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Padre expulso por estuprar freiras foi elogiado por filho de Bolsonaro
O ex-padre Rodrigo Maria, que foi expulso pelo papa Francisco por comprovados abusos sexuais contra 11 freiras foi objeto de admiração no clã Bolsonaro
Conhecido como padre Rodrigo Maria, Jean Rogers Rodrigo de Souza que perdeu seu estado clerical nessa última quarta-feira, 20, por abusos sexuais contra ex-freiras e ex-noviças foi elogiado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro em 23 de fevereiro passado por realizar “denúncias” contra a invasão socialista na Igreja Católica. Quando o twitter do filho do presidente Jair Bolsonaro foi feito, Rodrigo Maria já estava sendo investigado pela Igreja, proibido de realizar cerimônias religiosas e usar seu hábito, o que não obedeceu.
A perda do estado clerical é uma atitude extrema da Igreja, somente abaixo da excomunhão, e equivale a uma expulsão do sacerdócio, algo feito após um rigoroso processo interno regido pelo Direito Canônico, conjunto de leis e regras que regem a Igreja Católica.
Concretamente, Rodrigo Maria ordenado sacerdote há 19 anos, deixa de ser padre com denúncias muito graves. Ele foi citado como abusador por pelo menos 11 mulheres. “O sacerdote Jean Rogers Rodrigo de Sousa, desta diocese, recebeu do Santo Padre o decreto de perda do estado clerical e a dispensa das obrigações correspondentes”, disse o monsenhor Guillermo Steckling, lendo o documento que sentenciou Rodrigo Maria.
Ultraconservador, usando batina e paramentos de antes do Concílio Vaticano II, Rodrigo Maria fundou em Goiás uma comunidade religiosa que chamou de Arca de Maria. Foi nessa comunidade em que a maioria dos casos de abuso ocorreram.
Admirador de Olavo de Carvalho, Rodrigo Maria conclamou em seu canal do Youtube “uma Ave Maria para livrar o Brasil do comunismo” e fez campanha aberta para Jair Bolsonaro.
Desde que sua conduta veio à tona, ele foi peregrinando de diocese em diocese, até se fixar no Paraguai, em Ciudad del Este. Para o ex-sacerdote, todas as acusações e processos contra ele são uma perseguição por suas posições.
Fora o processo canônico que chegou ao seu fim, ainda existem processos contra Rodrigo tramitando em sigilo na Justiça comum.
É preciso ser feminista
Posso tomar a liberdade de crescer, amadurecer e me arrepender?
Posso começar de novo? Posso tomar a liberdade de crescer, amadurecer, me tornar uma pessoa melhor e me arrepender? Se um dia foi preciso ser feminista, neste 2019 é uma questão de sobrevivência. Eu era contra as feministas enfadonhas, mas, gente, isso é de uma estupidez! Então eu também sou contra os biólogos, os vendedores de capinhas de celular, os ruivos e os observadores de pássaros. Porque certamente alguns, dentre todos esses citados, são insuportáveis. Vou aqui me corrigir: eu sou contra os chatos (e, por essa razão, fico contra mim várias vezes ao dia). Deixemos o feminismo fora dessa.
É preciso ser feminista. Uma mulher é desfigurada, espancada por quatro horas pelo desgraçado psicopata que conheceu na internet. E, em nome de um dia menos miserável, eu te imploro: jamais leia os comentários abaixo de tal notícia. Sim, o número de gente que culpa a vítima e não o agressor é maior do que um estômago digno poderia suportar.
É preciso ser feminista. Uma senhora, casada há 40 anos, é morta pelo marido depois de comunicá-lo que pretende se separar, pois não aguenta mais ser agredida.
É preciso ser feminista. Ontem, conversando com uma amiga diretora de cinema, soube que ela está fazendo um documentário sobre estupro e que, nas zonas mais carentes da cidade, é alarmante o índice de pais que violentam a própria filha, motivados pelo seguinte pensamento: “se em breve alguém vai tirar o cabaço delas, que seja EU”.
É preciso ser feminista. No estado de São Paulo, uma mulher é vítima de feminicídio a cada 60 horas. Um casal famoso se separa, e 99% das matérias culpam uma outra mulher (e não o homem ou o casal ou o fim do amor). Um deputado emoldura e coloca na parede de seu gabinete um pedaço da placa destruída com o nome da vereadora assassinada Marielle Franco.
Minha filha estava brincando sem camiseta e de shortinho verde no playground do meu prédio, e um personal, dando aula para um senhor idoso, comentou: “Agora tá desse jeito, nem dá pra saber se é menina ou não, não botam mais brinco, não botam mais vestido”. Minha filha tem um ano.
É preciso ser feminista. Eu gosto que segurem a porta para eu passar. Eu gosto quando meu marido me leva para jantar e paga a conta. Eu gostei de 75% das cantadas que levei no trabalho, quando era mais nova e solteira e estava a fim de tudo aquilo. Eu detesto fiu-fiu, mas acho que algumas amigas têm mais preconceito com motoboy do que medo de assédio.
Eu achei aquelas atrizes do #metoo, que desfilaram no Globo de Ouro abraçadas a sua “minoria preferida” como se desfilassem bolsas de marca, um tantinho oportunistas. Tudo bem, podemos discutir isso.
Podemos ter preguiça de algumas coisas. Ponderar pode ser um importante movimento de complexar e fomentar o discurso. Mas é preciso, apesar de tudo —e mais que tudo—, com paixão e intensidade, ser feminista.
Lembro como aquela febre da campanha #primeiroassedio me irritou. Cheguei a falar na minha terapia: “Então agora tá na moda dizer que foi violentada?”.
Reproduzindo machismo, na época culpei as vítimas, e não os agressores. A hashtag não foi fácil de engolir porque me trouxe a lembrança, há muito soterrada, de um primo da família que gostava de me dar tapinhas na bunda e “benzidas” nos seios. Eu nunca fui feminista —e acho que ainda não sou. Ainda assim, a cada dia que passa eu tenho mais certeza: é preciso ser feminista.
Publicado em Tati Bernardi - Folha de São Paulo
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Publicado em tchans!
Com a tag amigos do peito, http://www.ishotmyself.com/public/main.php, tetas ao léu
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O prêmio à venda
Banks não foi o único a vender sua medalha de campeão
O goleiro inglês Gordon Banks morreu outro dia, aos 81 anos. No jogo Brasil x Inglaterra, da Copa do Mundo de 1970, no México, ele pegou uma cabeçada à queima-roupa de Pelé, que a física depois definiria como indefensável. Pelé a desferiu quase da pequena área, violentamente, de cima para baixo e com a bola quicando no chão quando Banks já estava no ar. O normal seria que, quando ele acabasse de cair, ela entrasse por cima dele. Mas Banks, num prodígio de contorcionismo, a defendeu. Isso fez dele um dos dois ou três maiores goleiros da história. Na Copa anterior, de 1966, na própria Inglaterra, Banks já fora campeão por seu país.
Nos telegramas sobre sua morte, informou-se que, em 2001, Banks vendeu sua medalha de campeão do mundo num leilão em Londres. Ela foi arrematada por 124.750 libras —nada mal, embora talvez valesse mais, considerando-se de quem era. Banks pode tê-la vendido porque, naquele momento, o dinheiro lhe devia ser mais importante que a glória.
Ele não foi o primeiro campeão do mundo a se desfazer de seus prêmios. Volta e meia surgem nos leilões do Rio objetos ligados a um deles —a miniatura da taça Jules Rimet com que todos eram contemplados, a camisa de um jogo da Copa ou a própria medalha. Raramente ou nunca a peça é encaminhada pelo próprio jogador —porque ela já não lhe pertence. Vem de algum intermediário a quem ele, aí, sim, vendeu por uma mixaria.
E há souvenires que não chegam nem a isso. A camisa de Garrincha usada na final de 1962 não foi depositada numa igreja, como ele pediu. Um amigo a guardou, toda suada —até descobrir, décadas depois, que as traças a haviam devorado.
Pior ainda aconteceu com os dois Grammys que João Gilberto ganhou pelo disco “Getz/Gilberto”, em 1964. João enfiou-os num armário, em Nova York, onde morava. Tempos depois, ao mudar-se, vendeu os armários —com os prêmios dentro.
Publicado em Ruy Castro - Folha de São Paulo
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Publicado em Sem categoria
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Bolsonaro e Clemenceau
*A guerra é uma coisa demasiado grave para ser confiada aos militares – Georges Clemenceau, primeiro-ministro da França, 1917-1920
Adendo ao post anterior: mais dois oficiais generais no governo, desta vez em Itaipu, nono e décimo. Errado? Absolutamente. Os militares são, junto com os diplomatas, os funcionários públicos mais treinados do Brasil. E são cidadãos como quaisquer outros, portanto não há nada que os impeça de ocupar cargos públicos. E estão ou na reserva ou são reformados, portanto não há como voltarem à ativa. A menos, no caso dos primeiros, que o Brasil entre em guerra contra a Venezuela.
Nove generais em postos de primeiro escalão – excluído o vice-presidente, também general – em um governo civil, leva a pensar sobre nosso regime representativo. Os oficiais generais do governo Bolsonaro ocupam cargos que na normalidade democrática – ainda estamos nela – são de extração civil, política ou na sociedade civil. Em um governo com o de Jair Bolsonaro, que fez sua carreira como deputado em franco antagonismo à política civil e em exaltada celebração das virtudes da ditadura, a presença de tantos generais em funções políticas leva a pensar sobre nossa democracia – assim dita – representativa.
Como se trata de Jair Bolsonaro já fomos longe, como ele este post teria que ser escrito em monossílabos, aos arrancos. Basta dizer o seguinte: nossa democracia representativa só tem representação no Congresso, onde na sua maioria estão os piores, caricatos, desonestos, enfim os que parecem responder ao que espera a sociedade brasileira (excluídos os que estão presos, políticos ou não). Uma representação esquizofrênica: os eleitores escolhem os seus, os que os representam, para o Congresso. Não é novidade nem absurdo, há disso em todo mundo. Entre nós choca pela extensão e pela intensidade, coisa muito nossa.
Mas para o Executivo o eleitorado escolheu, com avassaladora votação, alguém que se cerca de generais. Ou seja, o presidente não confia no povo que o elegeu. Ele chegou à presidência num golpe do destino, o atentado que o manteve longe da interlocução dos comícios e do debate televisivo. Esse povo confia cegamente no presidente – ainda, pois é volúvel. O presidente sabe que em eventual crise não será o povo que o manterá no poder. O presidente sabe que em eventual crise serão os generais que irão mantê-lo no poder. Quem sabe, lá no recôndito inconsciente coletivo, seja isso o que o povo quer: a volta dos generais.
Com ou sem confiança
Somos condenados ao atraso porque confiar nos outros é perigoso no Brasil
Numa das primeiras aulas do curso de paraquedismo, o instrutor mostrou como se dobra um paraquedas. Se você errar, o paraquedas não abrirá direito.
O instrutor acrescentou que, no primeiro pulo, cada um de nós (éramos 15) usaria um paraquedas dobrado por outro, não por ele mesmo.
Era uma pegadinha, mas houve uma longa troca de olhares, tensa e silenciosa, em que tentávamos entender se os outros eram “confiáveis” (e nos perguntávamos: o que eles veem? Será que me acham confiável?).
Nosso instrutor era um sargento paraquedista do Exército suíço. Ele queria instilar na nossa turma de estudantes universitários o nível de cooperação e confiança recíproca que é o padrão de um Exército.
