Playboy – Anos 60

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Ex-presidente da Vale vai receber R$ 40 milhões

Fabio Schvartsman, presidente afastado da Vale, terá direito a receber cerca de R$ 40 milhões quando deixar o cargo oficialmente, publica O Globo. O pacote de saída de Schvartsman inclui desde cláusulas de ‘não competição’ até a antecipação de suas stock options. O Antagonista

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Vejam só que festa de arromba

Um breve relato das comemorações na sede do PMPC

O Doutor Darth Vader dos Santos e o Pastor Herodes da Silveira acordaram cedo naquele domingo e rumaram para a sede do PMPC (Partido Macho Pra Caralho), que fica num antigo prédio no centro do Rio de Janeiro. Os dois líderes estavam empolgados com as mensagens do governo federal, estimulando o povo a comemorar o aniversário do movimento democrático de março de 1964.

Eles tinham combinado uma reunião com as principais lideranças do partido e alguns aliados políticos, para festejar a data em grande estilo. Quando chegaram na sede, já estavam lá os deputados Deletério Malandrini, Roubildo Ladravázio e Pastor Estelionelson, além dos senadores Fraudêncio Propinato e Ilícito Furtosa. E seus assessores já tinham providenciado o material para os festejos: champanhe, revólveres, rifles AR-15, vuvuzelas verde-e-amarelas e bandeiras brasileiras.

Mas o senador Fraudêncio Propinato reparou que estava faltando alguma coisa. “Temos que fazer uma chuva de papel picado!”, ele disse, e completou: “Tem um monte de Bíblias aqui…”

“Não! As Bíblias, não! De jeito nenhum!”, disse o Pastor Estelionelson. “Por que vocês não usam isso?”, e apontou para alguns exemplares da Constituição e da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Imediatamente, Ilícito Furtosa e Roubildo Ladravázio, os mais hábeis em trabalhos manuais, pegaram tesouras e começaram a cortar as páginas. Em pouco tempo, eles já tinham um monte de papel picado. Com o problema resolvido, foram todos para as janelas. Enquanto uns sopravam as vuvuzelas, outros davam tiros para o alto e agitavam bandeiras brasileiras. Ao mesmo tempo, alguns gritavam “Ustra Presente!”, e lançavam no ar os papéis picados.

Lá embaixo, na rua, dois cidadãos de bem sorriram ao ver a comemoração. Mas um deles se abaixou para pegar um pedaço de papel picado e falou, indignado: “Que absurdo! Esses idiotas estão emporcalhando a rua com essa merda! Você viu? Isso é um pedaço da Declaração Universal dos Direitos Humanos!”.

O outro pegou um pedaço de papel e disse: “É verdade, esses caras não têm noção. Eles deveriam utilizar um material melhor. Podiam ter usado uns livros do mestre Olavo“.

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O escritor Marcio R. Garcia participa do projeto Aventuras Literárias nesta quarta-feira

© Divulgação

A Biblioteca Pública do Paraná realiza nesta quarta-feira (3) mais um encontro do projeto “Aventuras Literárias”, com a participação do escritor e quadrinista Marcio R. Garcia, que conversa com o público infantojuvenil sobre o livro O pato Euzébio. O evento acontece na Seção Infantil, às 14h30, com entrada gratuita.

A obra, que é a segunda incursão do autor pela literatura infantil, conta a história de Euzébio, um pato aparentemente comum que acaba se distanciando de seus pares.

Marcio R. Garcia é formado em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), com especialização em Literatura e Cultura. É autor, entre outros, do livro infantil O menino e a lua (2014) e da história em quadrinhos Silence (2017).

Serviço: Aventuras Literárias”, com Marcio R. Garcia. Dia 3 de abril, às 14h30, na Seção Infantil da BPP. R. Cândido Lopes, 133, Centro — Curitiba/PR. Entrada franca. Mais informações: 3221-4980.

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Teorias psicanalíticas Freudianas

inveja-do-tênis© Myskiciewicz

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Naomi Campbell. © TaxiDriver

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No Museu do Holocausto…

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Tempo

Ligia e Julinha 22Ligia Kempfer e Julinha, a filhota. © Bill Matsuda, 2009.

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Racinha teimosa

Um nome é um nome, é um nome, é um nome, como a rosa de Gertrude Stein. Explique ao cara que faz mofa de Voldisnei Kuchuminsk, garboso em sua placa profissional ali na região do Paraná Imprevidência. Tem gente que se orgulha, “porta bem” o nome, como o gabiru da Ilha de Marajó que atendia por ‘Charles de Gaulle da Silva’.

Brava gente, perpetua a tradição. Um invejoso jura que Voldisnei batizou de Estanlei seu primogênito. Devoção a Stan Lee? A Stanley Kubrick, talvez? Quem sou eu para falar? Não fosse a mãe, os filhos atenderiam por Marciano Antonino e Francisco Xavier. Filhas? Cândida da Imaculada Conceição e Maria Auxiliadora de Fátima.

