Tchans!

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Data venia, excelências

Publicado em Célio Heitor Guimarães | Com a tag , | Deixar um comentário
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Servidores de Brasília também queriam uma casquinha do pedágio

Dois altos funcionários do Ministério de Transportes, Luciano Castro, coordenador de concessões de estradas, e Marcos Pessoa, também do setor, queriam participar das conversas e acertos com o sistema de pedágio no Paraná. Numa reunião entre o ex-diretor do DER, Nelson Leal Jr, em 2016, para tratar da renovação dos contratos, marcada por iniciativa do Ministério dos Transportes, em Brasília, os dois servidores deixaram claro que pretendiam fazer parte do sistema de propinas do Paraná, junto às concessionárias.

As informações estão relatadas pelo juiz Paulo Sérgio Ribeiro, da 23.ª Vara Federal Criminal de Curitiba no despacho (clique aqui e leia a íntegra) em que determinou a prisão preventiva do ex-secretário de Infra Estrutura, Pepe Richa, irmão do ex-governador Beto Richa.

Segundo Leal Junior, a participação dos dois funcionários no esquema não teria sido possível porque em 2016 um desentendimento entre o grupo do DER e Altair Petry, o Neco, interrompeu os pagamentos. O clima do final da reunião foi de “desgosto” por parte dos servidores do Ministério dos Transportes, segundo Leal Jr., que revelou, ainda, que tempos depois o próprio Ministério passou a tratar diretamente com as concessionárias, mas ele não soube dizer se houve ou não pagamento de propinas.

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Eleições 2018

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Um amor de esquerda – Tive trelelê com a garota de esquerda, tempo de faculdade. Extrema esquerda, planejava guerrilha. Frequentava o aparelho comunista na Praça Tiradentes; me largava na entrada do prédio, eu confiável no amor, desconfiável na política. Eu era da direita festiva, sempre em programas com gente de esquerda. Tinha disso naquele tempo.

Com a repressão, ela sumiu na clandestinidade. Outro nome, escondida até hoje, como o soldado japonês que continuou na selva 50 anos depois da rendição do imperador. Linda, pele, cabeça, tronco e membros glórias do caldeirão étnico. Às sextas vinha do banho com atmosfera de alfazema, que não me sai da memória olfativa.

A garota de esquerda não tinha dessas coisas que o cretino filho de Jair Bolsonaro diz das mulheres de esquerda. Nunca fiz política à esquerda ou à direita, hoje estou mais para anarquista lírico, como Chaplin. Mas aprendi que no amor a diferença entre mulheres de direita e de esquerda não está no asseio e sim no lado da cama que escolhem.

Novo DataInsulto – Pesquisa do DataInsulto para as eleições de domingo, em todos os níveis: Enganadores 100%, Brasil 0%.

Besteirol d#Eles – “As mulheres de direita são mais bonitas que as da esquerda. Elas não mostram os peitos nas ruas e nem defecam nas ruas. As mulheres de direita têm mais higiene”

De Eduardo Bolsonaro, deputado estadual no Rio, filho d#EleNão. E depois dizem que o vice, general Eduardo Mourão, e o posto ipiranga, Paulo Guedes, complicam Jair Bolsonaro com declarações sem noção e sem propósito.

Isso lá é lugar? – No orelhão o santinho da mulher, belíssima. Colado pelo lado de fora. Alívio, tinha nome e número. Número do partido e número para votar. Dentro do orelhão as outras, fotos fakes, nomes de guerra, especialidades e o indispensável telefone. Deve ser desespero da candidata ou falta de noção do cabo eleitoral colar propaganda de senadora em orelhão.

Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário | Com a tag , | Deixar um comentário
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Besteirol

Publicado em Roberto José da Silva - Blog do Zé Beto | Com a tag , , , , | Deixar um comentário
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Charles Aznavour morre aos 94 anos

Charles Aznavour, popstar da música francesa, morreu aos 94 anos na madrugada desta segunda-feira (1º), disse um porta-voz à agência France Presse. Ele estava em sua casa no Alpilles, sul da França, depois de voltar de uma turnê no Japão.

O cantor teve uma carreira de mais de 80 anos, e era frequentemente descrito como o Frank Sinatra da França. Ele é conhecido principalmente pelo sucesso “She”.

