Secreto, só o meu

Ontem, na sessão-eleição para a presidência do Senado, o senador Flávio Bolsonaro (PSL/RJ) defendeu o voto aberto. O senador Flávio Bolsonaro é aquele que critica a divulgação de informações do COAF sobre suas movimentações financeiras como deputado. O secreto Bolsonaro é melhor que o secreto Calheiros.

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Para que serve mentir que ser mãe é pura e ininterrupta felicidade?

Atitudes que tomamos depois de ter filhos só para satisfazer a vontade alheia

Escolher o nome da moda, festa no berçário, lembrancinhas em gesso. Xampu pra nenê careca, condicionador pra qualquer nenê, termômetro de banheira.

Roupinha específica combinando com a mantinha (e combinando com o traje da mãe) para a saída da maternidade, fotógrafo de “mesversário”, colar papelzinho na testa pra passar o soluço. Maiô que vem com uma fralda costurada, talco, furar a orelha “pra que saibam que é menina”.

Hashtag mãe de menino, hashtag mãe de dois, hashtag princesa. Expor o filho no Instagram pra ganhar dinheiro de marcas, levar o filho pra fazer book de modelo mirim, falar “essa vai dar trabalho”.

Colocar sapatinho em recém-nascido, colocar roupa chique pra brincar, deixar chorando só porque um livro idiota mandou. Perfume, prendedor de chupeta, aquecedor de mamadeira.

Pasta de dente na banguela, andador para o bebê que engatinha, chiqueirinho para o bebê que anda. Ser contra vacina, ser contra anestesia, ser contra dar colo.

Ser contra hospital, ser contra pediatra, ser contra remédio. Um cadeirão pra comer que custa R$ 2.000, uma cadeirinha pra andar no carro que custa R$ 2.500, uma decoração de festa que custa R$ 2.800.

Entrar em fila de escolinha caríssima, matricular em escolinha longíssima, defender o Escola sem Partido. Duzentos e noventa e três cursos sobre parto, 145 workshops de amamentação, um tutorial de sling.

Transar sem vontade enquanto é lactante, mentir que ser mãe é pura e ininterrupta felicidade, colocar toda a frustração profissional no filho.

A opinião do vizinho, a crítica da avó, o revirar de olhos das pessoas sem filhos na ponte aérea. Definir gênero por cor de roupa, definir respeito por cor de pele, resolver ter filho só porque todo mundo tem.

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Todo mundo lá!

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Tempo

1973/2019 – 46 anos. © Luiz Rettamozo e Solda

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Embromação

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Pendura!

© Roberto José da Silva

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Elas

Dina Kutner de Sousa, Dina Sfat, (1938|1989). © Antonio Guerreiro

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Justiça poética

O governador Ratinho Júnior quer acabar com a aposentadoria dos governadores. Medida salutar: governador não fica inválido quando deixa o cargo, sempre disputa outro mandato ou ganha cargo vitalício com ademanes de magistrado; não sai velhinho e inútil do governo.

Ratinho pode fazer isso, é rico de berço, muito rico, riquíssimo. Tão rico que diante de governadores que enriquecem no cargo e acabam na prisão preventiva, parece que é governador por hobby ou caridade. A proposta pode ser demagógica, mas é justa. Contudo, carrega dose de maldade.

Maldade com o ex-governador Roberto Requião, que terá de viver das aposentadorias de senador e advogado. E justiça, ainda que poética, pela língua de Requião, que, candidato ao governo pela primeira vez, criou um escândalo falso em cima da aposentadoria do ex-governador José Richa.

Sem o apoio de Richa, o ingrato Requião não seria eleito prefeito de Curitiba, no que deslanchou a carreira política. Hoje aposentado como governador, foi oportunista e malicioso ao condenar a aposentadoria de Richa e ignorar a de outros governadores, um deles com um mês na função.

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STF nega pedido de Flávio Bolsonaro para suspender investigação

Retícula sobre foto de Adriano Machado|Reuters

Para a decisão, Marco Aurélio se baseou na recente mudança de entendimento do Supremo em relação ao foro privilegiado de parlamentares

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) poderá seguir com as investigações no caso que envolve Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, foi proferida nesta sexta-feira, 1º de fevereiro, e nega o pedido da defesa do senador eleito para suspender a análise do MP em movimentações financeiras consideradas atípicas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) na conta de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

O pedido do filho do presidente Jair Bolsonaro foi enviado ao Supremo pois, de acordo com a defesa, ele teria foro privilegiado por ter sido eleito senador, caberia, então, ao STF decidir se a apuração deve correr na primeira instância ou na própria Corte. As investigações haviam sido suspensas no dia 17 de janeiro pelo ministro Luiz Fux, então responsável pelo plantão.

Para a decisão, Marco Aurélio se baseou na recente mudança de entendimento do Supremo em relação ao foro privilegiado de parlamentares, que passou a valer somente para supostos crimes cometidos durante e em função do mandato.

