Helen Mirren – © Funpop

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Humour at The Falls

Edgar Vasques, Edra, Albert Piauí, Crist, Ana von Rebeur e o cartunista que vos digita (de costas), Humour At The Falls, Foz do Iguaçu, 2005. © Vera Solda

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Todo dia é dia

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Sidney Alexis. © Zishy

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O épico do pior

O capitão Jair Bolsonaro, como Charlie Chan, o detetive chinês do cinema americano, anos 40, numerou os filhos. O número 03, deputado mais votado em São Paulo, adora os EUA, desde as armas até os barões assinalados. Antecipa que o anunciado encontro entre o pai e Donald Trump “será épico”.

Não sei se o menino sabe o que significa épico. Se conhecesse a história do Brasil, ele e o pai lembrariam do deputado Octávio Mangabeira, que beijou a mão do general Eisenhower, comandante dos Aliados na II Guerra Mundial, quando da visita deste ao Congresso Nacional. O general estava em campanha para a presidência dos EUA.

Jair Bolsonaro já bateu continência para um ministro de Trump. Agora se só beijar a mão do presidente dos EUA será um avanço, mas nada de épico. Épico seria coisa muito pior, é esperar para ver. Mas Bolsonaro nos mostrou que com ele o pior não tem limites. Teremos o “épico do pior”. Ou dos piores, que entre os dois a diferença é nenhuma.

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Rua da Paz

Iara Teixeira, ansiosa, espera o convite oficial para morar no Retiro dos Artistas, criado pelo ator Edson Bueno. Foto de Dóris Teixeira, também na fila.

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O irritante guru do Méier

Ricardo Moraes|FolhaPress

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Fernandes

© Luiz Carlos Fernandes – Diário do Grande ABC

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Cada qual com o seu na mão

Luca Rischbieter. © Maringas Maciel

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Biquíni inclusivo

Brasileiro inventa palavras e adapta palavras estrangeiras, principalmente do inglês dos EUA, sob quem estamos sob colonização cultural (!) desde os anos 1960. Exemplos não faltam, são aos montes, a começar por este meio aqui, que chamamos de ‘mídia’. Mídia é uma apropriação cultural de ‘media’, palavra inglesa que replica o plural latino de ‘medium’, meios de comunicação. Os gringos escrevem ‘media’ e pronunciam ‘midia’.

Nós aqui, como os cariocas que chamaram os trens urbanos de bondes porque neles havia propaganda de ‘bonds’, ações lançadas na Bolsa. A mais recente é o ‘influenciador digital’, que transpusemos direto do inglês para identificar esse povinho que tem zilhões de seguidores – followers – na internet. Na sua maioria são celebridades, atrizes, blogueiras de moda e os que fazem da vida o chamado ‘reality show’, uma espécie de BBB.

Entre eles há o casal Whindersson Nunes – Luísa Sonsa (os ‘s’ nos nomes são um encanto especial), cantores radicados no Piauí. Juntos somam em seguidores as votações acumuladas de Joice Hasselmann, Eduardo Bolsonaro, Janaína Pascoal e ainda sobram cabeças suficientes para eleger um senador pelo Amapá. Luísa lança modas e agora põe no mercado o “biquini inclusivo”. Se já é difícil aceitar isso de ‘influenciador digital’.

Influenciador desses só reconheço um, o doutor Renato Bonardi.   E como a mídia e os bondes, repudio a brincadeira com o verbo ‘incluir’. Incluir pode significar muita coisa. Tipo biquíni inclusivo. Isso é deturpação, linguagem equívoca, sem novidade. Não é de hoje que os biquínis entram tão profundamente nas generosas (e nas minguadas) nádegas brasileiras que mais importante será o biquíni exclusivo, o que se exclui das bundas.

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Padre expulso por estuprar freiras foi elogiado por filho de Bolsonaro

O ex-padre Rodrigo Maria, que foi expulso pelo papa Francisco por comprovados abusos sexuais contra 11 freiras foi objeto de admiração no clã Bolsonaro

Conhecido como padre Rodrigo Maria, Jean Rogers Rodrigo de Souza que perdeu seu estado clerical nessa última quarta-feira, 20, por abusos sexuais contra ex-freiras e ex-noviças foi elogiado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro em 23 de fevereiro passado por realizar “denúncias” contra a invasão socialista na Igreja Católica. Quando o twitter do filho do presidente Jair Bolsonaro foi feito, Rodrigo Maria já estava sendo investigado pela Igreja, proibido de realizar cerimônias religiosas e usar seu hábito, o que não obedeceu.

A perda do estado clerical é uma atitude extrema da Igreja, somente abaixo da excomunhão, e equivale a uma expulsão do sacerdócio, algo feito após um rigoroso processo interno regido pelo Direito Canônico, conjunto de leis e regras que regem a Igreja Católica.

