Dois em um

O cartunista que vos digita e Pablito Pereira, mais sérios que cachorro em canoa. © Iara Teixeira

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Lula quer votar

Como o PT já desistiu do grito ‘eleições sem Lula é fraude’, o chefe mandou avisar à Justiça que quer votar. Para isso os advogados encaminharam à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba um requerimento para que urna eletrônica seja instalada no local. Isso nunca aconteceu antes porque a PF é local de presos provisórios por isso não há local de votação. Os policiais são da opinião que o mais coerente é que ele seja levado para um presídio, já que é preso condenado, e lá poderá votar.

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Bolsonaro e o mito da propaganda oficial

A menção agressiva do candidato Jair Bolsonaro sobre a propaganda oficial na TV Globo pelo menos serviu para acabar com um mito quanto ao peso da publicidade do Governo Federal na emissora, que vem sendo superestimado desde o governo do PT. Bolsonaro vem ameaçando cortar verbas de empresas jornalistas que o desagradam, caso seja eleito. Já fez isso com o jornal Folha de S. Paulo, por causa de publicação de matéria sobre sua funcionária fantasma Wal do Açaí, e repetiu a ameaça na entrevista ao Jornal Nacional nesta terça-feira, quando falou em “bilhões de reais” de propaganda governamental na emissora.

Independente do que se pense da TV Globo, da Folha de S. Paulo ou de qualquer outra publicação, quando um candidato ameaça empresas de comunicação desse jeito, na verdade está querendo calar vozes que o incomodam. Em campanha, Bolsonaro repete o que já foi feito durante anos pela esquerda e não tenho dúvida nenhuma de que ganhando a eleição ele terá atitude tão desonesta quanto a do PT, talvez criando até blogs sujos e um sistema paralelo de informação e propaganda, nos moldes do que foi feito pelo partido do Lula no poder.

No Jornal Nacional dessa quarta-feira foi lida uma nota oficial da TV Globo dizendo que Bolsonaro fez uma “afirmação absolutamente falsa” quando falou em bilhões de recursos da propaganda oficial do governo. Segundo a nota “a propaganda oficial do governo federal e de suas empresas estatais corresponde a menos de 4% das receitas publicitárias e nem remotamente chega à casa do bilhão”.

Eu já estava colhendo uns dados sobre propaganda oficial antes de Bolsonaro tocar no assunto e já havia arquivado alguns dados. Em 2014 a emissora teve R$ 602,8 milhões em publicidade oficial do Governo Federal, quantia que caiu para R$ 396,5 milhões em 2015, após um corte de 34% feito pela então presidente Dilma Rousseff. Os dados foram obtidos pela equipe do site Poder360 usando a Lei de Acesso à Informação.

Segundo informações do site Meio e mensagem, considerando todos os negócios de mídia, em 2017 o faturamento com publicidade do Grupo Globo totalizou R$ 14,8 bilhões. Houve uma queda de 3,5% em relação a 2016. O grupo teve resultado operacional líquido deficitário de R$ 83,3 milhões em 2017, mas compensou as perdas com aplicações financeiras e receitas da operação de TV paga, com as quais obteve lucro de R$ 1,8 bilhão.

Esses dados dos sites Poder360 e Meio e mensagem servem como referência de que é verdadeira a nota da TV Globo. O mentiroso é o encapetado capitão. Mentiu de novo, diga-se.

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Num estalar de dedos

Pablito Pereira era um estalar de dedos. Assim viveu, assim se foi. Energia incontrolável. Depois de anos o encontrei na praça Osório, por acaso. O mesmo de sempre, desde que o conheci há 40 anos. Acontecia, fazia – e falava. Era bom ouvi-lo, para receber uma descarga elétrica de vida. Não, não era o trololó dos chatos. Era um entusiasmo pelo que produzia. Dessa última vez estava finalizando, com o filho, o documentário sobre o craque Alex. Coisa de amor pela arte, do cinema, que é fotografia e pelo futebol. Tinha a ver, porque, acredito, o Pablito era alimentado 24 horas por emoção. Viveu assim e foi embora de repente, deixando todos os amigos no ar, surpresos, como sempre fez.

