Sessão corujão – Hoje tem debate dos candidatos a governador. Só muda o horário, melhor, a gente já vai estar no sétimo sono. Novidades? Sim, fatos novos da vida pregressa do governador Beto Richa a respingar nos candidatos que saíram de seu governo, Cida Borghetti e Ratinho Júnior.

No mais, como sempre Cida ofegante, Ratinho rampante, Arruda deslumbrante. Emoção mesmo seria o Professor Piva e o Doutor Rosinha de roupa na moda: calças pela canela, cintura baixa, apertadinhas no gancho, paletós acima da cintura, justinhos, gravatas frouxas, só para constar.

Pare agora, senhor juiz – A defesa quer a suspensão de todos os processos contra Lula no judiciário brasileiro até que a ONU decida – em primeira, única instância – sobre a prisão do ex-presidente.

O PT ainda não exigiu que o júri do Prêmio Nobel suspenda os serviços até que Lula receba o dele, injustamente esquecido, inexplicavelmente adiado. Por que não se queixar à ONU?

Efeito desodorante – Pesquisa do Ibope revela o crescimento de Jair Bolsonaro no voto feminino: tem 24% contra os 20% de Fernando Haddad, que caiu um ponto no segmento. É o efeito desodorante; Bolsonaro subiu tanto entre as limpinhas da direita quanto entre as sujinhas da esquerda – diria Eduardo Bolsonaro, filho do Mito.

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Absolut

Hermenegildo Mariano Sábat Garibaldi, desenhista e caricaturista uruguaio, residente na Argentina, um dos mais populares caricaturistas da imprensa latinoamericana – 1933|2018.

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Gleisi, a garota de recados – José Dirceu não conversa com Lula, segundo o que disse em entrevista ao portal 180 de Piauí, desde 2013. Na sua explicação: “Não há necessidade de eu visitar o Lula. Eu tenho canais para conversar com ele”. Conforme contam pessoas próximas, Gleisi Hoffmann frequenta o apartamento de José Dirceu em Brasília e faz a ponte de recados entre um e outro.

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Sigilo

O juiz Sérgio Moro retirou o sigilo da delação premiada de Antonio Palocci, ex-ministro dos governos de Lula e Dilma Rousseff. A decisão de Moro tem a ver com aquela frase de Guimarães Rosa que diz que esperteza demais acaba engolindo o dono. O juiz da Lava Jato tomou a decisão em resposta a um pedido da própria defesa de Lula, tentando suspender a ação penal até depois das eleições.

Moro indeferiu o pedido, mas resolveu abrir o conteúdo da delação de Palocci, para que os investigados tomem conhecimento. Ele fez isso para permitir o amplo exercício do contraditório por parte dos advogados. Como argumento para pedir a suspensão da ação, o recurso da defesa de Lula usou a lorota armada por eles mesmos com o Comitê de Direitos Humanos da ONU. A íntegra da delação já está disponível para o povo e será de proveitosa leitura nesses dias anteriores ao voto.

Uma das afirmações de Palocci bastante apropriada a este democrático período é a de que as duas campanhas de Dilma Rousseff para a Presidência custaram R$ 1,4 bilhão, três vezes mais do que foi declarado à Justiça Eleitoral. E ainda tem gente que acredita que esses salafrários se elegem por meio da influência do carisma de Lula. Outra revelação interessante é que Lula usou o pré-sal para beneficiar o PT. São temas muito úteis para a avaliação do eleitor, além de servir para esquentar o último debate da Rede Globo. Será que o poste do chefão do PT vai comparecer?

