Lula-fim –O STF aprovou a terceirização irrestrita da atividade-fim das empresas. Só o PT insiste em manter a sua: Lula, só Lula. Ele é a atividade-fim. O resto – Gleisi, Haddad, Dirceu et peterva – é atividade-meio.
Coitadismo –“Sou mulher, negra, fui doméstica, muita gente acha que com minha origem não tenho capacidade para ser presidente.” Marina Silva, candidata do REDE, ontem no Jornal Nacional. De jeito nenhum, tem capacidade como qualquer outro candidato. A Constituição não exige capacidade para ser presidente.
Marina não tem é capacidade para ser doméstica, pois perdeu a prática e ficou chata. Depois de ser senadora e ministra ela já pode parar com o discurso do coitadismo, o negra, mulher, seringueira, doméstica.
Data venia –Os juízes querem manter o auxílio-alimentação. Data venia, é muita pobreza.
Amor negro – A mulher amanheceu tossindo, bronquite que nem o vique vaporube no pé resolveu. Apaixonadíssimo como sempre, suas primeiras palavras para ela, “bom-dia, minha dama das camélias”. Ele acha que foi declaração de amor. Ela, também. Tem humor negro e tem amor negro.
Requião e Haddad deveriam mandar pão e mortadela para a Venezuela. O regime obtuso que eles apóiam destruiu a democracia e a economia de lá, ao ponto de o país se tornar inviável. De os venezuelanos terem que perambular pelas ruas de cidades de países vizinhos, porque não tem o que comer.
Deve ter sido a luz vermelha que coloquei do lado de fora do sobrado para aquela festa. Quem entrava achava meio estranho só encontrar em toda a casa uma geladeira velha e um fogão sem botijão de gás na cozinha – e uma cama de casal no quarto principal. Mais nada. Era assim, tempos outros. O som saía de um bom toca-fitas, a moçada se espremia pelos cômodos, dançava na sala. Rolava de tudo, principalmente alegria. Havia, contudo, alguém mais pilhado. Não parava de falar, contar histórias, planos, viajar e envolver todos ali como se fosse capaz de tecer uma teia invisível. Era do bem. Era além. De repente ele aparece escorregando do andar de cima pelo corrimão, criança que sempre foi. E ria. A velocidade preocupava porque não havia como parar – e a parede estava logo ali no fim da descida. Não se machucou. Subiu e desceu várias vezes. Quando sossegou me disse que a luz do lado de fora era demais. Então eu achei que era o motivo de tudo. Pablito Pereira. Amém.
A política do Paraná conta com três candidatas louras, bonitas e disputando cargos importantes em outubro: a governadora Cida Borghetti (PP), candidata ao governo, a advogada Mirian Gonçalves (PT), candidata ao Senado, e a senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT nacional e candidata a deputada federal.
A comparar a participação e o espaço ocupado pelas três na política nacional e local, o empoderamento feminino nada tem a reclamar no Paraná. Cida foi a primeira mulher a assumir, de fato, o governo do Paraná, Gleisi comanda o PT em sua fase mais aguda e Mirian foi vice de Gustavo Fruet na prefeitura de Curitiba e é uma das lideranças mais respeitadas no PT do Paraná.
Pelo é mato – Maldade na rede para jogar o eleitorado feminino contra Marina Silva. Eleita, ela vai proibir toda e qualquer depilação. Ambientalista, para a candidata pelo é igual a mato.
As zonas – Lula quer votar na delegacia de polícia onde cumpre a pena de prisão. Delegacia não é lugar para prisão definitiva nem é zona eleitoral. Isso antes de Lula. Nestas eleições a delegacia terá urna exclusiva para Lula – se a racionalidade funcional, lá poderão votar presos provisórios e delegados definitivos. Se Lula transformou a delegacia numa zona, fazê-a zona eleitoral é apenas mais um passo.
Elixir de olvido – Três Brasis com pleno emprego, estabilidade e crescimento econômicos, contas equilibradas, arrecadação eficiente, Tesouro abarrotado, políticos honestos, funcionário produtivos e empreiteiros sérios não pagam a mentiralha dos atuais candidatos a presidente.
Para sorte dos candidatos, a urna eletrônica tem um recurso secreto, chamado elixir de olvido. Funciona assim: quando clica a última tecla, o eleitor automaticamente esquece o nome do candidato em quem votou e as promessas do dito cujo.
