Para criminalistas, saída para Joesley pode ser anular processo de delação

Mônica Bergamo – Folha de São Paulo

A defesa dos delatores da J&F tem pouca esperança de manter a delação deles integralmente em pé. Se a repactuação dos benefícios com a PGR (Procuradoria-Geral da República) não evoluir a contento, a saída para Joesley Batista e Ricardo Saud, entendem advogados criminalistas, seria partir para o tudo ou nada e tentar anular todo o processo.

NO INFERNO
Um dos caminhos alternativos, da rescisão do acordo apenas, seria o inferno: os delatores perderiam os benefícios e ficariam presos, mas as provas que produziram, até contra eles mesmos, continuariam a valer. Com a anulação, todas elas seriam, em tese, invalidadas.

VÍRGULA
Um dos fatores que poderia levar à anulação seria a contaminação de todo o acordo pela confirmação de que o procurador Marcello Miller atuou ativamente na negociação, orientando inclusive gravações e coletas de provas. Até agora, Joesley e Saud seguem negando que isso ocorreu, dizendo que ele deu apenas orientações gerais sobre tratativas de colaboração.

Leia a coluna completa aqui.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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