O agá da questão – A letra h tem um destino estranho na língua do Brasil. Sucessivas reformas ortográficas foram eliminando seu uso e o substituindo por equivalentes fonéticos: chímica por química, para citar de cabeça. O h permaneceu nos vocábulos onde era indispensável: conhecer, amanhã. A certa altura tornou-se falsa alavanca de ascensão social.

Dondocas registram filhas como Mariah, sonhando que o h final funcione como acento e alguém evoque a cantora Mariah (Maraia) Carey. Da metade para baixo da escala sócio-econômica o h é polvilhado como sal, ao gosto do freguês, no início, no meio e no fim dos nomes: tem Hiago, Jhenniffer (aqui a paixão da consoante dupla) e por aí vai.

Hoje assisti críticas ao Atlético Paranaense por incorporar o h, agora Athlético. A diretoria nada mais fez que resgatar a grafia de origem. Podia o mesmo com o Clube, Club no nascimento. A algaravia ofendia a língua, a gramática e os ouvidos: “como se pronuncia, é At gr lético?”. Buscava-se um h aspirado para turbinar o time?

O h no Athlético não faz diferença, é falado igual. Fosse Atlhético, aí sim, o h iria parir um som complicado no conjunto da pronúncia. Fiquei quieto, não seria ético fazer o sabido, um pária paranista de origem colorada entre athleticanos campeões, comandados pelo condottiere Mario Petraglia. Será que o Paraná sairia desse miserê mudando para Paranah Club?

Bolsa-naro Damares Alves, a ministra de Direitos Humanos, Mulheres e Índios propõe auxílio às grávidas por estupro que optarem por não abortar. Lula deu o bolsa-família, Bolsonaro dará a bolsa-estupro. Nome de fantasia sugerido: bolsa-naro. Será que Damares combinou com o ministro da Fazenda, que quer cortar o custo da Previdência?

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O neto de Tancredo Neves

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Hoje!

© Caetano Solda

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Greca de novo? É o que temos

Gostem ou não do cheiro de moradores de rua, o fato é que o prefeito Rafael Greca é o candidato mais forte à reeleição em 2020, independente de quem concorrer com ele. Mesmo longe de ser um Jaime Lerner, de quem os curitibanos são eternas viúvas, Greca cuida da cidade no dia-a-dia, mantendo-a limpa e confortável, como qualquer sala de visita da classe média local.

Greca se acalmou um pouco em relação à primeira gestão, quando ainda refletia o coroinha afoito que guarda dentro dele. Não ousou na base dos indefectíveis Faróis do Saber porque, mais sozinho, não tem os técnicos de Jaime Lerner à espreita para evitar grandes desastres na área urbana da city. E, a rigor, também já não precisa superar mais o inspirado mestre e arquiteto, que mudou Curitiba como nunca em sua história.

Greca fez, na verdade, o que seu antecessor, Gustavo Fruet, e aqui não entram as razões de Fruet, mas a percepção do curitibano, ficou devendo à Curitiba: cuidado com o básico do básico – tráfego, saúde, educação – e não reclama nem choraminga a falta de recursos.

Politicamente, Greca tem o apoio da família Barros e não é o grande adversário do grupo Ratinho Jr, que começa a governar em janeiro. Não lhe falta, portanto, chances de formar um bloco político com força para disputar a reeleição. Se nenhum escândalo aparecer pelo caminho e nenhum grande problema atingir Curitiba nestes próximos dois anos (toc, toc, toc), Greca deverá continuar onde está.

É o que temos.

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Vítimas de Roger Abdelmassih estão dando suporte para mulheres que acusam João de Deus

A ONG Vítimas Unidas, criada por pacientes abusadas pelo médico Roger Abdelmassih, afirma estar dando suporte jurídico e psiquiátrico para mais de 50 mulheres que acusam o médium João de Deus. “Não tenho a menor dúvida de que esse será o maior caso de abuso feminino do país”, diz Maria do Carmo Santos, presidente da organização.

MÃOS DADAS 

Ela afirma que as primeiras mulheres procuraram a entidade há cerca de três meses, mas o número aumentou depois que o caso foi noticiado. “Existem denúncias formais contra ele desde a década de 1990”, diz. “São pessoas do mundo inteiro, que não se conhecem e contam a mesma história. É bem parecido com o que aconteceu no caso do Roger Abdelmassih.”

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Tchans!

Anne_12. © IShotMyself

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Tempo

Beto Batata em Paraty, Casarão do Cunha, mil novecentos e antigamente: Vera Solda, Nego Miranda, João Virmond, Antonio Thadeu Wojciechowski, Maria Cristina de Andrade Vieira e Alice Ruiz. © Solda

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Congresso abriu a porteira para o gasto desenfreado ao mudar a LRF

Episódio reforça a percepção sobre a apropriação do Orçamento por grupos corporativos

Já não tinha nenhuma dúvida acerca do completo divórcio entre a classe política e a realidade das contas públicas no país, mas, se tivesse, bastaria a alteração da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) perpetrada recentemente pela Câmara para ter certeza absoluta a esse respeito.

A LRF estabeleceu que estados e municípios não podem gastar mais do 60% de sua receita corrente líquida com pessoal, condição infringida mais vezes do que seria saudável, levando ao uso de critérios nebulosos de contabilidade para disfarçar a real extensão do problema.

Já a mudança da LRF permite a municípios a violação desse limite, caso sua receita tenha caído mais do que 10% por força da redução das transferências federais (devido a isenções tributárias concedidas pela União) ou queda nos royalties.

À primeira vista, parece uma mudança bastante razoável. Afinal de contas, o governante não poderia ser punido por fatores fora de seu controle como os acima descritos. Um olhar mais aprofundado, porém, revela consequências potencialmente destrutivas da decisão.