A revolução de Ciro –Ciro Gomes diz que vai aumentar os impostos dos mais ricos. Nem os ricos aguentam mais impostos, esses quase 30% que sustentam a burocracia gulosa e ineficiente. O bom seria se prometesse cobrar menos impostos dos pobres. Pode até aumentar impostos de ricos, mas baixar imposto de pobre, isso nunca. Seria a primeira e real revolução brasileira
Como o PT já desistiu do grito ‘eleições sem Lula é fraude’, o chefe mandou avisar à Justiça que quer votar. Para isso os advogados encaminharam à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba um requerimento para que urna eletrônica seja instalada no local. Isso nunca aconteceu antes porque a PF é local de presos provisórios por isso não há local de votação. Os policiais são da opinião que o mais coerente é que ele seja levado para um presídio, já que é preso condenado, e lá poderá votar.
A menção agressiva do candidato Jair Bolsonaro sobre a propaganda oficial na TV Globo pelo menos serviu para acabar com um mito quanto ao peso da publicidade do Governo Federal na emissora, que vem sendo superestimado desde o governo do PT. Bolsonaro vem ameaçando cortar verbas de empresas jornalistas que o desagradam, caso seja eleito. Já fez isso com o jornal Folha de S. Paulo, por causa de publicação de matéria sobre sua funcionária fantasma Wal do Açaí, e repetiu a ameaça na entrevista ao Jornal Nacional nesta terça-feira, quando falou em “bilhões de reais” de propaganda governamental na emissora.
Independente do que se pense da TV Globo, da Folha de S. Paulo ou de qualquer outra publicação, quando um candidato ameaça empresas de comunicação desse jeito, na verdade está querendo calar vozes que o incomodam. Em campanha, Bolsonaro repete o que já foi feito durante anos pela esquerda e não tenho dúvida nenhuma de que ganhando a eleição ele terá atitude tão desonesta quanto a do PT, talvez criando até blogs sujos e um sistema paralelo de informação e propaganda, nos moldes do que foi feito pelo partido do Lula no poder.
No Jornal Nacional dessa quarta-feira foi lida uma nota oficial da TV Globo dizendo que Bolsonaro fez uma “afirmação absolutamente falsa” quando falou em bilhões de recursos da propaganda oficial do governo. Segundo a nota “a propaganda oficial do governo federal e de suas empresas estatais corresponde a menos de 4% das receitas publicitárias e nem remotamente chega à casa do bilhão”.
Eu já estava colhendo uns dados sobre propaganda oficial antes de Bolsonaro tocar no assunto e já havia arquivado alguns dados. Em 2014 a emissora teve R$ 602,8 milhões em publicidade oficial do Governo Federal, quantia que caiu para R$ 396,5 milhões em 2015, após um corte de 34% feito pela então presidente Dilma Rousseff. Os dados foram obtidos pela equipe do site Poder360 usando a Lei de Acesso à Informação.
Segundo informações do site Meio e mensagem, considerando todos os negócios de mídia, em 2017 o faturamento com publicidade do Grupo Globo totalizou R$ 14,8 bilhões. Houve uma queda de 3,5% em relação a 2016. O grupo teve resultado operacional líquido deficitário de R$ 83,3 milhões em 2017, mas compensou as perdas com aplicações financeiras e receitas da operação de TV paga, com as quais obteve lucro de R$ 1,8 bilhão.
Esses dados dos sites Poder360 e Meio e mensagem servem como referência de que é verdadeira a nota da TV Globo. O mentiroso é o encapetado capitão. Mentiu de novo, diga-se.
Pablito Pereira era um estalar de dedos. Assim viveu, assim se foi. Energia incontrolável. Depois de anos o encontrei na praça Osório, por acaso. O mesmo de sempre, desde que o conheci há 40 anos. Acontecia, fazia – e falava. Era bom ouvi-lo, para receber uma descarga elétrica de vida. Não, não era o trololó dos chatos. Era um entusiasmo pelo que produzia. Dessa última vez estava finalizando, com o filho, o documentário sobre o craque Alex. Coisa de amor pela arte, do cinema, que é fotografia e pelo futebol. Tinha a ver, porque, acredito, o Pablito era alimentado 24 horas por emoção. Viveu assim e foi embora de repente, deixando todos os amigos no ar, surpresos, como sempre fez.
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