Os petistas estão em polvorosa, com aquela indignação mafiosa bem própria deles, agora mais carregada de emoção e histeria, afinal trata-se de nada mais nada menos que a omertà quebrada por um comparsa dos mais próximos ao chefão do PT, além de expoente histórico do projeto de poder petista. A senadora Gleisi Hoffmann foi ao Twitter para acusar Moro pela enésima vez de agir politicamente. Os deputados Paulo Teixeira, Wadih Damous e Paulo Pimenta ameaçam acionar o CNJ contra Moro. Os três têm motivos suficientes para odiar o juiz da Lava Jato. Foram eles que tentaram tirar o chefão da cadeia com aquele habeas corpus ao plantonista Rogério Favreto. A jogada foi contida por uma ação rápida de Moro.

Os agregados ao projeto de poder do PT também deram o ar da graça, como o candidato do puxadinho petista, o Psol, Guilherme Boulos. Sua candidatura já está até dando vergonha alheia. Boulos age como mais um candidato a presidente colocado na eleição por um dedaço de Lula. Outro que ficou muito indignado foi Cristiano Zanin, o advogado de Lula responsável pelo espertíssimo recurso. Sua conversa é a mesma de Gleisi Hoffmann, com a repetição da cantilena de acusações a Moro e o chororô da injustiça com seu cliente condenado e preso por corrupção e lavagem de dinheiro. Sobre o desastrado recurso ele não falou nada.

Publicado em José Pires - Brasil Limpeza | Com a tag , , | Deixar um comentário
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Tchans!

amigos-do-peito-21 Aphrodisiac_025.  © IShotMySelf

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Data venia, excelências

Publicado em Célio Heitor Guimarães | Com a tag , | Deixar um comentário
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Servidores de Brasília também queriam uma casquinha do pedágio

Dois altos funcionários do Ministério de Transportes, Luciano Castro, coordenador de concessões de estradas, e Marcos Pessoa, também do setor, queriam participar das conversas e acertos com o sistema de pedágio no Paraná. Numa reunião entre o ex-diretor do DER, Nelson Leal Jr, em 2016, para tratar da renovação dos contratos, marcada por iniciativa do Ministério dos Transportes, em Brasília, os dois servidores deixaram claro que pretendiam fazer parte do sistema de propinas do Paraná, junto às concessionárias.

As informações estão relatadas pelo juiz Paulo Sérgio Ribeiro, da 23.ª Vara Federal Criminal de Curitiba no despacho (clique aqui e leia a íntegra) em que determinou a prisão preventiva do ex-secretário de Infra Estrutura, Pepe Richa, irmão do ex-governador Beto Richa.

Segundo Leal Junior, a participação dos dois funcionários no esquema não teria sido possível porque em 2016 um desentendimento entre o grupo do DER e Altair Petry, o Neco, interrompeu os pagamentos. O clima do final da reunião foi de “desgosto” por parte dos servidores do Ministério dos Transportes, segundo Leal Jr., que revelou, ainda, que tempos depois o próprio Ministério passou a tratar diretamente com as concessionárias, mas ele não soube dizer se houve ou não pagamento de propinas.

Publicado em Ruth Bolognese - Contraponto | Com a tag , | Deixar um comentário
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Eleições 2018

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Um amor de esquerda – Tive trelelê com a garota de esquerda, tempo de faculdade. Extrema esquerda, planejava guerrilha. Frequentava o aparelho comunista na Praça Tiradentes; me largava na entrada do prédio, eu confiável no amor, desconfiável na política. Eu era da direita festiva, sempre em programas com gente de esquerda. Tinha disso naquele tempo.

Com a repressão, ela sumiu na clandestinidade. Outro nome, escondida até hoje, como o soldado japonês que continuou na selva 50 anos depois da rendição do imperador. Linda, pele, cabeça, tronco e membros glórias do caldeirão étnico. Às sextas vinha do banho com atmosfera de alfazema, que não me sai da memória olfativa.

A garota de esquerda não tinha dessas coisas que o cretino filho de Jair Bolsonaro diz das mulheres de esquerda. Nunca fiz política à esquerda ou à direita, hoje estou mais para anarquista lírico, como Chaplin. Mas aprendi que no amor a diferença entre mulheres de direita e de esquerda não está no asseio e sim no lado da cama que escolhem.

