Amigos, amigos, política como parte

Não tenha preocupação de perder amigos nesta eleição. Quem for embora certamente não era tão próximo assim. Ou é uma daquelas figuras cuja ausência preenche uma lacuna. Ora, seus amigos inteligentes, aqueles com os quais é divertido e esclarecedor bater longos papos e às vezes até quebrar o pau por causa de algum assunto, esses vão compreender suas brincadeiras com um ou outro candidato, já conhecem seu temperamento e também terão o bom senso de entender sua opção neste segundo turno e refrescar a cabeça para desenvolver a discussão depois da votação, pois os papos sobre política tendem a esquentar nos próximos quatro anos, independente de quem ganhar.

Se alguma amizade for se quebrar de modo irreversível, será com alguém muito fanático por um dos lados dessa disputa, uma pessoa que não abre mão de defender seu candidato, com um espírito militante e partidário que não admite críticas e brincadeiras, sem a capacidade de compreender que divergências podem inclusive ser muito boas para uma amizade não cair na mesmice.

Enfim, se alguma amizade se desfizer, provavelmente quem tem uma mente fechada é que se afastará definitivamente de você. Podem existir, é claro, certos abalos provocados pela conturbação terrível que todos estamos vivendo. Neste caso, para pessoas de boa vontade não faltará ocasião para desfazer os mal entendidos criados por este período azucrinador de almas, mentes e corações. No entanto, certas pessoas podem mesmo romper a amizade para sempre. Bem, então você terá um fanático a menos nas suas relações. Sorte sua.

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Poluicéia Desvairada!

lápis-swainNa ponta do lápis. Em algum viela da Lapa. © Lee Swain

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Fiat Lux!

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Ridendo castigat mores

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Eleições 2018

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Igualddad

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A desigualdade entre táxis e aplicativos de transportes

Dois serviços idênticos não podem ter tratamentos diferentes. Esse é o princípio constitucional do direito à igualdade.

Os táxis nos municípios brasileiros pagam taxas altíssimas para manter os seus serviços. Por exemplo, em Curitiba arcam com R$1.350,00(um mil trezentos e cinquenta reais) para a outorga anual e a vistoria em R$164,00(cento e sessenta e quatro reais), totalizando R$1.514,00(Um mil, quinhentos e quatorze reais) todo ano.

Os aplicativos de transportes não pagam nada, isso há mais de dois anos.

Em resumo, o mesmo serviço, com diferenças na cobrança de taxas para os taxis e sem cobrança para os aplicativos, tais como a vistoria e a fiscalização rigorosas para os táxis e para os aplicativos, nenhuma fiscalização.

Esta situação ilegal e abusiva é em decorrência da omissão dos municípios.

Com efeito, os taxistas têm o direito à mesma isenção das suas taxas, pois se o poder público isenta uma categoria, não pode cobrar da outra, que presta o mesmo serviço público.

As taxas pagas pelos taxistas, a partir da vinda dos aplicativos de transporte que não pagaram nenhum tostão aos cofres públicos, devem ser integralmente devolvidas em ações de ressarcimento e todas as isenções dos aplicativos de transporte devem ser garantidas para os taxistas.

Convivemos com a profunda desigualdade e ilegalidade, entre os taxis e os aplicativos de transporte. Quem paga o pato são os passageiros.

Outra coisa que interessa aos usuários é a fiscalização dos motoristas e dos veículos de aplicativos que se arrasta a passos de tartaruga, ninguém se responsabiliza.

Em Curitiba as grandes responsáveis são a Prefeitura e a URBS, nas outras cidades brasileiras que não possuem um órgão de fiscalização, a culpa é dos prefeitos e dos vereadores que se omitem.

O poder público por meio de seus agentes está cometendo o crime de renúncia de receitas. Quem pagará por esses anos nos quais esses aplicativos não pagaram e nem recolheram nenhum tostão para os cofres do Estado? Serão os prefeitos municipais que também responderão ações de improbidade administrativa.

