Tempo

24 de fevereiro, 2010 – O Ex-tado do Paraná

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Bandidos errados – Bolsonaro antecipa que não irá prorrogar a intervenção militar no Rio, que vence no fim de dezembro. Tem razão, foi desnecessária. Descobriu-se agora, quando os bandidos mais perigosos foram para a cadeia – o governador em companhia das quadrilhas do legislativo e do tribunal de contas. Os militares combatiam no lugar errado os bandidos errados: os morros, ao invés das sedes dos poderes.

Crazy solta – Hoje em Brasília tem reunião de autocrítica do diretório nacional do PT. Os presentes trocarão a camiseta do Lula Livre pela camisa de força da Crazy Solta.

Cotas no Planalto – Com a nomeação de um almirante para chefiar ministério civil, Bolsonaro pratica o sistema de cotas de ministros militares: quatro do exercito, um da marinha, um da aeronáutica, respeitados peso e efetivo das forças armadas. Até que não foi guloso, já que eleito para restaurar o regime militar, como seus eleitores desejavam.

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Fraga

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Dodge: defesa de Lula faz ‘ilações infundadas’ contra Moro

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou ao STF parecer contra o habeas corpus protocolado pela defesa de Lula. Os advogados de Lula dizem que a indicação de Moro para o governo de Bolsonaro demonstra parcialidade do magistrado e também que ele agiu “politicamente”. Raquel Dodge escreveu que as acusações são “ilações infundadas” porque “Quando proferiu a sentença acima mencionada [tríplex], por óbvio, Sérgio Moro não poderia imaginar que, mais de um ano depois, seria chamado para ser ministro da Justiça do presidente eleito”.

Dodge diz que desde que passou a ser processado, Lula “vem insistentemente” defendendo ser vítima de perseguição política. No entanto, os argumentos sobre a suspeição de Moro já foram julgados por mais de uma instância da Justiça e foram rejeitados. “Foram conferidas a Luiz Inácio Lula da Silva todas as oportunidades previstas no ordenamento jurídico nacional para impugnar as decisões proferidas em seu desfavor, tendo todas as instâncias do Poder Judiciário nacional rejeitado as teses defensivas por ele aviadas”.

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Mural da História

6 de julho, 2008 – O Ex-tado do Paraná

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Hoje é sexta-feira. É dia da Maldade

Hoje é dia de lembrar que:
1) A pergunta definitiva: com quantos fardados se faz um governo militar?
2) O custo da liberdade de Palocci é a queda definitiva do PT
3) Moro proibiu fotos dele comendo em restaurantes. Não quer ver brasileiro babando
4) O General na articulação política no Congresso: não basta concordar. Tem que fazer continência
5) O General na publicidade do Governo: o primeiro tiro a gente nunca esquece
6) O filho é do Bolsonaro, o boné é do Trump e o Brasil não sabe mais nem quem é!
7) As coisas nossas
a) O porquinho Toddy sumiu na capital e o dono avisou que não é alimento. Nada de Toddy até agora
b) Ladrões de Araucária convenceram uma vaca a entrar numa kombi? Mereciam levá-la
c) Guaratuba é o novo paraíso das celebridades: quem toma banho de mar, a prefeitura clica

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Tempo

Roque Sponholz, Luciana Worms, Wellington Wella e o cartunista que vos digita, São Luiz do Purunã, em algum lugar do passado. © Vera Solda

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Pouca cadeia para muita roubalheira

A única surpresa sobre a prisão do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), é que ela tenha acontecido só agora. O homem foi vice de Sérgio Cabral, ex-governador recordista em corrupção, cujos crimes aconteceram quando Pezão estava bem do lado dele, até porque foi também secretário de Obras de Cabral por longo período, entre 2007 e 2014. Para que Pezão não tivesse implicação com os crimes de seu titular Cabral, ele teria de ser ingênuo em um grau que é impossível quantificar. Não cabe nem usar criança como exemplo porque até uma criancinha desconfiaria do tio Cabral e sua mulher, tia Adriana Ancelmo, vendo os dois sempre em viagens nababescas e adornados com jóias caras e outros mimos.

Não causa surpresa também o montante de dinheiro dessa corrupção, sendo apenas a parte de Pezão mais de R$ 25 milhões entre 2007 e 2015, conforme a contagem da Procuradoria-Geral da República, que informa também que, corrigido pela inflação, o roubo passa de R$ 39 milhões. É tanto dinheiro que corre nos roubos até agora revelados que notícia de corrupção abaixo de um milhão parece nota de pé de página de seção policial.

Cá pra nós, é tão descarado e o volume de corrupção é tão grande que em um país com a Justiça em pleno funcionamento a polícia passaria em todo o governo do Rio de Janeiro uma rede de malha bem fina, levando para a cadeia quase todos em volta de Cabral e Pezão. Com esse problema encarado mais a sério pelos brasileiros, esses criminosos seriam obrigados a permanecer presos muito mais tempo do que costumam ficar na cadeia, sem nenhum dos benefícios usuais de abatimento do tempo de cumprimento da condenação.