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Meu tipo inesquecível

cronosAmy Winehouse, Adegão. © LePress

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Flagrantes da vida real

Pablito Pereira faleceu na tarde de ontem.  O velório acontece hoje a partir das 8h na Igreja do Evangelho Quadrangular, na Rua Alberto Folloni, 124. Às 13h será realizado um culto no local. O enterro está marcado para as 14h no cemitério Jardim da Paz, na Barreirinha. Paulo Roberto Pereira/1953/2018

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Os candidatos e a redes sociais

Das novas gerações, poucas pessoas já ouviram falar da Lei Falcão.

Embora as circunstâncias que a produziram não existam mais, é importante conhecê-la para perceber o quanto erráticas são as estratégias de campanha da maioria dos candidatos neste nebuloso 2018. A Lei Falcão (Lei nº 6339/76) foi criada em 1 de julho de 1976 (Governo de Ernesto Geisel, em plena Ditadura Militar) e recebeu o nome de seu criador, o então Ministro da Justiça, Armando Falcão.

Foi apresentada  para regulamentar a propaganda eleitoral, mas tinha um alvo específico: barrar a progressão popular de Leonel Brizola, que depois de uma gestão de sucesso como governador do  Rio de Janeiro começou a representar uma ameaça ao regime com suas ideias esquerdizantes.

Brizola indicara como seu sucessor no RJ o antropólogo  Darcy Ribeiro, que havia idealizado os CIEPs, escola de tempo integral transformada na viga de sustentação do governo estadual. Dada a popularidade do padrinho, Darcy seria eleito com tranquilidade… Bastaria que se apresentasse aos eleitores como candidato de Brizola.

Aí é que entra a Lei Falcão e a genialidade de quem a criou: alguns anos antes, Darcy Ribeiro esteve exilado no exterior e havia recebido uma autorização especial do regime para voltar ao Brasil e tratar-se de um câncer pulmonar. Sobreviveu, mas teve de extrair um dos pulmões, transformando-se num homem frágil, incapaz de acompanhar o pique do Padrinho em campanha.

Darcy Ribeiro perdeu a eleição para Moreira Franco porque não conseguiu informar o eleitor que era o candidato de Brizola. E a Lei Falcão proibiu os governadores de aparecer ao lado de seus candidatos na propaganda eleitoral na televisão.

CORPO A CORPO ERA OBRIGATÓRIO

Isso ocorreu numa época em que o corpo a corpo era obrigatório para quem quisesse vencer uma eleição.… Hoje, não… Bem mais importante que o corpo a corpo, é o posicionamento firme e sistemático nas redes sociais.

Leonel Brizola e Darcy Ribeiro morreram antes de poder usufruir da internet e suas benesses. Se aquela eleição fosse este ano, Darcy Ribeiro poderia se apresentar como candidato de Brizola a todo eleitor carioca e fluminense sem deixar o conforto de sua casa.

O problema está em que existem pouquíssimos candidatos que sabem usar a internet de modo eficaz e competente. Não adianta, por exemplo, ter algumas páginas expositivas no Facebook. É preciso interagir com intensidade, provocar envolvimento e debate e ter soldados bem dispostos a defender as causas da candidatura em toda parte.

UMA EXCEÇÃO

A grande exceção é o candidato a presidente Jair Messias Bolsonaro (PLS) que já ameaça vencer esta eleição em 1º turno… Faz  três anos que eu sinto a presença de Bolsonaro nas redes sociais.  Já em 2015 havia uma infinidade de perfis no facebook com o slogan na capa da página: Bolsonaro presidente! De lá pra cá, a presença só aumentou: vieram os grupos bolsonaristas e o envolvimento das pessoas que o apoiam e defendem as suas muitas e controversas bandeiras é muito forte.

 A Veja diz que ele amplia sua presença nas redes via robôs.  Que seja isso (afinal, os robôs estão aí para ser usados), mas é possível perceber que seu desempenho em rede vai além das ferramentas disponíveis.

