MILTON RIBEIRO vai embora do ministério da Educação. Os pastorinhos achacadores, pelo jeito também, embora tenham a amizade do presidente da República, que os recomendou a Ribeiro. O novo ministro sairá da cota pessoal de Valdemar da Costa Neto, dono do PL, atual partido de Jair Bolsonaro. Não é garantia de que a Educação irá melhorar.
Primeiro, porque o presidente da República não tem educação, nem formal, nem informal; segundo, porque Valdemar pode meter a mão no fundo partidário mas não pode fazer o mesmo com o dinheiro da Educação – daí ele precisar de intermediários. Lavaram-se as pudendas do governo, que está novo, purificado, pronto para o segundo turno da indecência.
A cara do presidente não ficou queimada depois de exposta ao fogo pelo ministro Milton Ribeiro, protegido da primeira dama e do terceiro filho. Alguma consequência para o presidente? Nenhuma. No sistema brasileiro qualquer presidente é corrupto até prova em contrário. É o tal direito penal garantista proclamado pelo Supremo.