A lei brasileira proíbe o domínio de mercado, o exercício de forma abusiva da posição dominante, dentre outras infrações econômicas, bem como, a evasão de divisas e a sonegação do imposto de renda.

Para quem está faturando milhões com os aplicativos de transporte, a omissão do Poder Público é um grande e lucrativo negócio.

A situação dos taxistas é discriminatória e ilegal e pode sujeitar o Poder Público a ações de ressarcimento e da igualdade da gratuidade que é dada aos aplicativos de transporte.

Neste cenário, os passageiros estão desprotegidos, pois se sujeitam a serviços sem nenhuma fiscalização.

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O antifascismo desinformado de Roger Waters, do Pink Floyd

Já é até chavão falar do constrangimento alheio que roqueiros velhos provocam com sua imitação sem limites do que foram no passado. Pois parece que Roger Waters, do grupo Pink Floyd, veio ao Brasil demonstrar que também dá vergonha alheia ver roqueiro falar de política, especialmente sobre assuntos fora de seu terreno pessoal, em países como o nosso, onde quem tem sensatez sabe que é preciso ponderar bastante para entender o momento político que estamos vivendo, além de ser necessário buscar muito equilíbrio mental para que a desordem não tome conta até das nossas relações pessoais.

Como todo mundo já deve estar sabendo, o líder do Pink Floyd veio ao Brasil dar um show, onde num telão de 70 metros de altura por 14 de largura colocaram o nome de Jair Bolsonaro, relacionando o candidato do PSL ao fascismo, o que é uma tremenda idiotice. Para Waters, a lista de políticos  representa um perigo para a democracia no mundo. O confuso manifesto político se deu no Allianz Parque, em São Paulo, na noite desta terça-feira. O nome de Bolsonaro foi alinhado ao de líderes políticos que nada tem a ver com ele, mesmo na dimensão local como líder político e muito menos como doutrinador ideológico. Comparar Bolsonaro a líderes ideológicos europeus, alguns de fato ligados ao fascismo, é coisa de idiota político. Além disso, analisando até o momento atual, se for para apontar um dedo para algum responsável pela conturbada complicação em que foi metido o Brasil ou colocar seu nome em uma lista de acusados, creio que o primeiro nome de político brasileiro nefasto ainda é o de Lula, que, alias, atualmente é um corrupto preso.

O telão criticando políticos vem sendo usado em outros shows do cantor. No Brasil, ele incluiu Jair Bolsonaro. Claro que a alusão ao candidato a presidente recebeu vaias e aplausos. Não sei a proporção de cada lado, mas espero que as vaias tenham sido em volume mais alto, que é o que faria até mesmo quem é adversário firme do que representa Bolsonaro, como é o meu caso. A intromissão política do roqueiro americano é indevida e burra, até pelo fato de vir ao encontro do que a campanha do candidato continua precisando, agora no segundo turno: uma contraposição com a esquerda. Se esta contraposição ideológica é colocada conceitualmente no plano mundial e vem do próprio adversário, como fez Waters, ainda melhor.

Falando nisso, não sei ainda se no telão crítico do velho roqueiro estava o nome de Nicolás Maduro, mas é bem provável que tenha faltado não só o político venezuelano. Por certo, os Kirchner não estavam. Assim como Daniel Ortega, Evo Morales e tantos outros. Políticos nefastos como esses não costumam ser condenados por gente como Waters. Isso afetaria toda sua estrutura de pensamento, abalando bases antigas que estão em Lenin, Mao Tsé-tung, Che Guevara, Fidel Castro e outros criminosos históricos, que sempre foram a sustentação ideológica do estrago feito por governos de esquerda e seus grupos de militantes em toda a América Latina, inclusive resultando em Lula e seu partido, este sim o grande responsável por um estrago sem precedentes em nosso país.

