Para defender Dilma e o PT, Requião se compara a Jesus Cristo

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© Myskiciewicz

Conhecido pelo destempero contumaz e insanável, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) novamente passou da conta, no último sábado (23), quando discutiu o afastamento da petista Dilma Rousseff com militantes favoráveis ao impeachment.

Requião, que é pai do pré-candidato a prefeito de Curitiba pelo PMDB, Requião Filho, perdeu o controle ao confrontar em uma rede social integrantes de grupo que defende o impedimento da petista, assunto que será decidido na segunda quinzena de agosto, no Senado Federal.

Acostumado a impor sua vontade apenas porque equivocadamente acredita estar acima da lei e de todos, o ex-governador do Paraná interpreta a legislação vigente no País de acordo com sua conveniência, assim como ignora o que prega de forma clara e inconteste a Constituição Federal de 1988 quando o assunto é impeachment.

Que Requião é um descontrolado recorrente todos sabem, mas não se pode aceitar a truculência discursiva como ferramenta de imposição de ideias, sem que exista espaço para o contraditório, algo que o senador peemedebista, tirano que é, abomina.

Roberto Requião retomou a velha verborragia verbal (que já o levou a mandar um grupo de agricultores que o questionava a enfiar as faixas de protesto “no rabo”) e desopilou o fígado.

Fábio Campana

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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