Publicado em Comédia da vida privada | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Lloyd Knnibb

Lloyd Knnibb (1931|2011|, baterista dos Skatalites, show em Curitiba. ©  Gilson Camargo

Publicado em tempo | Com a tag , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Flagrantes da vida real

© Maringas Maciel

Publicado em Flagrantes da vida real | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

No tempo em que não fui Michael Jordan

Muitos anos antes de escrever um livro chamado O Homem com Dois Lados Esquerdos, fui por supuesto um rapaz com dois lados esquerdos.

Apaixonado por esportes, imaginei que pudesse praticar algum com relativo sucesso. Se as pernas não repetiam os comandos do cérebro, quem sabe os braços, por estarem mais perto da cabeça, pudessem fazê-lo.

Assim é que fui treinar basquete no ginásio do Sesc, hoje Sesc Centro, entre ruas José Loureiro e Pedro Ivo. Tínhamos uns 15 anos, estudantes do Colégio Estadual, Santa Maria, Bom Jesus. A entrada era franqueada mesmo a quem não tinha ligação familiar com o comércio.

O responsável era Renato Werneck, o Camundongo, professor de Educação Física, ex-jogador, mesmo com a altura imprópria para a atividade. O Camundongo gostou dos meus primeiros treinos, como ala que marcava com alguma eficiência.

Então vieram as férias e fui passar os 30 dias regulamentares em Santa Catarina. A cidade de Joinville recebia os Jogos Abertos do estado, evento que mobilizava toda a população. No Ginásio de Esportes, cada noite era uma emoção diferente, com jogos de vôlei, futebol de salão e basquete.

Foi em uma daquelas decisões memoráveis, entre Joinville e Blumenau ou Florianópolis, que vi um jogador de basquete de Joinville fazer marcação individual sobre um adversário, o craque do time de Blumenau. Eu não tinha sido, até então, apresentado à marcação individual. Aquilo me pareceu o futuro do basquete, algo digno dos Globe Trotters, trupe de ex-jogadores norte-americanos que divertia o mundo fazendo um misto de jogo e circo nos ginásios em que se apresentava. Bem, a gente nem sabia o que era NBA, desculpem aí.

Na volta das férias, apresentei-me ao treinador, trazendo na mente a arma secreta. Começa o treino e comecei a marcar individualmente o ala do time reserva. Camundongo viu e apitou:

– Pode me explicar o que é isso?

– Marcação individual, assim eu anulo o cara.

Com a pouca paciência que tinha, ele quis saber se onde eu tinha tirado aquilo. Didático como nunca fui, expliquei que tinha sido daquela maneira que Joinville tinha vencido os Jogos Abertos.

– Fique sabendo que sou técnico do Sesc, não de Joinville. Você está fazendo marcação individual sobre o pior jogador do outro time, não sobre o melhor. Quem sai perdendo somos nós. Vá descansar um pouco para ver se consegue enxergar o jogo.

Abandonei o basquete no Sesc uns tempos mais tarde, sem nunca ter jogado uma partida oficial, o que só aconteceu na faculdade, em uma partida no ginásio da Sociedade Thalia, contra Educação Física, pelos Jogos dos Calouros.

Perdemos de 65 x 12.

Entrei na metade do primeiro tempo, fiz três faltas seguidas e depois puxei um adversário. Saí desclassificado. O pior é que esqueci no vestiário o par de tênis que me tinha sido emprestado pelo futuro médico Mário Alice. Quando paguei o valor de uns tênis novos ao irredutível dono do par furtado, encerrei minha meteórica passagem pelo basquete.

Minhas estatísticas não mentem: dois pontos, uma marcação individual fajuta, uma desclassificação por falta técnica, um par de tênis perdidos. Resultado: zero à esquerda. Com os dois braços, ambos esquerdos. Zurdos, em castelhano.

Sinistros, em italiano. Faz sentido.