Bolsonaro de fato é barra-pesada, mas é tolice ter o fascismo como referência a um provável governo comandado por ele. Inclusive o risco dessa conversa tola, como já adverti, é que forças relacionadas ao sucesso do candidato do PSL gostem dessa ideia futuramente. Ao contrário do que pode estar pensando, ao elevar Bolsonaro aos patamares históricos do fascismo mundial, Roger Waters não está ajudando um nadica a democracia brasileira.

A atitude do roqueiro segue o padrão da esquerda mundial e não é muito diferente de líderes do Partido Socialista Espanhol e do Partido Socialista Francês visitando o salafrário do Lula no Brasil ou mesmo de tipos como José Mujica participando de reunião do PT, o partido corrupto do chefão. Da mesma forma que esses líderes políticos, Waters se perde na ideia de uma fictícia unidade socialista, sem notar que em boa parte dos países latino-americanos a esquerda não passa de bandos de quadrilheiros, imorais no aparelhamento de idéias universais de igualdade, em grande parte gatunos de dinheiro público.

Essa atitude que beira a ingenuidade já gerou comprometimentos terríveis para ativistas como o líder do Pink Floyd, como ocorreu com  o cantor Bono, o diretor Oliver Stone, o ator Sean Penn e outros estrangeiros famosos que tiveram emocionada paixão política por Hugo Chávez, uma ilusão ideológica que gerou a miséria e a fome da população da Venezuela. As encrencas podem surgir também ao revés, no erro de avaliação sobre o peso que podem ter contestando forças políticas no país dos outros, como fez Roger Waters no show em São Paulo. Parece que foi com pouca informação e sem nenhum senso estratégico que ele se meteu em conversa alheia. Acabou fortalecendo temores e razões que até como forma de protesto levam brasileiros a votar em Bolsonaro.

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Flagrantes da vida real

verde…de repente me lembro do verde. © Maringas Maciel

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Woodstock – 49 anos

woodstock-47-anos© Time|Life

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A voz das urnas

No texto lido no lançamento do livro “Com todo o respeito, Excelências” e que foi publicado neste espaço na semana passada, escrevi que “o povo, desgraçadamente, acostumou-se, no correr dos anos, a seguir os falsos profetas, a gostar de mentiras, a conformar-se com ilusões. […] Por isso, o povo tem sido facilmente enganado, movido pelo poder das imagens e não pelo poder da razão. Aliás, o que os políticos e os administradores públicos menos querem é um povo que pense”.

A assertiva continua valendo depois do resultado das eleições de domingo. Na disputa majoritária para a presidência da República, deu o esperado (ou o temido). E o homem da bala, da ditadura militar, da tortura e do “bate e arrebenta” vai enfrentar o boneco amestrado do prisioneiro de Santa Cândida, raspa de tacho petista, com alguma dignidade pessoal, mas nenhuma luz própria, através do qual a malta corrupta sonha retomar a rapinagem. Seja qual for o vencedor, sofreremos as consequências como cidadãos.

No entanto, o resultado das urnas deu-nos certa esperança. O eleitor, ao que parece, está aprendendo. No cansaço, na frustração e no sofrimento, começa a aprender a pensar. Resultado: metade do Congresso Nacional e das Assembleias Legislativas foi mudada. Velhas raposas ambiciosas, safadas e improdutivas foram mandadas para casa. E isso nosenche de satisfação. No lodo da política nacional, brota um raminho verde.

Nesse aprendizado, o eleitor despediu (ou despediu-se de) Romero Jucá, Eunicio Oliveira, Edison Lobão, Garibaldi Alves, Sarney Filho, Marconi Perillo, Magno Malta, Valdir Raupp, Cássio Cunha Lima e até Eduardo Suplicy e, lamentavelmente, Cristovam Buarque, arrastados pelo tsunami renovador.