A começar porque, como sabe qualquer família, não é prudente fixar suas despesas em níveis elevados quando suas receitas podem variar. As receitas relativas a royalties flutuam, por exemplo, com os preços de commodities, como ilustrado pela crise do Rio de Janeiro.

Caso as despesas, com pessoal inclusive, sejam definidas com bases em receitas originadas em um momento favorável do ciclo econômico, torna-se bastante provável seu “estouro” quando vier a reversão cíclica.

Nesse sentido, a Câmara deu permissão a esse tipo de comportamento, ao sinalizar que administradores não sofrerão sanções em razão de um evento que, num período razoavelmente longo, é praticamente uma certeza.

Afora isso, revela-se o que já sabíamos: boa parte, se não a maioria dos municípios do país, é financeiramente inviável sem as transferências federais, o que deveria nos levar a questionar sua existência autônoma, não o perdão ao comportamento irresponsável.

Abre-se, por fim, um precedente perigoso. Nada impede, mais à frente, que novas alterações ampliem o leque de alternativas para aumento de gastos, em particular relativos a pessoal.

Tudo isso ocorre num contexto em que, sob a LRF, municípios vêm gastando como nunca. As despesas municipais, medidas a preços constantes, atingiram R$ 606 bilhões (8,9% do PIB) nos 12 meses terminados em junho de 2018, ante R$ 490 bilhões (7,6% do PIB) em 2010.

No mesmo período, as despesas com pessoal saltaram de R$ 223 bilhões (3,5% do PIB) para R$ 298 bilhões (4,4% do PIB), ou seja, de 46% para 49% da despesa corrente.

A contrapartida foi a queda da participação da provisão de serviços à população (de 35% para 30% da despesa). É bastante claro que o aumento do gasto beneficiou mais os servidores municipais do que os munícipes, replicando um padrão infelizmente comum no setor público brasileiro.

Esse episódio apenas reforça a percepção muito clara sobre a apropriação do Orçamento público por grupos corporativos, alegremente sustentados por políticos cuja conexão com o interesse da população é mínima.

Num país em que estados importantes se encontram à beira da falência e mesmo o governo federal enfrenta sérias dificuldades, a última coisa de que precisamos é abrir as porteiras para o gasto desenfreado. No entanto, foi exatamente com isso que o Congresso nos brindou.

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Solda vê TV

Bico-de-pena, nanquim sobre papel A|3, 42 x 29, 7. Década de 90

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Crazy – A presidente do PT abriu a matraca de novo – aliás, quando fechou? Diz que o partido “teme pela segurança de Lula” na prisão, aquela só dele, na delegacia da PF. Como? Não informa, é o estilo dela, das palavras ao vento. Seria ataque do PCC, do Japonês ou dos Pitbulls de Bolsonaro? Delírio, desespero, abstinência de holofotes, saudades do líder? Devia mais é prender a presidente junto com o ex-presidente. Resolveria para ele e para ela. Ah, sim, e para nós. O drama da presidente lembra a música de Patsy Cline.

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Jornal do Cínico

Do Filósofo do Centro Cínico – A futura deputada Joice, de tanto olhar os outros e presenteá-los com tiros de veneno, em breve deverá receber uma balança digital como agradecimento.

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Tempo

Mercedes Gameiro, em algum lugar do passado. © Myskiciewicz

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Tempo

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Deputado pede investigação sobre vazamento para família Bolsonaro

Ex-funcionário de Flávio Bolsonaro fez movimentações atípicas de R$ 1,2 milhão

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) apresentará nesta segunda (10) uma representação à PGR (Procuradoria-Geral da República) pedindo que o órgão investigue se houve vazamento de informações sobre a Operação Furna da Onça para a família do presidente eleito, Jair Bolsonaro.

No âmbito das investigações, o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) enviou ao MPF (Ministério Público Federal) um relatório que mostrava que Fabrício de Queiroz, ex-funcionário de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), fez movimentações atípicas de R$ 1,2 milhão e depositou R$ 24 mil para a mulher de Bolsonaro, Michelle.

Pimenta afirma que há indícios de que a família Bolsonaro soube antes que as investigações resvalariam em seus assessores. E tomou providências para tentar se blindar.

No dia 15 de outubro, Fabrício de Queiroz pediu exoneração do gabinete de Flávio Bolsonaro, que é deputado estadual. No mesmo dia, a filha dele, Nathália, pediu exoneração do gabinete de Jair Bolsonaro, que era candidato a presidente e também exercia o mandato de deputado federal.

Um dia depois, diz Pimenta, o MPF pediu autorização para deflagrar a Operação Furna da Onça, para prender sete deputados estaduais que são colegas de Flávio Bolsonaro e também assessores desses parlamentares. Eles são acusados de receber um “mensalinho” do governo de Sérgio Cabral para votar a favor de projetos da administração.

A Justiça autorizou a ação no dia 25. Por causa do período eleitoral, que proíbe prisões, ela foi realizada no dia 8 de novembro.

“Há indícios claríssimos de que houve vazamento de informação privilegiada e que depois disso os funcionários se exoneraram numa tentativa de poupar a família”, diz Pimenta. “Fizeram isso para constar nos registros como ex-assessores”, afirma.

O MPF também apura um eventual vazamento de informações para outros parlamentares que viraram alvo da Operação Furna. Anotações apreendidas na casa de investigados indicariam que eles já sabiam que poderiam sofrer algum tipo de ação da polícia.

O senador Flávio Bolsonaro não atendeu o telefone nem respondeu às mensagens enviadas a ele pelo WhatsApp.

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Tchans!

Olivia Wilde. © TaxiDriver

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