juiz já denunciaram que houve sim edição e fraude dos diálogos. E há algo ainda mais grave: tecnicamente, é impossível certificar a veracidade de conversas hackeadas – é o que dizem os especialistas.
IMENSA VONTADE
A vontade é tanta de destruir a Lava Jato que o juiz da Suprema Corte pisoteia o ordenamento jurídico (se a tal prática ilegal é comum em todo o Judiciário, por que só os atos de Moro devem ser anulados e por que não se parte logo para anulação de todos os atos dos juízes brasileiros, inclusive os dele mesmo que adora libertar corruptos?).
E ao Estadão, ele já fala como se a Lava Jato tivesse sido sepultada: “Temos um encontro marcado – diz vitorioso – com as prisões alongadas de Curitiba, com vários desses modelos. Até hoje temos muitas discussões em torno dos acordos e tal, direito das pessoas de eventualmente se defenderem, tudo isso agora precisará ser devidamente disciplinado e regulado.”
Com os quatro pés no chão
Publicado em Sem categoria
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A Espanha dá uma mão amiga para o Mercosul
Se deve aos esforços da Alemanha e da Espanha o acordo comercial finalmente fechado nesta sexta-feira entre o Mercosul e a União Européia, depois de décadas de negociações. Foram esses dois países que atuaram para vencer a forte resistência de governantes que temem os efeitos do acordo sobre o setor agrícola da Europa.
Esta é a abertura de um mercado de altíssima importância estratégica e de grande poder aquisitivo, podendo permitir ao Brasil fugir da dependência de sua balança comercial com determinados países, entre esses a China. Além das vantagens comerciais, existe a chance da criação de associação técnica e cultural com um continente altamente desenvolvido, que sempre dispôs da melhor qualidade em arte e tecnologia.
Foi principalmente da Espanha a insistência que impulsionou este acordo histórico. O governo espanhol organizou uma carta favorável ao pacto e articulou sua assinatura por vários países. A iniciativa da carta foi do presidente espanhol, Pedro Sánchez, que é do Partido Socialista.
O empenho do socialista é uma demonstração de pragmatismo que poderia servir como uma lição política para Jair Bolsonaro, que desde que assumiu o governo vem acenando no plano internacional para políticos de direita que só rendem encrencas e idiotices ideológicas.
Publicado em José Pires - Brasil Limpeza
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Saudade do Mensalão
A gente vivia em uma poesia. E não sabia.
Saudade do Plano Cruzado e do Caçador de Marajás cassado.
Saudade do topete gracinha e da Lilian Ramos sem calcinha.
Saudade do Partido Democrático Social, da Social Democracia Brasileira e até do Ey, Ey, Eymael, um democrata cristão.
Saudade do neoliberalismo, da globalização, de ver indo embora o fantasma da hiperinflação.
Saudade da Privataria Tucana e dos importados a preço de banana (menos para o FMI).
Saudade da República do nhem-nhem-nhem, do Sivam, da Sudam e da Sudene.
Saudade do que a gente não viveu. Do Ciro falando palavrão e do Boulos invadindo o seu coração.
Do Cabo Daciolo abusando da paciência de Deus, do Alvaro Dias abusando do botox.
Sobretudo, Sauddad.
Saudade do P no MDB e do Alckmin sem precisar pedir emprego na TV.
Saudade da marolinha e da cachacinha, do mensalinho e do pedalinho.
Do metalúrgico que gostava era de fazer amizade com figurão, do porteiro indo a Nova York com a Danuza Leão.
Saudade da criatividade. De querer ser amiga das pessoas que inventaram nomes de operações como Carne Fraca e Fatura Exposta.
Saudade da inocência. De quem achava que o nome do Eike estava naquela coleira em nome da decência.
Saudade do esquecimento. De não saber, por exemplo, o nome dos filhos de um presidente eleito.
Saudade de o nosso maior problema ser a esquerda não fazer autocrítica e a direita não fazer autoescola.
Saudade de boquete na Sala Oval, do Bush querendo estudar latim para falar com a América Central e do Obama espionando geral.
Saudade de falar presidenta. Do legado de “antes, durante e depois”, desaudar a mandioca, das mulheres sapiens, de estocar o vento e de dobrar a meta.
Saudade do pibinho e de um papelzinho atingindo gravemente o José Serra.
Saudade das aspas do “vice decorativo”, da “Ponte para o Futuro”, da “Anônima Intimidade”, da “casa mal-assombrada”, das visitas “na calada da noite” e de “ter que manter isso daí”.
Saudade dos amigos de direita “perdoando”, com o Supremo e com tudo, o cartel do Rodoanel, a máfia da merenda, a pasta rosa da Febraban, o primo do Aécio.
Saudade dos dólares na cueca, no apartamento e na mala no estacionamento. Saudade de ter mais medo da alta do dólar do que de sofrer uma baixa por dizer o que pensa.
Saudade do tríplex no Guarujá, do sítio em Atibaia e até da Casa da Dinda. Saudade de coxinha tendo que comer coxinha durante campanha e de candidato usando roupa laranja para dizer que vai acabar com os laranjas.
Agora abusando da rima pobre (pelo menos a rima não rouba), te peço perdão, mas do Cunha não tenho saudade não.
A gente vivia em uma poesia. E não sabia. Saudade do mensalão, do petrolão, do centrão, da inflação. No tocante ao presente, o que resta é saudade até daquela corrupção.
Publicado em Tati Bernardi - Folha de São Paulo
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Não dê moeda aos pobres. Eles não precisam
Era justo dar uma moeda aos pedintes de vinte, trinta anos atrás. Cinquenta centavinhos +cinquenta centavinhos e daqui a pouco temos o suficiente para uma refeição. Mas, nos dias de hoje, se você vai dar uma moeda de esmola, não dê. Guarde-a para sua coleção de sovinice. Se quer ajudar de verdade, dê uma cédula. Moeda, não. Eu estava na Praça Brigadeiro Eppinghaus e vi um pobre contando suas moedas. Tinha até de 5 centavos. O que se pode fazer com cinco centavos, mesmo com dez moedas de cinco centavos? Que lazarento dá cinco centavos de esmola? Não dê. Pode lhe fazer falta.