Se estamos no mesmo pelotão, eu preciso confiar que meu camarada de sentinela das 2h às 4h não vai dormir. Sem isso, eu não poderei descansar e estar pronto para tomar o lugar dele às 4h, no turno seguinte.
Nas caçadas do domingo, na minha adolescência, sempre eram grupos de três que entravam num campo de milho ainda não cortado, atrás de faisões. Com os cães na frente, os três caçadores avançavam sem poder enxergar onde estavam exatamente os outros. Mas nunca duvidei: ninguém atiraria numa ave antes de ela levantar voo bem alto.
Esses três exemplos apresentam grupos com um coeficiente alto de cooperação e confiança. Qual seria o exemplo oposto?
Francis Fukuyama, cientista político, publicou o famoso (como de costume, mais discutido do que lido) “O Fim da História e o Último Homem”, em 1992 (Rocco). Três anos depois, veio “Confiança – As Virtudes Sociais e a Criação da Prosperidade” (Rocco), no qual Fukuyama analisa o impacto dos hábitos morais compartilhados sobre a prosperidade de uma sociedade.
A confiança é um dos fatores cruciais que fazem que uma sociedade seja próspera ou não.
Fukuyama define a confiança assim: uma expectativa compartilhada de que o comportamento dos outros será honesto e cooperativo —e isso, claro, fora do quadro familiar (os hábitos morais só têm interesse se funcionarem fora da família e sem intervenção do governo).
É fácil imaginar porque as sociedades com alto nível de confiança seriam mais prósperas. Assim como é fácil imaginar como a falta de confiança recíproca condena uma sociedade (o que sobrar dela sem confiança recíproca) à estagnação na pobreza.
Veja só. Você mora no último andar. Um dia, chove na sua casa, pelo teto. O síndico, solícito, chama uma empresa, a qual, em tese, faz o necessário. Você confia.
Alguns meses depois, num temporal, chove novamente na sua casa. O empreiteiro reaparece, diz que verificou as calhas etc. e vai embora garantindo o resultado. Você confia.
Volta a pingar água. O empreiteiro é convocado, comenta que a chuva foi excepcional e garante que, desta vez, está resolvido. Você não confia mais…
O serviço acabará, enfim, com outro empreiteiro, que saberá o que fazer e, monitorado, usará os materiais certos, que são levemente mais caros.
Essa pequena história só é engraçada porque ela não tem vítimas. Mas ela tem custos: seu custo social não é apenas o tempo desperdiçado por todos (zelador, síndico, empreiteiro, mão de obra, funcionários etc.), mas a própria deterioração da confiança (de todos) na competência, na honestidade e na eficiência do trabalho.
Logo antes do Painel da GloboNews de sábado passado, tomei um café com José Adércio Leite Sampaio, o procurador que coordena as forças-tarefas dos desastres do Rio Doce (Mariana) e de Brumadinho.
Perguntei se ele atribuía as mortes de Brumadinho à incompetência ou à negligência. Ele me respondeu que, no começo, ele tinha dado uma chance à ideia de que fosse um acidente. Rapidamente teve que levantar a hipótese da incompetência, logo a da negligência e, enfim, rendeu-se às provas de que a catástrofe era fruto de uma fraude.
Mariana, Brumadinho, o CT do Flamengo, a boate Kiss, os desmoronamentos da chuva no Rio, para uma amiga, são eventos que anunciam o fim do mundo e provam que, por alguma culpa, somos desafetos de Deus. Para mim, esses eventos só acumulam razões para cultivar a desconfiança social.
Podemos mitigar os riscos pessoais: por exemplo, para quem pode, não viver encostado numa barragem ou no morro do Vidigal. Mas, como comunidade, somos condenados ao atraso porque aqui, no país em que vivemos, confiar nos outros é perigoso.
Publicado em Geral
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