Entenda o caso

Levantamentos do Coaf indicam que nove funcionários do gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj transferiam dinheiro para a conta de Fabrício Queiroz, então assessor do parlamentar, em datas que coincidem com os dias de pagamento de salário. O conselho identificou uma movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz e também na conta de Flávio Bolsonaro. Em um mês, foram 48 depósitos em dinheiro, no total de R$ 96 mil, segundo o Coaf. A investigação que envolve Queiroz integra da operação Furna da Onça, um desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro e que já prendeu dez deputados estaduais.

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Presidente do STJ manda soltar ex-governador Beto Richa

Beto Richa foi preso em operação que apura supostas fraudes na gestão de concessões rodoviárias no Paraná. João Otávio de Noronha entendeu que não havia motivos para prisão.

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, determinou a soltura do ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB).

Beto Richa foi preso na semana passada na 58ª fase da Operação Lava Jato, que apura suposto esquema de fraude na gestão das concessões rodoviárias federais no Paraná.

Ao mandar soltar o ex-governador, Noronha concedeu ainda um salvo-conduto que impede Beto Richa e o irmão José Richa Filho de serem presos novamente no âmbito da mesma operação, exceto se houver motivo concreto previsto em lei para a nova prisão.

A Justiça Federal do Paraná considerou que a prisão era necessária por “conveniência” do andamento do processo em razão da suspeita de ação de obstrução, por supostamente coagir testemunha.

Noronha considerou que não havia motivos para uma nova prisão de Beto Richa e mencionou que os fatos atribuídos ao ex-governador do Paraná são antigos, pois se referem ao período de 2011 e 2012.

“Nada de concreto foi demonstrado que se prestasse a justificar a necessidade de proteger a instrução criminal e, com isso, justificar a preventiva decretada”, decidiu o ministro.

Conforme o presidente do STJ, a situação mudou porque Beto Richa não é mais governador.

“Os fatos remontam há mais de sete anos e, além disso, a realidade é outra, houve renúncia ao cargo eletivo, submissão a novo pleito eleitoral e derrota nas eleições. Ou seja, o que poderia justificar a manutenção da ordem pública – fatos recentes e poder de dissuasão – não se faz, efetivamente, presente”, disse na decisão.

O ministro também considerou que não há provas de que Beto Richa tenha tentado coagir testemunhas ou corromper provas, o que configuraria obstrução.

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Todo mundo lá!

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A grande família

Por que, com tanto poder, o Queiroz perdia seu tempo atrás de um volante?

Pode-se falar o que quiser dos Bolsonaros, mas eles são uma família. Uma grande família, composta do titular com seus filhos, mulheres e ex-mulheres, e de assessores, agregados e amigos idem, juntos por muitas afinidades. Posso imaginá-los aos domingos, no fim da tarde, em volta de uma grande mesa na casa de Jair Bolsonaro, na Barra, dividindo uma pizza também família. 

Fabrício Queiroz, motorista e ex-assessor parlamentar do então deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), é um querido membro honorário da família. Sua própria família se confunde com a dos Bolsonaros e eles dividem não apenas a pizza como nomeações, cargos e contas bancárias a ponto de, às vezes, nem a Fazenda saber o que é de um ou de outro. É bonito observar como eles se dão e se ajudam. Exemplos:

Queiroz sugeriu pelo menos sete funcionários do antigo gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio. Começou pela indicação de sua mulher, Márcia, e de sua enteada Mayara, e, para provar que poderiam ser personagens de um filme de Ingmar Bergman, indicou também Márcio, ex-marido de Márcia e pai de Mayara.

Queiroz era colega de batalhão e amigo de Adriano Magalhães da Nóbrega, apontado como chefe da milícia que domina a comunidade de Rio das Pedras e cabeça do Escritório do Crime. Mas amigo é amigo, e Queiroz indicou a Flávio a filha de Adriano, Danielle, e a própria mãe de Adriano , Raimunda. Tão atencioso para com filhos alheios, Queiroz não poderia descurar dos seus, com o que indicou suas filhas Nathalia e Evelyn.

Todos os indicados pelo motorista Queiroz foram nomeados por Flávio e alguns foram também para o gabinete do deputado federal Jair Bolsonaro. E, como nas melhores famílias, o dinheiro às vezes trocava de mão entre eles. O que me intriga é: com tanto poder para nomear, pagar e receber, por que o Queiroz perdia seu tempo atrás de um volante?

Publicado em Ruy Castro - Folha de São Paulo | Deixar um comentário
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Lula ao pé da letra

Dentre o chororô fingido dos petistas, tentando criar um fato político desabonador à Justiça Brasileira com o episódio do enterro do irmão do Lula, a melhor apelação foi uma matéria do site Fórum, um que sobrou da máquina petista de comunicação que era azeitada com dinheiro público quando o condenado por corrupção e lavagem de dinheiro estava no poder. Acabaram fazendo o título que se vê na imagem, com a palavra “maudade” escrita errada desse jeito.

Com certeza foram avisados, pois deletaram a página, mas na minha opinião o título devia ter sido mantido assim mesmo. A palavra maldade escrita com “u” dá um tom de autenticidade para a frase. Dessa forma não tem como duvidar: a declaração é mesmo do Lula.

Publicado em José Pires - Brasil Limpeza | Com a tag | Deixar um comentário
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Polymorph. © IShotMyself

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