Da enfurecida matilha defensora de Dilma Rousseff caíram do trono Lindbergh Faria e Vanessa Grazziotin. A terceira ensandecida, Gleisi Hoffmann, foi obrigada a trocar o Senado pela Câmara de Deputados para não perder o foro privilegiado.

Aliás, o eleitorado deu um basta nas pretensões da própria Dilma, arrogante, incompetente e malévola, que, apesar de tudo, continuava solta por obra e graça do ministro Ricardo Lewandowski e já se achava dona de uma cadeira no Senado Federal por Minas Gerais. Recebeu uma banana dos mineiros.

Foram espanados ou tiveram acesso negado, igualmente, os Picciani (pai e filho), o filho de Sérgio Cabral, as filhas de Roberto Jefferson e de Eduardo Cunha e o pai de Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, o velho César, ex-prefeito da cidade do Rio de Janeiro.

E o nosso Roberto Requião? O antigo “Zorro das Araucárias” envelheceu, perdeu o viço e a credibilidade. Tomou de assalto o MDB paranaense “velho de guerra” e o aniquilou; passou a adular o prisioneiro Lula, na expectativa de tornar-se o candidato salvador do PT e naufragou junto com a corriola petista. Agora, restar-lhe-á alisar o pelo dos seus corcéis, albergados na Granja do Canguiri.

E Beto Richa, o outrora garboso Charles Albert Richard (apud G. Must), tão envaidecido de sua extraordinária obra governamental? Na corrida para o Senado, não pagou nem placê, como se diz nos hipódromos. Chegou mancando em sexto, atrás da ex-vice-prefeita petista. Agora, volta ao banco dos réus, à disposição da Procuradoria Geral da Justiça e do juiz Sérgio Moro. Não haverá Gilmar Mendes que dê jeito.

Como se vê, talvez o eleitor brasileiro ainda não tenha aprendido a votar, mas está aprendendo. Sofre com o cardápio de opções que lhe é apresentado, mas demonstra não ser mais tão idiota como se dizia. Prova é o banimento de Dilma Rousseff, Roberto Requião e Beto Richa, por exemplo.

P.S. – A avassaladora votação de Jair Bolsonaro no primeiro turno, incluindo a formação da segunda maior bancada na Câmara dos Deputados, e a provável vitória do capitão no segundo turno devem ser creditadas a Lula da Silva, que após haver desencadeado a maior operação de corrupção já ocorrida no Brasil, tentou fazer de Haddad uma nova Dilma. O eleitor brasileiro pode até ser meio idiota, mas não gosta que o façam disso.

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Mural da História

marcha-da-maconha16 de junho, 2011

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Scalco quer derrota de Haddad e alivia empresários

Maior referência política no Paraná, o tucano Euclides Scalco, ex-ministro de FHC, provocou um suspiro de alívio, na terça-feira (9), durante a entrega do troféu “Guerreiro do Paraná” pelo Movimento Pro Paraná ao jurista René Dotti, na Associação Comercial do Paraná.

Pouco antes da cerimônia, um dos presentes perguntou ao ex-ministro qual era a opção dele para o segundo turno nas eleições presidenciais. Sem hesitação, Scalco deu o mote: “temos que derrotar o PT”.

A declaração correu como rastilho de pólvora entre gente do calibre do presidente da Federação das Indústrias, Edson Campagnolo, do presidente da OAB/PR, José Augusto Araújo de Noronha, o recém eleito senador Oriovisto Guimarães e a vereadora Julieta Reis, além de empresários, advogados e desembargadores que foram prestigiar a entrega do troféu a René Dotti. O reitor da Unicuritiba, Arnaldo Rebello, resumiu o sentimento geral: “depois que Scalco, nossa maior referência política, afirmou publicamente que temos que derrotar o PT estamos todos aliviados em votar no Bolsonaro”.

Para outros presentes a frase soou enigmática, pois Scalco não declarou nem recomendou voto em Bolsonaro. Deve ter deixado esta opção à consciência de cada um.

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