• Contraparafraseando Paul Nizan: “Eu tinha vinte anos, não deixarei ninguém dizer que não é a idade mais bela da vida.” Na verdade eu tinha 23. Hemingway disse: “Se você teve a sorte de viver em Paris quando jovem, aonde quer que vá depois, a cidade o acompanhará pelo resto da vida.”
Em Paris nous Appartient/Paris nos pertence, o diretor Jacques Rivette propõe uma charada Zen ao usar como epígrafe uma pequena frase do poeta Charles Péguy que contradiz o título do filme: “Paris n’appartient à personne/Paris não pertence a ninguém.” Seja como for, a memória do ano e meio que vivi em Paris, há sessenta anos, ainda dorme toda noite e acorda todo dia comigo