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Publicado em Sem categoria | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Sessão da meia noite no Bacacheri – Gaza Mon Amour

Gaza, hoje. Issa, um pescador de 60 anos nutre uma paixão secreta por Siham, uma mulher que trabalha como costureira no mercado. Finalmente determinado a pedir a sua mão em casamento, Issa descobre uma antiga estátua de Apollo nas suas redes de pesca, que decide esconder em casa. Quando o Hamas descobre a existência deste tesouro misterioso, os problemas começam a suceder-se. Conseguirá Issa declararo seu amor por Siham? Um filme de Tarzan e Arab Nasser, 2020. Lançado no Festival de Cinema de Veneza, foi realizado pelos irmãos Tarzan e Arab Nasser, co-produzido pela Ukbar Filmes e parcialmente rodado no Algarve. A história inspira-se num evento real ocorrido em Gaza, em 2014, quando um pescador encontrou uma estátua do deus grego Apolo, no mar. 

Publicado em Sessão da meia-noite no Bacacheri | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Mural da História – 2010

Publicado em Charge Solda Mural | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Fraga

Publicado em fraga | Com a tag , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

maus-tratos Roberto Prado © Vera Solda

Publicado em todo dia é dia | Com a tag , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

A Vida de Brian

A Vida de Brian (em inglês: Monty Python’s Life of Brian) é um filme do Monty Python realizado em 1979 por Terry Jones, membro do grupo. O seu argumento baseia-se numa sátira à época de Jesus Cristo e é considerado blasfemo, por uns, e genial, por outros.

O filme é controverso devido à  combinação de comédia e de temas religiosos. Entretanto, foi também muito popular com a audiência: em 2000, os leitores da revista Total Film elegeram como  a melhor comédia de todos os tempos; em 2004, a mesma revista escolheu o quinto melhor filme britânico da História; em 2006; o melhor filme de comédia em duas votações separadas conduzidas pelo Channel 4 e Channel 5 britânicos de tevê; e na Internet Movie Database, o filme aparece continuamente entre os 100 melhores. Em 2007, um dos membros do Monty Python, Eric Idle, fez um oratório baseado no filme, Not the Messiah (He’s a Very Naughty Boy).

O filme conta a história de Brian, um homem da Judeia que vive uma vida paralela à de Jesus Cristo e se alia a grupos contra o domínio romano. Na segunda metade do filme, uma multidão pensa que ele é o salvador da humanidade e seguem-no como um grande sábio, mas ele nunca teve a intenção de dar essa impressão e apenas deseja ver-se livre de toda aquela gente. Mas Brian é um predestinado, e acaba por viver cenas bíblicas e ter que enfrentar desafios semelhantes aos do Messias (o que naturalmente são sátiras).

Sua aparição como “Messias” começa quando ele finge ser um pregador para fugir da guarda romana, mas suas pregações são levadas a sério e ele ganha uma horda de seguidores. Brian acaba por se meter num monte de confusões ao ter suas tolas palavras entendidas como profecias e ser caçado pela guarda romana. Ele depara-se com diversas figuras históricas e bíblicas, que são satirizadas pelo filme.

Brian acaba sendo crucificado a mando de Pôncio Pilatos, e os crucificados lançam-se em um número musical que se tornou popular, “Always Look On The Bright Side of Life”.

O filme também mostra, de uma forma irônica, a questão da alienação da massa, pois o povo segue Brian o tempo todo, repetindo tudo o que ele diz, e sátiras são feitas à religião, como é o caso da cena de apedrejamento. Foi muito polêmico e vários protestos foram feitos contra ele por pessoas que o consideram uma blasfêmia, apesar de ser apenas uma crítica da sociedade da época.

Publicado em Sem categoria | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Idoso é a mãe

O DETRAN avisa que posso renovar a carteira de motorista. Melhor, não. Todo dia tem acidente de trânsito, coisas absurdas, barbeiragem, alcoolismo, excesso de velocidade, desrespeito à sinalização. Sabe quem aparece no noticiário, sempre o mesmo? Um tal de idoso. Que tem nome, idade, geralmente um carrão. Pode ser culpado ou inocente, vítima ou causador, mais idoso ou menos idoso, pouco importa, o relatório da PM sempre fala do idoso, um genérico de pessoa imprestável; e a notícia vem no português ginasiano do Banda B. É muita humilhação. Nunca tive problema no trânsito. Aliás, meus problemas são com o carro parado, na garagem de casa, em manobras.