 Há inteligência e refinamento na estratégia e não será nada surpreendente que uma daquelas fundações americanas sempre dispostas a financiar a propagação do liberalismo tenha irrigado com recursos e “know-how” a campanha do deputado que há muito tempo se colocou em oposição radical ao esquerdismo do PT & cia.

A equipe que assessora Geraldo Alckmin dá demonstrações de que acordou da letargia que a fez trabalhar até agora de costas viradas para a internet…

A pergunta que deve ser feita neste instante é:  haverá tempo de reverter um placar tão desfavorável nas redes sociais? Se tomarmos o Facebook como exemplo, chegaremos à conclusão que a tarefa será hercúlea para não dizer impossível: nessa rede, o candidato do PSL possui 5,5 milhões de seguidores; Lula tem 3,7 milhões e Alckmin, 912,6 mil.

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Cida melhorou (muito) a performance

A governadora, hesitante e nervosa, de 4 meses atrás cedeu lugar a candidata Cida Borghetti mais preparada e mais segura que hoje participou da série de entrevistas que a CBN/Curitiba realiza todas as manhãs com os candidatos ao governo.

Com o aparato oficial e o cacho de coligações partidárias que tem, dona Cida pode subir mais nas pesquisas e realmente levar a eleição para o segundo turno. Outro acerto da campanha Progressista é colocar Maringá, reduto eleitoral da família Barros, que a governou por 14 anos, como exemplo do que o Paraná poderá se tornar, em outra escala de gestão.

Como se sabe, a Cidade Canção desfruta de todos os bons índices de qualidade de vida apontados por pesquisas variadas. É o must em cidade que se garante em termos de saúde, educação, meio ambiente, mobilidade urbana etc, etc. Basta que o cidadão seja representante do agronegócio ou tenha dinheiro em caixa, porque viver lá custa caro. Mas isso é apenas um detalhe.

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Maria Flor

© Jorge Bispo

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Noves fora: humilhação – Entrevista-debate com Jair Bolsonaro no Jornal Nacional. Bolsonaro é o que é, sem conteúdo, sem sentido, sem vergonha. O problema não está em Bolsonaro, mas em quem o apoia e vota nele, gente que não conhece a História recente do país, não se informa sobre o mundo e não faz a menor reflexão sobre as consequências de ter um presidente que se espelha em Donald Trump.

Os apresentadores da Globo, por mais que tentassem e o melhor que fizessem, falavam com uma parede. Não havia como extrair nada ou encurralar Bolsonaro em contradição – aliás, ele revelou esperteza de boteco ao buscar contradições na vida dos entrevistadores, como se o embate fosse entre ele e os entrevistadores, como se estes não vocalizassem segmentos da sociedade brasileira.

A entrevista-debate foi útil para Bolsonaro, que conseguiu mais apoiadores. Perder apoios e eleitores, não os perdeu; cresceu no conceito deles. O programa de ontem foi uma daquelas situações registradas na sabedoria popular: quando se discute com ignorante há dois riscos, o de vencer e o de ser vencido; se vencer, será covardia, vencido, será humilhação. Os apresentadores da Globo foram humilhados.

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As ameaças à democracia

A grande ameaça à democracia brasileira, a julgar pelo que tem saído com frequência cada vez maior na imprensa internacional, é a candidatura presidencial do deputado Jair Bolsonaro. No final de semana passado, o New York Times afirmou que o ex-capitão do Exército “está instigando os brasileiros a voltar a um capítulo sombrio de sua história”, referindo-se à ditadura militar. Já o jornal argentino La Nación destacou os temores de que “a quarta maior democracia do mundo estará em perigo com a possível vitória do deputado ultradireitista”. E esses são apenas os exemplos mais recentes das muitas reportagens e análises de jornais estrangeiros para os quais Bolsonaro, e apenas ele, encarna o que há de mais deletério para a democracia na atual corrida eleitoral. Trata-se, contudo, de uma visão parcial, que ignora um outro grande risco à democracia no País, representado pelo lulopetismo.

