Antonio Palocci foi o destinatário de recursos que envolviam a compra de um terreno para a nova sede do Instituto Lula, disse a Veja.
De acordo com os investigadores, “há indícios de que a compra do terreno em que seria instalado o Instituto Lula foi debitada do saldo de propina acertado previamente entre Palocci e dirigentes da Odebrecht. Uma planilha organizada pela empreiteira indica o repasse de mais de 12 milhões de reais anotados na planilha ‘Programa Especial Italiano’ (em referência a Palocci), vinculados a ‘IL”'(em menção ao Instituto Lula).
Entre as provas que incriminam tanto Lula quanto o ex-ministro estão relatos de uma reunião entre o empreiteiro Marcelo Odebrecht e o advogado e compadre de Lula, Roberto Teixeira, além de documentos encaminhados por Marcelo relacionados à compra do terreno. Nos e-mails em poder da força-tarefa da Lava Jato, existem mensagens sob o título ‘Prédio Institucional’, ‘Prédio do Instituto’ e uma planilha intitulada ‘Edificio.docx’”.
o antagonista