E vítimas, ainda que inocentes, são a parede, o parachoque, o meu bolso – e minha autoestima. Ali não tem relatório nem agente de trânsito. Ainda semana passada aprontei uma dessas. Mas sem testemunhas. Os vizinhos podem até me chamar de barbeiro ao verem o estrago. Mas de idoso, ninguém. Porque a maioria é gente mais velha, portanto, mais idosa. Eles mais as mães deles.

Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Da série ” Por que bebes tanto assim, rapaz?”

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Clique!

Orlando Kissner, Antonia Eliana Chagas, a Tonica, e Luiz Augusto Xavier. Foto de Dante Mendonça.  

Publicado em Clique! | Com a tag , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Jus Sperneandi

Um juiz de qualquer lugar do país, e nosso país é grande, pode proibir o que bem entender em qualquer parte do país, e não tem que dar explicações a ninguém. Como Deus. Não adianta chiar. Agora um juiz lá dos pampas, estado que, por sinal, acabou de realizar bela eleição — resolveu que ninguém pode mais fumar nos céus do Brasil, e mesmo em céus fora do Brasil. Voou — em supersónico, subsônico, avião particular, de passageiro, de carga, asa delta, cai na Lei Intragável. Se as otoridades descobrirem um cigarro queimando acima da cabeça dos cá de baixo, cadeia pra todo mundo, multa pra companhia, decapitação pro comandante.

Tudo começou com a proibição de fumar em cinema — razoável porque o ambiente é fechado e há perigo de incêndio. Tentaram proibir nos restaurantes — não colou. Então estabeleceram-se setores fumantes-não fumantes, como na Sala Oval, do Clinton. Depois de proibirem o fumo nos motéis — dá brochura — os legisladores subiram aos aviões, primeiro proibindo por zona, depois ordenando proibição total em “pequenos” trajetos. E agora sua Altíssima Reverendissima não sei lá de onde proibiu todo mundo de fumar em qualquer lugar e de qualquer maneira quando estiver com os dois pés acima do solo. A explicação é que os fumantes ativos — heterotabagistas — estão provocando tosses, doenças e mortes entre os passivos — homotabagistas.

Promulgada a lei, logo aparecem falsos médicos — com magníficos diplomas — falsas tabacologistas com caras de não fui fumada e não gostei — cheios de estatísticas: está provado que 35% das pessoas que voam a Paris morrem de sufocação linguística, 3% por cento dos que frequentam a ponte-aérea morrem de ópera seca, 2% das mulheres que viajam mais de uma vez por ano em aviões internacionais têm filhos anormais, ou normais mas bichas — se é que pode. Em suma, quem viaja de avião não precisa mais ter medo de tempestade, falha no motor, piloto bêbado ou peças compradas sem licitação — tem que ter medo do fumante que está ao seu lado ou mesmo pitando agachadinho lá atrásó no último banco. Quer dizer, num país desgovernado, existe um juizado só pra proteger cidadãos fumantes passivos de cidadãos tarados ativos. Por que o meritíssimo não faz uma lei tornando ilegal o seqüestro, no qual todas as vitimas são passivas? Já existe? Ah! Porque não prende imediatamente o Naya, o Roriz e o vice do ltamar? Ou pelo menos o Maluf, que agora está sem poder e já é meio de esquerda?

Querem estatística? Faço uma à minuta, sem consultar ninguém. Quem voa no Brasil não chega a 1% da população (será que 1.500.000 pessoas voam no Brasil?). A média de vôo de cada pessoa, mesmo contando pontes-aéreas, não passa de 24 horas por ano. Assim, mesmo que o cidadão tenha a infelicidade de viajar metade do tempo ao lado de um tabagista da pesada, e que este tabagista fume metade do tempo, o passivo será submetido apenas a 6 horas de fumo passivo por ano. Ou meia hora por mês. Ou um minuto por dia. Um cara que vai morrer por causa disso não merece viver. Repito sempre: não fumo. Sou apenas visceralmente antifascista. E não estou brincando. Reajam enquanto é tempo.

Publicado em Sem categoria | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Mural da História – Faça propaganda e não reclame

Publicado em Faça propaganda e não reclame | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter