A moça não rasgou o sutiã, mas levantou a bandeira do Flamengo para sacar racismo de algibeira chamando de “branca” a torcida do São Paulo. Mal informada, podia chamar de “coxinha” ou “pó de arroz”, como historicamente são tachadas as torcidas de times da elite, digamos, branca (que paga a peso de ouro craques negros como a assessora sem noção). O governo Lula, uma arca de Noé, tem bichos de todas as espécies, desde os abutres do Centrão até as patativas deslumbradas do PT. Estas, como a ministra e sua assessora, recrutadas sob a simbologia do resgate do martírio de Marielle Franco, irmã da ministra.
Lancetada cirurgicamente a mancada, a ministra poupa-se de maiores indagações, que viriam no ritmo da sangria política e jornalística de qualquer escândalo público. Como o deslumbramento da viagem da ministra e assessoria em festivo embarque em avião da FAB, sob o pretexto pífio de que atendia uma função ministerial, de combate ao racismo; neste ponto a assessora demitida foi coerente, pois exerceu sua atribuição ao mostrar racismo contra torcedores rivais assinalando a cor dos outros. Isso sem contar a paupérrima folha de serviços do ministério até agora, cujo orçamento vem sendo consumido mais em viagens que em ações.