Concretamente, Rodrigo Maria ordenado sacerdote há 19 anos, deixa de ser padre com denúncias muito graves. Ele foi citado como abusador por pelo menos 11 mulheres. “O sacerdote Jean Rogers Rodrigo de Sousa, desta diocese, recebeu do Santo Padre o decreto de perda do estado clerical e a dispensa das obrigações correspondentes”, disse o monsenhor Guillermo Steckling, lendo o documento que sentenciou Rodrigo Maria.

Ultraconservador, usando batina e paramentos de antes do Concílio Vaticano II, Rodrigo Maria fundou em Goiás uma comunidade religiosa que chamou de Arca de Maria. Foi nessa comunidade em que a maioria dos casos de abuso ocorreram.

Admirador de Olavo de Carvalho, Rodrigo Maria conclamou em seu canal do Youtube “uma Ave Maria para livrar o Brasil do comunismo” e fez campanha aberta para Jair Bolsonaro.

Desde que sua conduta veio à tona, ele foi peregrinando de diocese em diocese, até se fixar no Paraguai, em Ciudad del Este. Para o ex-sacerdote, todas as acusações e processos contra ele são uma perseguição por suas posições.

Fora o processo canônico que chegou ao seu fim, ainda existem processos contra Rodrigo tramitando em sigilo na Justiça comum.

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É preciso ser feminista

Posso tomar a liberdade de crescer, amadurecer e me arrepender?

Posso começar de novo? Posso tomar a liberdade de crescer, amadurecer, me tornar uma pessoa melhor e me arrepender? Se um dia foi preciso ser feminista, neste 2019 é uma questão de sobrevivência. Eu era contra as feministas enfadonhas, mas, gente, isso é de uma estupidez! Então eu também sou contra os biólogos, os vendedores de capinhas de celular, os ruivos e os observadores de pássaros. Porque certamente alguns, dentre todos esses citados, são insuportáveis. Vou aqui me corrigir: eu sou contra os chatos (e, por essa razão, fico contra mim várias vezes ao dia). Deixemos o feminismo fora dessa.

É preciso ser feminista. Uma mulher é desfigurada, espancada por quatro horas pelo desgraçado psicopata que conheceu na internet. E, em nome de um dia menos miserável, eu te imploro: jamais leia os comentários abaixo de tal notícia. Sim, o número de gente que culpa a vítima e não o agressor é maior do que um estômago digno poderia suportar.

É preciso ser feminista. Uma senhora, casada há 40 anos, é morta pelo marido depois de comunicá-lo que pretende se separar, pois não aguenta mais ser agredida.

É preciso ser feminista. Ontem, conversando com uma amiga diretora de cinema, soube que ela está fazendo um documentário sobre estupro e que, nas zonas mais carentes da cidade, é alarmante o índice de pais que violentam a própria filha, motivados pelo seguinte pensamento: “se em breve alguém vai tirar o cabaço delas, que seja EU”.

É preciso ser feminista. No estado de São Paulo, uma mulher é vítima de feminicídio a cada 60 horas. Um casal famoso se separa, e 99% das matérias culpam uma outra mulher (e não o homem ou o casal ou o fim do amor). Um deputado emoldura e coloca na parede de seu gabinete um pedaço da placa destruída com o nome da vereadora assassinada Marielle Franco.

Minha filha estava brincando sem camiseta e de shortinho verde no playground do meu prédio, e um personal, dando aula para um senhor idoso, comentou: “Agora tá desse jeito, nem dá pra saber se é menina ou não, não botam mais brinco, não botam mais vestido”. Minha filha tem um ano.

É preciso ser feminista. Eu gosto que segurem a porta para eu passar. Eu gosto quando meu marido me leva para jantar e paga a conta. Eu gostei de 75% das cantadas que levei no trabalho, quando era mais nova e solteira e estava a fim de tudo aquilo. Eu detesto fiu-fiu, mas acho que algumas amigas têm mais preconceito com motoboy do que medo de assédio.

Eu achei aquelas atrizes do #metoo, que desfilaram no Globo de Ouro abraçadas a sua “minoria preferida” como se desfilassem bolsas de marca, um tantinho oportunistas. Tudo bem, podemos discutir isso.

Podemos ter preguiça de algumas coisas. Ponderar pode ser um importante movimento de complexar e fomentar o discurso. Mas é preciso, apesar de tudo —e mais que tudo—​, com paixão e intensidade, ser feminista.

Lembro como aquela febre da campanha #primeiroassedio me irritou. Cheguei a falar na minha terapia: “Então agora tá na moda dizer que foi violentada?”.

Reproduzindo machismo, na época culpei as vítimas, e não os agressores. A hashtag não foi fácil de engolir porque me trouxe a lembrança, há muito soterrada, de um primo da família que gostava de me dar tapinhas na bunda e “benzidas” nos seios. Eu nunca fui feminista —e acho que ainda não sou. Ainda assim, a cada dia que passa eu tenho mais certeza: é preciso ser feminista.

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Join_02. © IShotMyself

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