Que país é este?

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O presidente bagunçador do mercado

Será que Jair Bolsonaro ainda não percebeu que não é mais apenas um deputado bestalhão do baixo clero? Pois ele tem que tomar consciência de que atualmente o bestalhão é presidente da República. Quando fazia seus furdunços como deputado é claro que ele e os filhos políticos lucravam com as barbaridades. Eles ampliavam seu eleitorado arrumando encrenca com adversários e distribuindo vídeos grosseiros nas redes sociais. Mas hoje em dia é bem diferente. O perde-ganha afeta até as finanças do país.

Quando Bolsonaro fala, agora como presidente, fortunas trocam de mãos. Pessoas podem ficar ricas do dia pra noite. Será que alguém sabe antecipadamente o teor de suas declarações em público? Espero que não, pois inclusive seria um crime. Nesta segunda-feira, em uma feira agropecuária ele pediu ao presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, para reduzir juros de empréstimos a produtores rurais. Foi o que bastou para uma queda das ações do banco na Bolsa, que chegaram a cair 1,5%, depois de operarem em alta de 1,9% pela manhã.

Imaginem a dinheirama que vale a informação antecipada de que Bolsonaro vai fazer um singelo pedido como este ao presidente do banco estatal. Foi de um jeito parecido que há poucos dias ele derrubou as ações da Petrobras, quando mandou revogar o aumento do preço do diesel decidido pela diretoria da empresa. Pelo que consta, nem o ministro da Economia, Paulo Guedes, estava sabendo que ele iria anular desse jeito o aumento. E sendo do ramo, claro que Guedes sabe o valor de uma interferência como esta. É coisa que, com certeza, enriquece muito mais rápido que passar a mão em salário de funcionário nomeado em gabinete.

Claro que não estou acusando ninguém, pois teria que ter provas, daí a ter que manter o assunto apenas no plano do estranhamento, porque apesar de ser um sujeito totalmente sem noção para a função de presidente da República, Bolsonaro conhece muito bem o valor de uma polêmica pública, já que subiu na vida explorando esse tipo de coisa. Então qual é a razão da movimentação que ele vem criando no mercado desde que tomou posse? Não tem como não suspeitar de um falatório que movimenta tanta grana. Mas também pode ser ele esteja fazendo isso apenas porque ainda não tomou consciência da sua importância como bestalhão.

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Aviso aos navegantes

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Na agenda – Sylvio Back

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Aviso aos navegantes

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Ressaca e loucura

OS PRESIDENTES trocam gentilezas: Lula diz que Bolsonaro é maluco e este replica chamando o outro de bêbado. Lembra a anedota em que o cara chama a mulher de feia e ela replica chamando-o de bêbado. Ele admite que bebe, mas pondera: amanhã estarei sóbrio.

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Quaxquáx!

© Myskiciewicz

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Caíram as máscaras

Eu acho tudo isso que está acontecendo positivo no macro, embora esteja sendo dificílimo no micro. Explico: todo esse ódio, toda essa ignorância, essa violência, isso tudo já existia ao nosso redor. Agora é como se tivessem tirado da gente a possibilidade de fingir que não viu. Caíram as máscaras. O Brasil é um país construído em bases violentas, mas que acreditou no mito do “brasileiro cordial”. Um país que deu anistia a torturadores e fingiu que a ditadura nunca aconteceu. Que não fez reparação pela escravidão e fala que é miscigenado e não é racista. Nós fechamos muitas feridas históricas sem limpar e agora elas inflamaram. Estamos sendo obrigados a ver que o Brasil é violento, racista, machista e homofóbico. Somos obrigados a falar sobre a ditadura ou talvez passar por ela de novo. Estamos olhando para as bases em que foram construídas nossas famílias e dizendo “Essa violência acaba em mim. Eu não vou passar isso adiante.” Como todo processo de cura emocional, esse também envolve olhar pras nossas sombras e é doloroso, sim, mas é o trabalho que calhou à nossa geração. O lado positivo é que, agora que estamos todos fora dos armários, a gente acaba descobrindo alguns aliados inesperados. Percebemos que se há muito ódio, há ainda mais amor. Saber que não estamos sós e que somos muitos nos deixa mais fortes. Precisamos nos fortalecer, amores. Essa luta ela não é dos próximos 15 dias, é dos próximos 15 anos. Mais: é a luta das nossas vidas. Não cedam ao desespero. Não entrem na vibe da raiva. Não vai ser com raiva que vamos vencer a violência. E se preparem, tem muito chão pela frente. Peter Pál Pelbart 

*Filósofo, ensaísta,
professor da PUC-SP e tradutor húngaro residente no Brasil

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Made in USA

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Que país é este?

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Courtney Love. © TaxiDriver

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© Duke – O Tempo (MG)

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Na agenda – Sylvio Back

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Conta do vigário

O PRESIDENTE quer acabar com o ensino de sociologia e filosofia e dar prioridade ao ensino técnico-científico, que para ele gera riquezas. Mais matemática, menos masturbação metafísica, precisamos saber “fazer conta”, segundo o Capitão. Nada de Malba Tahan, que ensinava matemática e iluminava nossa imaginação.

Nem tanto às catacumbas, nem tanto ao paraíso: o Brasil ficou conhecido no mundo com Santos Dumont, Cesar Lattes, Villa Lobos e Gilberto Freyre, para citar dois cientistas, um artista e um sociólogo. Sem falar de Paulo Freire, que o analfabetismo da direita critica sem nunca ter lido. Ou de Josué de Castro, um perigosíssimo geógrafo.

As ideias ainda nos levam às cavernas. Remetem à ditadura Costa e Silva, evocam as reforma do ensino e o convênio MEC-USAID, agência do governo norte-americano, quando mandou para o lixo o ensino de latim e francês e impôs a pseudo ciência da educação moral e cívica. E continuamos sem saber “fazer conta”.

Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário | Deixar um comentário
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