É interessante que essa importante prisão ocorra em paralelo com o julgamento do indulto de Michel Temer que está sendo feito pelo STF, na apreciação de um perdão a corruptos, benefício que pode ser concedido por um presidente acusado também de graves crimes de corrupção. Ah, sim: tampouco será surpresa se logo mais Pezão for solto pelo STF, por Gilmar Mendes ou outro daqueles ministros que parece que estão sempre de plantão para tirar corrupto da cadeia.

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Mundo Animal

13 de janeiro, 2012

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Desbunde!

R_Katya. © IShotMyself

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Choro sob chuva

Às vezes, vale a pena ser brasileiro

O Choro na Rua é um grupo de choro que, uma vez por mês, abrilhanta as tardes cariocas. Pode ser na rua do Rosário, na praça Saenz-Peña, na histórica Pedra do Sal ou mesmo em Niterói. Sábado último (24), foi na praça do Jóquei, na Gávea. Eles iam chegando e tirando os instrumentos: Silvério Pontes, trompete; Maionese, flauta; Daniela Spillman, sax-tenor; Henrique Cazes, cavaquinho; Charles da Costa, violão; Rogério Caetano, sete cordas; Rodrigo de Jesus e Netinho, percussão. A estes, juntavam-se os amigos —mais violões, mais percussão, um acordeon. No choro, sempre cabe mais um.

No começo, a praça estava vazia. Melhor assim, será para poucos. Mas ninguém deve subestimar a força dessa música. Não há disco, por mais bem gravado, que se compare à vibração de um grupo de choro ao vivo. O mais próximo em comparação é o jazz de New Orleans, mas este já se petrificou, enquanto o choro não para de inventar possibilidades. E, então, em meio a um repertório de Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Zé Menezes, Waldir Azevedo, Geraldo Pereira e outros mestres, olhei em volta —praça lotada, pés marcando o ritmo, sorrisos em todos os rostos.

Foi quando ameaçou chuva. A princípio, pingos isolados. Depois, uma garoa fina, renitente. Chuva e instrumentos musicais não combinam —o estrago é grave se a água penetra. Mas a música não parou e ninguém arredava pé. Marília, mulher de Cazes, adiantou-se e abriu um guarda-chuva sobre o cavaquinho do marido. Foi a senha. Outras mulheres, amigas ou apenas fãs dos músicos, abriram também seus guarda-chuvas e foram protegê-los. Cada uma adotou o seu, e o choro se impôs, à espera de um arco-íris que não veio e não fez falta.

O cantor Pedro Miranda, a quem a música carioca já deve mais do que pode pagar, puxou o “Carinhoso”, de Pixinguinha e Braguinha. Sob a chuva, a praça inteira cantou. 

Às vezes, vale a pena ser brasileiro.

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Se não tem tu, vai tu – Cida Borghetti fecha seu mandato outorgando comenda a Jair Bolsonaro, que não assumiu, portanto não se sabe o que fez para merecê la, em benefício ao Paraná – no qual o novo governador tomará posse na mesma data em que o presidente eleito, seu aliado na eleição.

As comendas dizem mais sobre quem as dá que sobre quem as recebe. Com vênias aos reais merecedores, aos demais agraciados pagam favores passados e investimentos futuros, benefícios do outorgante, não do povo que o elegeu. Que interesse move a governadora neste Black Friday?

Simples: um, logo estará desempregada e há excelentes cargos federais no Paraná, Itaipu, por exemplo; dois, o marido, deputado Ricardo Barros, é um político orgânico, sempre disponível para servir o poder do momento, seja qual for. Se não tiver tu, vai tu mesmo.

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Tempo

Luiz Carlos Rettamozo e Reynaldo Jardim, nosso morubixaba, em algum lugar do passado.  © João Urban

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“Pinheiro do Paraná” para Bolsonaro: tudo pelo futuro

Numa rara ocasião na história, a maior homenagem dos paranaenses a personalidades que, em suas áreas de atuação tenham contribuído para o desenvolvimento do estado, será concedida em perspectiva do que pode vir por aí.

Trata-se da decisão da governadora Cida Borghetti, PP, em conceder ao presidente eleito, Jair Bolsonaro, a Ordem Estadual do Pinheiro, a ser entregue no dia 19 de Dezembro, data em que se comemora a Emancipação Política do Paraná.

Ao que se saiba, a contribuição ao desenvolvimento do nosso estado pelo capitão, em 30 anos de vida pública, foi levantar a bola do delegado Francischini, do PSL, deputado estadual com a maior votação já registrada. Mesmo em baixa junto ao novo presidente, Francischini é líder de 8 deputados na Assembleia e seu filho, Felipe, se elegeu para a Câmara Federal.

Atualmente, Francischini já não desfruta da intimidade presidencial, vamos dizer assim. Ou com a mesma desenvoltura de pouco tempo atrás.

O que leva à conclusão que a “Ordem do Pinheiro” foi concedida a Jair Bolsonaro em perspectiva. Na base do “não pergunte o que Bolsonaro já fez, mas o que pode fazer pelo Paraná”.

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Miss Linguinha

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