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Ingratidão, essa quimera
JAIR BOLSONARO divulga nota em que assegura “confiar irrestritamente no ministro Moro”. Resposta – atrasada – às conversas entre o então juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol durante a Operação Lava Jato, divulgadas pelo site The Intercept Brazil.
Diria o quê? Que não confia? Então deveria demitir o ministro. Portanto, dizer que confia é chover no molhado. E a confiança declarada não é ao juiz, é ao ministro. Se falasse um ai do juiz seria ingratidão da grossa. O juiz Moro foi decisivo na eleição do presidente.
Importante, decisivo mesmo neste momento é quanto dura a gratidão do presidente ao seu ministro. Se a fritura do ex-magistrado e a paralisia consequente ao processo das reformas resiste à dívida política do presidente com seu ministro, em vias de se tornar um cadáver insepulto.
Na política a gratidão, ou a dívida, opera num equilíbrio delicado, instável, com o instinto de sobrevivência pessoal do político. No limite do equilíbrio, o instinto pesa mais e sacrifica a gratidão. Bolsonaro já deu mostra disso ao sacrificar o ministro Gustavo Bebianno, a quem muito deve na eleição.
Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário
Com a tag Jair Bolsonaro, Operação Lava Jato
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Ela, sempre
Dor elegante
Publicado em Sem categoria
Com a tag 30 anos sem Paulo Leminski, charlie hebdo, dor elegante, ivan justen santana, paulo leminski
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A revogação do uso obrigatório da cadeirinha para crianças nos veículos
O projeto de lei que o Poder Executivo apresentou no dia 04 de junho de 2019 para não aplicar multas, mas apenas advertências por escrito a motoristas que desrespeitarem regras de transporte de crianças em veículos é constitucional?
O Supremo Tribunal Federal ainda não aplicou a inconstitucionalidade em dispositivos revogadores. Neste caso, é uma grande oportunidade.
A proteção às crianças que são transportadas em veículos trata de direito fundamental, e pelo princípio do não retrocesso nestes direitos, este projeto não pode ser aceito como constitucional, mesmo na legislação ordinária. Não é razoável, nem muito menos proporcional aos valores constitucionais envolvidos.
Em outras palavras, não pode uma lei nova revogar lei vigente que trate de direitos fundamentais, principalmente de direitos da infância e da juventude, nas quais está em jogo a vida e a segurança.
Se acaso o projeto de lei for adiante e se transformar em lei, dificilmente o Poder Judiciário julgará nesta linha, mas seria o mais correto para a proteção de milhões de crianças que são transportadas em veículos. A regra está na Resolução de 28 de maio de 2008- CONTRAN.
Vejamos os dados estatísticos (Fonte dos dados: www.criancasegura.org):
Tipo de acidente | Faixa etária | Redução das mortes
de 2007 a 2016 |
Trânsito | Total | 60,54% |
Menor de 1 ano | 88,23% | |
2 a 4 anos | 65,17% | |
5 a 9 anos (uso de cinto a partir dos 7 anos) | 49,16% | |
10 a 14 anos | 64,26% |
Desta forma, entendemos que o Congresso Nacional deve resguardar a segurança das crianças que são transportadas para lhes preservar a vida, rejeitando a proposta da lei de mera advertência, encaminhada pelo Poder Executivo.
Caso contrário, estaremos num amplo retrocesso, o que, aliás, já está ocorrendo em diversos ramos do direito brasileiro.
Homem feminino?
O que fizeram com o meu fetiche do décimo andar?
Meu marido não sabe, mas acho que tive um caso de dois dias e meio com um vizinho.
Sua voz doce ao violão me fazia abrir as janelas e suspirar pela casa. Sonhei com meu corpo nu entregue em seu sofá e ele, sentado no chão, perguntando absolutamente tudo sobre meus pensamentos mais obscuros. E ficaríamos tão íntimos e tão amigos que a solidão nunca mais teria encaixe na agenda. Um músico, poeta, escritor, artista. Um parceiro que sempre perguntaria: “E depois?”. E, após minha resposta, ainda indagaria: “E depois disso?”. Um eterno namorado que me beijaria a boca por horas, anos, e dançaríamos pela sala. Um amante que sempre despertaria todas as minhas células com um leve tocar de dedos e jamais salpicaria meu vaso sanitário com respingos descarados de urina desgovernada.
Um dia, apesar de o músico ostentar um golfinho de madeira no pescoço, puxei papo no elevador. Abri a boca para falar: “Acho que hoje chove”, mas, porque não suporto as frases que todo mundo fala e a vida que todo mundo leva, deixei escapar: “Sabia que fantasio muito te ouvindo da janela?”. E os olhos do músico se encheram de lágrimas, e, mais tarde, embaixo da minha porta, ele deixou um papel A4 com a letra de uma canção que estava compondo havia “mais de um ano”. Achei tão amoroso. E achei também uma perda de tempo, porque, em nome do Senhor, quem fica um ano tentando terminar uma porra de uma música ruim e não desiste?
Contudo, justamente porque meu marido não é dado a muito romance (e eu pensava que aí estava o problema), considerei por bem continuar o flerte. Um cara que, ao ser paquerado no elevador”¦ chora! Muito melhor do que um cara que segura firme meu braço e fala alguma grosseria tipo: “Ah é? Me conta mais então”. Hein?! Sei lá.
Trocamos números e entramos numa obsessão diária. Era “bom dia, minha musa”. Era “boa tarde, ser humano que venero”. Era “boa noite, talvez eu morra sem você”. E ele seguia chorando. Na piscina, na academia, no estacionamento. A vida o deixava perplexo, obliterado, chatíssimo. Durante os dois dias e meio que durou nosso arrebatamento, o músico me contou que às vezes não comia, não dormia, e estava havia muito tempo sem trabalhar “em respeito a sua alma”. Mas a arte o salvava! E me mandou a foto de uma pintura horrenda. Um buraco negro psicodélico que mais parecia um ânus arregaçado após suruba com aquarela.
Começou a me dar uma vontade tremenda de arrumar um emprego para aquele desgraçado. E de dar uns bons tapas em sua face poética, artística e sensível. Porra, mano, o que fizeram com o meu fetiche do décimo andar? Cheguei a pensar: que desgosto, um homem feminino! Mas eu sou uma mulher, e não um bebê narcísico masturbando minhas carências até jorrar vaidade disfarçada de humanidade nos outros. Não chamemos de feminino o homem bobo!
Tentei esquentar as coisas com uma foto minha de calcinha branca. Porém isso o remeteu ao Ano-Novo, que o remeteu à palavra “esperança”, e aturei umas cinco horas de elucubrações rasas sobre o vazio. Naquela noite, voltei a transar com o meu marido. Graças ao bom Deus, casei com um cara que bebe cerveja toda quinta e chama de “quinta etílica”, que pede hambúrguer com fritas toda sexta e chama de “sexta sem lei” e que, obrigada cosmos, me olha com desdém quando eu reclamo que só queria um homem sensível, poeta, romântico, artista.
Publicado em Tati Bernardi - Folha de São Paulo
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Todo dia é dia
Beijou a minha testa e deu alpiste pro canário
Disse que ia pegar o carro na oficina
Me senti ainda mais otário
Ao vê-la em seu casaco falso de chinchila
Saiu de casa no sentido anti-horário
Mas deixou quente meu ché de camomila
Quando a dor fica insuportável
Simplesmente deixamos de senti-la
Sérgio Viralobos
Mural da História
A roupa da lava jato
AGUENTE O BERREIRO esganiçado de Gleisi Hoffmann e as cartinhas de Lula em folhas de caderno. Os dois e demais petistas a bradarem “eu avisei”. E teremos que concordar, pelo menos em parte – na parte que não nos deixa com cara de palhaços. Caso de Sergio Moro e Deltan Dalanhol nas conversas sobre a condução da Lava Jato.
Nem tanto quanto ao procurador, que, afinal, pode ser parcial e tentar influenciar o juiz. Chato para Sergio Moro, de quem se espera a pureza da vestal – e as pedras a serem lançadas no ex-juiz da Lava Jato também merecem, com maior razão, alguns ministros e desembargadores. Sérgio Moro foi o único? Não, foi o único a ser grampeado.
O cidadão espera o juiz isento, asséptico, distante, acessível apenas nos autos e frio no exame das provas. Mas temos o vezo da proximidade entre juiz e acusador, traço cultural que subsiste no inconsciente institucional de o juiz ver no promotor o portador da verdade. Sem a contrapartida isonômica com o advogado.
O “eu avisei” dos petistas amplificará a afirmação de que as gravações reforçam a crença de favorecimento a Jair Bolsonaro pelo então juiz da Lava Jato. O liberar o depoimento de Lula à imprensa durante a eleição e a sucessiva aceitação de convite ao ministério, aquilo que até agora era manifesto político, adquire aparência de verdade.