Novo DataInsulto – Pesquisa do DataInsulto para as eleições de domingo, em todos os níveis: Enganadores 100%, Brasil 0%.

Besteirol d#Eles – “As mulheres de direita são mais bonitas que as da esquerda. Elas não mostram os peitos nas ruas e nem defecam nas ruas. As mulheres de direita têm mais higiene”

De Eduardo Bolsonaro, deputado estadual no Rio, filho d#EleNão. E depois dizem que o vice, general Eduardo Mourão, e o posto ipiranga, Paulo Guedes, complicam Jair Bolsonaro com declarações sem noção e sem propósito.

Isso lá é lugar? – No orelhão o santinho da mulher, belíssima. Colado pelo lado de fora. Alívio, tinha nome e número. Número do partido e número para votar. Dentro do orelhão as outras, fotos fakes, nomes de guerra, especialidades e o indispensável telefone. Deve ser desespero da candidata ou falta de noção do cabo eleitoral colar propaganda de senadora em orelhão.

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Besteirol

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Charles Aznavour morre aos 94 anos

Charles Aznavour, popstar da música francesa, morreu aos 94 anos na madrugada desta segunda-feira (1º), disse um porta-voz à agência France Presse. Ele estava em sua casa no Alpilles, sul da França, depois de voltar de uma turnê no Japão.

O cantor teve uma carreira de mais de 80 anos, e era frequentemente descrito como o Frank Sinatra da França. Ele é conhecido principalmente pelo sucesso “She”.

Originalmente chamada de “Tous les visages de l’amour”, a música foi lançada em 1974 e ganhou logo depois a versão em inglês, que chegou ao primeiro lugar na lista das mais ouvidas na Inglaterra.

Em 1999, o hit foi gravado pelo britânico Elvis Costello para o filme “Um lugar chamado Notting Hill”, estrelado por Hugh Grant e Julia Roberts.

“La bohème”, “La mamma” e “Emmenez-moi” também estão entre suas canções mais famosas. Uma das marcas do repertório do cantor é o tom nostálgico. Como compositor, criou músicas para artistas como Edith Piaf.

Nascido Shahnour Varinag Aznavourian, filho de pais armênios em Paris, o músico vendeu mais de 100 milhões de discos e também trabalhou como ator em mais de de 60 filmes.

Em maio deste ano, foi internado após fraturar o úmero (osso mais longo do membro superior) numa queda em sua casa. Um mês antes, precisou cancelar um show em São Petersburgo, na Rússia, depois de sofrer um ataque de lombalgia, condição que afeta a parte inferior da coluna. Aznavour ganhou uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood em 2017. Ele deixa seis filhos. (G1)

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Vira-latas wanna be

Gente que trabalha em padaria tem mais caráter do que quem mexe com arte

Imagine a cena em que casais com filhos ainda jovens comentam a situação do Brasil hoje. O horror que é termos candidatos populistas viáveis nessa eleição. As crises econômicas contínuas. A insegurança das ruas. A corrupção! Essa então é um horror. O estado da educação, então, uma vergonha! O trânsito mal educado. Os evangélicos! Os evangélicos, então, dá vontade de vomitar. Como são ignorantes! Imagine que são contra o aborto e a favor da pena de morte! E toda essa gente é brasileiro que nem eu?

Agora imagine que, ainda no momento queijos e vinhos, pré jantar, alguém, portador de algum passaporte europeu, começa a falar dos preparativos para mandar sua filha para estudar na Inglaterra ou nos Estados Unidos. Só gente vira-lata como o brasileiro precisa ficar mil dias na fila esperando uma permissão pra entrar nos EUA —aquele país que todo mundo critica, mas no qual todo mundo quer ir morar.