Um nome é um nome, nada além. O nome não dota o portador dos atributos, virtudes e defeitos da inspiração. Seria a tragédia de Marciano e Auxiliadora. Mas há os que acreditam nas virtudes – e nos defeitos, para eles virtudes – do nome. Muito além do que pretenderam os pais. Um exemplo: Jair Messias.

Melhor – ou pior – Jair Messias Bolsonaro. Nem pai nem mãe queriam para o filho aquilo de Via Dolorosa, beber vinagre, levar estocada de centurião, morrer pregado na cruz. Nem mesmo com a recompensa da adoração ou da salvação dos homens. Fosse humilde pescador ou cabo do Exército, estaria de bom tamanho.

Acontece que Jair acreditou ser o Messias. E, como o outro, convenceu 40 milhões de carentes a acreditar que era o Messias. Carrega alguns sinais disso, o carisma, a estocada na costela. Só faltava a Jair Messias converter os judeus. Para isso, partiu à Terra Santa. Sabe nada, o inocente, foi brincar com o povo de Israel.

 prometeu salvar Israel da sanha palestina. Convincente, trouxe para sua entronização o chefe dos fariseus, Binyamin Netanyahu. Duas luas depois segue em procissão para Jerusalém, prometida sede de sua igreja – assegurando ao fariseu que “juntos alcançaríamos grandes feitos”.

Prático, o fariseu queria a santa sé bolsoignara em Jerusalém, mas o Messias a manteve em Tel Aviv. Em Jerusalém será instalada a lojinha dos fuzis de brinquedo. Foi o Messias do diz e desdiz reconhecer direitos aos palestinos. A peregrinação, prevista para três dias, O novo Messiasdurou dois. O Messias, deficiente nas parábolas, ofendeu judeus e palestinos.

Não se brinca com judeu, “racinha teimosa”, disse a professora dos judeus de Curitiba. Teimoso, o fariseu cortou um dia da peregrinação do Messias. Israel não mais podia garantir a segurança do Messias. Se Jesus fosse como este Messias, em vez da cruz morreria vendendo peixe de Jerusalém. Na terra da jabuticaba os brasileiros carregam sua cruz: o Messias Bolsonaro.

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Filho de Vladimir Herzog pede que Ernesto Araújo renuncie ‘imediatamente’

A carta foi uma reação à afirmação de Araújo de que o nazismo foi um fenômeno de esquerda

Ivo Herzog, filho do jornalista Vladimir Herzog, assassinado pela ditadura militar, enviou uma manifestação ao chanceler Ernesto Araújo pedindo que renuncie “imediatamente ao cargo” de ministro das Relações Exteriores do Brasil.

“A família do meu pai veio para o Brasil fugindo dos nazistas. Os que lá ficaram foram brutalmente assassinados. O meu pai foi brutalmente assassinado por aqueles que te deram o emprego que o senhor tem. Meu pai sempre foi de esquerda. O senhor entendeu ou precisa desenhar?”

A carta, que lembra ainda que os nazistas foram derrotados pela comunista URSS, foi uma reação à afirmação de Araújo de que o nazismo foi um fenômeno de esquerda.

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Imperdível!

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Print Out

Desconfio que o que vai salvar o livro não será o que o tornará supérfluo, mas o que nele perdurará. Não terá nada a ver com conteúdo ou conveniência. Até que lancem computadores com cheiro de papel e tinta nas suas duas categorias inimitáveis, livro novo e livro velho, nenhuma coleção de gravações ornamentará uma sala com o calor e a dignidade de uma estante de livros. A tudo que falta ao admirável mundo da informática, da cibernética, do virtual e do instantâneo acrescente-se isso: falta lombada. No fim, o livro deverá sua sobrevida à decoração de interiores.

A urna eletrônica é um exemplo da invasão inevitável da cultura científica em todos os nossos costumes. Imagino que ela é apenas o começo de uma informatização progressiva do processo eleitoral que culminará, um dia, com a eliminação do próprio candidato. Em vez de digitar na urna os números que identificam o candidato com as características e as qualidades que você quer, você digitará os números que identificam as características e as qualidades que você quer – e o computador fabricará um candidato com as especificações mais procuradas. Em vez de um presidente, por exemplo, teremos uma espécie de print out consensual.

Como o amor e as compras, um dia a democracia também será feita só através da internet. Você não precisará sair de casa para votar – e poderá votar em qualquer eleição do mundo! Se a globalização já tivesse chegado a esse ponto, você poderia ter votado nas recentes eleições no Brasil, por exemplo, escolhendo entre generais e civis. Só não votará quem não estiver ligado na internet, mas a essa altura quem não estiver ligado na internet não fará mais nada, e não será mais ninguém. E um dia o circuito se fechará. Digitaremos no nosso computador para eleger computadores. Computadores programados farão o trabalho do legislativo e do executivo. Eliminaremos o fator humano, a técnica nos dominará e seremos felizes. Ou infelizes, dará no mesmo, porque não haverá ninguém para culpar, e os computadores farão pouco dos nossos protestos. Até o presidente será um computador central. E, no Brasil, a única coisa certa é que o vice será do PMDB.

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Playboy – Anos 60

1964|Jo Collins.Playboy Centerfold

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