Originalmente chamada de “Tous les visages de l’amour”, a música foi lançada em 1974 e ganhou logo depois a versão em inglês, que chegou ao primeiro lugar na lista das mais ouvidas na Inglaterra.

Em 1999, o hit foi gravado pelo britânico Elvis Costello para o filme “Um lugar chamado Notting Hill”, estrelado por Hugh Grant e Julia Roberts.

“La bohème”, “La mamma” e “Emmenez-moi” também estão entre suas canções mais famosas. Uma das marcas do repertório do cantor é o tom nostálgico. Como compositor, criou músicas para artistas como Edith Piaf.

Nascido Shahnour Varinag Aznavourian, filho de pais armênios em Paris, o músico vendeu mais de 100 milhões de discos e também trabalhou como ator em mais de de 60 filmes.

Em maio deste ano, foi internado após fraturar o úmero (osso mais longo do membro superior) numa queda em sua casa. Um mês antes, precisou cancelar um show em São Petersburgo, na Rússia, depois de sofrer um ataque de lombalgia, condição que afeta a parte inferior da coluna. Aznavour ganhou uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood em 2017. Ele deixa seis filhos. (G1)

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Vira-latas wanna be

Gente que trabalha em padaria tem mais caráter do que quem mexe com arte

Imagine a cena em que casais com filhos ainda jovens comentam a situação do Brasil hoje. O horror que é termos candidatos populistas viáveis nessa eleição. As crises econômicas contínuas. A insegurança das ruas. A corrupção! Essa então é um horror. O estado da educação, então, uma vergonha! O trânsito mal educado. Os evangélicos! Os evangélicos, então, dá vontade de vomitar. Como são ignorantes! Imagine que são contra o aborto e a favor da pena de morte! E toda essa gente é brasileiro que nem eu?

Agora imagine que, ainda no momento queijos e vinhos, pré jantar, alguém, portador de algum passaporte europeu, começa a falar dos preparativos para mandar sua filha para estudar na Inglaterra ou nos Estados Unidos. Só gente vira-lata como o brasileiro precisa ficar mil dias na fila esperando uma permissão pra entrar nos EUA —aquele país que todo mundo critica, mas no qual todo mundo quer ir morar.

O grupo à mesa concorda em voz alta com argumentos do tipo “aqui não há futuro mesmo”, “o Brasil nunca teve futuro”, “maldita hora que meu avô, italiano, não foi para os EUA ou ficou na Itália” —ainda que, naquele momento, a Itália fosse um lixo também. “Brasileiro é mal educado mesmo, na Europa é outra coisa…”. Se alguém fosse escrever um dicionário de frases bregas, essas deveriam constar na lista dos favoritos.

Há que se notar que, em situações como essas, concordar com o que alguém rico e/ou “inteligente” diz, significa que você também é rico e/ou “inteligente”. Comentários sobre arte são fundamentais. “O povo brasileiro não dá valor à cultura, olha só o que aconteceu no museu no Rio!”. Aposto que quase ninguém que surtou nas mídias sociais quando o “museu no Rio” pegou fogo nunca pisou nele, ou nem mesmo sabia da sua existência. Nada mais brega do que fingir amor à “arte” em nome da autoimagem.

Num jantar inteligente como esse, sempre alguém solta uma pérola do tipo “prefiro tal candidato porque ele dá valor à arte”. Risadas? Você conhece algum povo que dava mais valor à “arte” no começo do século 20 do que os alemães? Risadas? O ridículo é destino em vira-latas que falam.

Amor à “arte” nunca garantiu nada em termos de comportamento. “Artistas” em geral são tão canalhas quanto canalhas que odeiam a “arte”. Pessoas que trabalham em padarias têm, em geral, mais caráter do que quem mexe com arte e cultura.

Seria importante lembrar a esses vira-latas que essa forma de auto-ódio é tão venenosa para o Brasil quanto os políticos corruptos. Aliás, suspeito que há alguma forma de conexão entre as duas condições.
No fundo, o vira-lata queria ser europeu ou americano e, por isso, lambe a moçada de lá. Essa baixa autoestima nacional inunda o país com pequenos atos de desprezo pelo mundo à sua volta. A pergunta é: de onde vem esse ódio que o vira-lata nutre contra si mesmo? Essa vontade de arrancar a própria pele é acompanhada, na grande maioria dos casos, pelos bolsos cheios de dinheiro que esse vira-lata ganha nesse mesmo “país de merda” do qual seu filho deverá fugir.