O grupo à mesa concorda em voz alta com argumentos do tipo “aqui não há futuro mesmo”, “o Brasil nunca teve futuro”, “maldita hora que meu avô, italiano, não foi para os EUA ou ficou na Itália” —ainda que, naquele momento, a Itália fosse um lixo também. “Brasileiro é mal educado mesmo, na Europa é outra coisa…”. Se alguém fosse escrever um dicionário de frases bregas, essas deveriam constar na lista dos favoritos.

Há que se notar que, em situações como essas, concordar com o que alguém rico e/ou “inteligente” diz, significa que você também é rico e/ou “inteligente”. Comentários sobre arte são fundamentais. “O povo brasileiro não dá valor à cultura, olha só o que aconteceu no museu no Rio!”. Aposto que quase ninguém que surtou nas mídias sociais quando o “museu no Rio” pegou fogo nunca pisou nele, ou nem mesmo sabia da sua existência. Nada mais brega do que fingir amor à “arte” em nome da autoimagem.

Num jantar inteligente como esse, sempre alguém solta uma pérola do tipo “prefiro tal candidato porque ele dá valor à arte”. Risadas? Você conhece algum povo que dava mais valor à “arte” no começo do século 20 do que os alemães? Risadas? O ridículo é destino em vira-latas que falam.

Amor à “arte” nunca garantiu nada em termos de comportamento. “Artistas” em geral são tão canalhas quanto canalhas que odeiam a “arte”. Pessoas que trabalham em padarias têm, em geral, mais caráter do que quem mexe com arte e cultura.

Seria importante lembrar a esses vira-latas que essa forma de auto-ódio é tão venenosa para o Brasil quanto os políticos corruptos. Aliás, suspeito que há alguma forma de conexão entre as duas condições.
No fundo, o vira-lata queria ser europeu ou americano e, por isso, lambe a moçada de lá. Essa baixa autoestima nacional inunda o país com pequenos atos de desprezo pelo mundo à sua volta. A pergunta é: de onde vem esse ódio que o vira-lata nutre contra si mesmo? Essa vontade de arrancar a própria pele é acompanhada, na grande maioria dos casos, pelos bolsos cheios de dinheiro que esse vira-lata ganha nesse mesmo “país de merda” do qual seu filho deverá fugir.

Alguém precisa ensinar modos para essa moçada que gosta de xingar o Brasil enquanto vive graças à grana que ganha nesse mesmo Brasil. A rigor, não há diferença de natureza (há de grau, claro) entre quem rouba o país roubando capital público e quem rouba o país roubando o próprio capital simbólico do país, dizendo que quer mandar o filho embora porque aqui não há futuro. Claro, depois de ter enchido os bolsos de dinheiro com esse “país de merda”. A repetição é pedagógica.

Essa ideia aparece, por exemplo, no modo de pensar como o filho lavando roupa em Barcelona é chique, enquanto que o filho lavando roupa aqui seria maus tratos com a pobre criança. É a mesma diferença entre andar de bicicleta na marginal Tietê porque não se tem grana e andar de bike na ciclovia da Faria Lima por opção política haddadiana. Ou ser “contra carros” e só andar de Uber e não ter carro e andar de trem-metrô-ônibus.

As sutilezas da realidade, normalmente, escapam à cognição de quem é wanna be por natureza. A condição wanna be é caracterizada por uma enorme privação de amor próprio que torna a pessoa incapaz para atividades cognitivas e morais mais sofisticadas.

Há cura para essa condição? Não creio. Talvez daqui a mil anos mude. A elite brasileira é, em geral, um lixo mesmo. Além de sempre ter compactuado com formas péssimas de governo, é ela mesma, e não o “povo”, que condena o país à condição atual.

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Requiescat in pace

Da esquerda para a direita, Carlos Alberto Noviski. © Aiton Noviski Neto

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Mural da História

12 de outubro, 2010

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Abbey Road, né, não?

© Myskiciewicz

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