O sistemático ataque de Lula da Silva e dos integrantes de sua seita ao Judiciário, ao Congresso e à imprensa deveria ser igualmente percebido no exterior como uma ameaça concreta à democracia. Há muito tempo, o lulopetismo demonstra profunda ojeriza a aceitar os princípios democráticos, especialmente o contraditório e os limites impostos pela lei – que, de acordo com a doutrina lulopetista, só se aplica aos outros.

A ousadia de alguns juízes de condenar e mandar prender o morubixaba Lula da Silva por corrupção e lavagem de dinheiro, fazendo cumprir o que está na lei, serviu para escancarar de vez o caráter autoritário do PT. O partido recrudesceu sua campanha contra o Judiciário, exigindo que Lula receba tratamento especial. Mais do que isso: Lula está descaradamente usando a atual campanha eleitoral para se livrar da punição a ele aplicada e, se der, voltar à Presidência da República. É um escárnio poucas vezes visto na história pátria.

Na provável hipótese de Lula não poder concorrer, por ser ficha-suja, os petistas esperam que o partido consiga eleger presidente o ex-prefeito Fernando Haddad e que, ato contínuo, o chefão do partido seja solto. Essa estratégia, que ultrapassa todos os limites do aceitável no jogo político, foi candidamente explicitada por Gilberto Carvalho, ex-ministro e um dos principais porta-vozes de Lula. Em entrevista à Gazeta do Povo, de Curitiba, ele declarou: “Na campanha, vamos deixar claro para o povo o seguinte: votar no Haddad é votar no Lula. É o Lula quem vai governar. Vamos tirar o Lula da cadeia em algum momento. Até porque ele não vai passar o resto da vida lá. E vai sair direto para o Palácio do Planalto para cogovernar com o Haddad. Quem vai governar formalmente é o Haddad”.

A desfaçatez de tal declaração é apenas a mais recente manifestação do profundo desapreço do PT pelas instituições. Ajuda a fortalecer a suspeita de que, se conseguirem ganhar a eleição, mesmo depois dos escândalos e desmandos administrativos que protagonizaram, os petistas podem se sentir em condições de reimplantar sua agenda liberticida, frustrada pela incompetência e pelo desplante do poste Rousseff.

O programa de governo do PT prevê o controle da mídia, que é o outro nome para censura; o uso extensivo de plebiscitos para “aprofundar a democracia e empoderar a cidadania” – o que, em linguagem petista, significa atropelar o Congresso –; e a convocação de uma “assembleia constituinte”, providência que, quando adotada nos países sul-americanos governados por ditaduras com as quais o PT simpatiza, serviu para solapar as instituições e fazer evaporar a oposição.

Assim, Jair Bolsonaro representa de fato uma ameaça concreta à democracia, mas não é a única. No caso do ex-capitão, preocupam a sua visão simplista dos problemas nacionais, a sua inexperiência administrativa e a sua admiração incontida por métodos violentos, inclusive por torturadores, e isso basta para vê-lo como um grande perigo. Já Lula da Silva, graças ao formidável aparato de propaganda petista, consegue se fazer passar, aqui e no exterior, por grande democrata, embora seus atos – pelos quais está preso – e suas palavras – contra as instituições – revelem o exato oposto disso.

Editorial – Estadão

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Siga Ciro Gomes que ele mesmo já disse pra onde vai

Se alguém precisava de uma boa justificativa para esquecer o candidato Ciro Gomes como opção de voto nesta eleição, ele mesmo deu um argumento irrefutável na entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, nesta semana. O candidato disse que “confia cegamente” em Carlos Lupi, ex-ministro de Dilma Rousseff e presidente do partido de Ciro, o PDT.

Lupi é manjado em política, de antigas tretas e mutretas, sempre usando seu partido da forma mais clientelista. A sujeira é tão encardida que em novembro de 2011 até a Comissão de Ética Pública do governo Dilma recomendou por unanimidade sua exoneração, quando ele teve que pedir demissão bem rápido.