Alguém precisa ensinar modos para essa moçada que gosta de xingar o Brasil enquanto vive graças à grana que ganha nesse mesmo Brasil. A rigor, não há diferença de natureza (há de grau, claro) entre quem rouba o país roubando capital público e quem rouba o país roubando o próprio capital simbólico do país, dizendo que quer mandar o filho embora porque aqui não há futuro. Claro, depois de ter enchido os bolsos de dinheiro com esse “país de merda”. A repetição é pedagógica.

Essa ideia aparece, por exemplo, no modo de pensar como o filho lavando roupa em Barcelona é chique, enquanto que o filho lavando roupa aqui seria maus tratos com a pobre criança. É a mesma diferença entre andar de bicicleta na marginal Tietê porque não se tem grana e andar de bike na ciclovia da Faria Lima por opção política haddadiana. Ou ser “contra carros” e só andar de Uber e não ter carro e andar de trem-metrô-ônibus.

As sutilezas da realidade, normalmente, escapam à cognição de quem é wanna be por natureza. A condição wanna be é caracterizada por uma enorme privação de amor próprio que torna a pessoa incapaz para atividades cognitivas e morais mais sofisticadas.

Há cura para essa condição? Não creio. Talvez daqui a mil anos mude. A elite brasileira é, em geral, um lixo mesmo. Além de sempre ter compactuado com formas péssimas de governo, é ela mesma, e não o “povo”, que condena o país à condição atual.

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Requiescat in pace

Da esquerda para a direita, Carlos Alberto Noviski. © Aiton Noviski Neto

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Mural da História

12 de outubro, 2010

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Abbey Road, né, não?

© Myskiciewicz

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Eleições 2018

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República dos Bananas

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Tortura nunca mais?

Elogios de Bolsonaro e Mourão a Ustra não foram postagem digital de mau gosto

Nesta semana, de acordo com a Folha, Carlos Bolsonaro, vereador no Rio de Janeiro e filho do candidato presidencial Jair Bolsonaro (PSL), “compartilhou em suas redes sociais a fotografia de uma cena simulada um rapaz sendo torturado”

A horrível imagem reproduzida pelo jornal mostrava, agonizante, um jovem de barba com um saco plástico que lhe envolvia a cabeça. No peito, levava inscrita a marca “#elenão”, que virou lema dos que se opõem à candidatura do capitão reformado.

Consta da notícia que o vereador carioca, “após a repercussão negativa” da foto, negou que quem escreve a hashtag #elenão “mereceria alguma maldade”. Melhor assim, pois entendeu que propor a tortura a opositores não pega bem. No entanto, a suspeita de que o recuo tenha sido apenas tático vai persistir enquanto declarações de seu pai e do general Hamilton Mourão estiverem no ar.

Em 17 de abril de 2016, quando as atenções da imprensa do Brasil e do mundo se encontravam postas na votação do impeachment de Dilma Rousseff, Jair Bolsonaro dedicou seu voto contra a então predsidente à “memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra”.

O referido militar consta no “Brasil: Nunca Mais”, relatório dos anos 1980 liderado pelo ex-cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, como tendo comandado o Destacamento de Operações de Informação – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) em São Paulo entre 1970 e 1974.

No relatório, há cerca de 400 denúncias de tortura a prisioneiros políticos naquele local e época. Mais recentemente, no final de 2014, a Comissão Nacional da Verdade registrou a morte e desaparecimento de 55 deles nas mesmas circunstâncias.

Passados dois anos do momento em que Bolsonaro optou por se fazer mundialmente conhecido por reivindicar alguém vinculado à tortura e à morte de presos políticos, Hamilton Mourão, seu vice na presente corrida presidencial, afirmou na Globonews (8/9) que Ustra era “um homem de coragem, de determinação, que me ensinou muita coisa”.

Pressionado pela jornalista Miriam Leitão a se posicionar sobre os mortos e desaparecidos sob a custódia do coronel entre 1970 e 1974, Mourão reconheceu que “excessos foram cometidos”, mas afirmou que “heróis matam”. 

Em outras palavras, recusou-se a condenar a tortura, evitando comprometer-se com a palavra de ordem que selou o fim da ditadura: nunca mais. 

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Fernandes

fernandes

© Fernandes

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