E aí vem o Ciro Gomes e diz que confia cegamente nesta figuraça. É como se fosse um aviso, na forma daquela parábola bíblica: o eleitor que for atrás do Ciro já fica sabendo que estará sendo guiado por um cego.

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O dia em que Bolsonaro bateu na Globo dentro da casa dela

Jair Bolsonaro, capitão da reserva do Exército, deputado federal e candidato à presidência da República, enquadrou a Rede Globo mais uma vez, dentro da sede da emissora e, desta vez, para os milhões de telespectadores que acompanham o Jornal Nacional.

Diante de um William Bonner que parecia um boneco sem vida repetindo as perguntas esperadas, e que levantam a bola do candidato, o candidato aproveitou a deixa sobre o questionamento feito ao seu vice, o general Mourão, que defendeu a intervenção militar por conta do caos do país, e lembrou aos donos da empresa e a todos os funcionários dali, além dos brasileiros que assistiam a entrevista, que Roberto Marinho, já falecido, defendeu o golpe militar de 1964 (Bolsonaro não classifica a intervenção assim) e fez a pergunta fatal: “Roberto Marinho era um democrata ou golpista?”.

Bonner tentou argumentar com a lorota do “arrependimento” feito trocentos anos depois, em editorial do jornal O Globo, onde foi dito que erraram naquela época. Hummmmmmmmm. A pergunta dirigida ao líder nas pesquisas, aliás, foi a última feita. Com certeza era imaginado que Bolsonaro iria sacar o canhão, como fez na Globonews e deixou Mirian Leitão com cara de Mirian Leitão.

O tiro, dessa vez, foi de misericórdia – e não havia mais tempo para continuidade, pois o espancamento seria maior. Portanto, para o bem ou para o mal, o capitão saiu maior do que entrou, porque ele bateu nos donos da casa.

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Desbunde!

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Má companhia – O ministério público impugna a candidatura de Cida Borghetti: seu governo estaria favorecendo a candidatura de Beto Richa ao Senado. Embora cite a mãe em todos os debates, Cida esqueceu o primeiro conselho de qualquer mãe: evite as más companhias. Agora é tarde. Quem abraça o náufrago morre afogado.

Tira o bigode – O senador Romero Jucá (MDB/RR) deixou a liderança do governo Temer por discordar da política quanto aos refugiados venezuelanos em Roraima. Seu gesto seria mais eloquente se cortasse o bigode. Porque Jucá e seu bigode foram líderes em todos os governos desde a presidência José Sarney.

Um novo exército para Lula – O PT atingiu mais um patamar em sua constante evolução. Foi esquerdista, vergado e entumescido nas intenções de mudança. Com isso sacrificou quatro eleições de seu líder. Adaptou-se ao meio e passou a eleger o presidente da República. Elegeu duas vezes. Na primeira eleição alugou partidos políticos para ajudá-lo a governar. Foi o mensalão.

Na segunda eleição entregou fatias do governo para os partidos que antes alugara, incluída a Petrobras, joia da coroa. Graças ao modelo do petrolão, o líder elegeu um poste. Duas vezes, até que os locatários do poder derrubaram o poste e assumiram o governo. Veio a desgraça e o líder foi preso, condenado – mas jamais morto e sepultado como o outro Messias.

Sempre inventivo, o PT agora adota o híbrido norte-americano/russo da mobilização eleitoral fake pela internet. Ela se origina do Piauí, montada por deputado de Minas e operada em benefício de Gleisi Hoffmann e do candidato a governador de São Paulo. Não tem tecnologia pós-soviética porque o PT traz a originária, estalinista, no DNA.

Mas pode trazer o benefício como o da eleição de Donald Trump. Louve-se o PT, que chega a esta altura da maioridade com o mesmo nome, pleno de seguidores cegos e fanáticos, sendo o mesmo partido e – algo que nem o velho Partido Comunista conseguiu – nas mãos do mesmo líder. E mais um exército, junto ao do Stédile, o exército hacker.

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