Pé na estrada

O repórter Toninho Vaz na frente
do trem e dos acontecimentos. Foto Oscar Maron.

A internet – ou, melhor dizendo, a comunicação pela web –, me reaproximou da minha cidade, Curitiba, e dos amigos dos quais me distanciara havia vários anos. Antes, quando tudo era trevas no espaço e a luz que existia estava apenas dentro de nós, meus contatos com a tribo eram ocasionais. (Pelejei muito nos ônibus da Penha nos anos 70; nos 80 eu já conseguia viajar de avião, duas ou três vezes por ano.). Agora ficou mais fácil o contato, ainda que embalado pela frieza própria dos objetos virtuais, destes que se submetem aos comandos de um PC.

Como faço parte da resistência (pelo contato pessoal), já estou de malas prontas para viajar, pois acredito que nada é melhor do que uma birita de corpo presente para confortar a alma – e pode ser no Ao Distinto Cavalheiro ou no Beto Batata. Sábado pela manhã quero ir ao Stuart encontrar o Mazzinha e o irmão da Julieta Reis, o Pita. Vou me locupletar com uma carne-de-onça e uns chopes escuros. De pernas cruzadas sentado numa mesa da varanda.

Por outro lado, quem quiser conhecer uma boa história (inédita) sobre o cinema brasileiro, deve aparecer na Livrarias Curitiba, no Shopping Estação, dia 21, terça, às 19,30 horas. Vou lançar o livro O Rei do Cinema e exibir um documentário com quatro shorts films do antigo cine-jornal Atualidades Atlântida, sucesso nos anos 50 e 60. Escolhi quatro temas do arquivo da produtora: a eleição de Marta Rocha (1954), a copa do mundo do Chile (1962), a inauguração de Brasília (1961) e um perfil de Oscarito, com narração original de Heron Domingues.

Duração: 30 minutos
Meus curadores para a explanação dos argumentos são: Solda, Leila Pugnaloni, Wilson Bueno, Retta, Mazzinha, Hatsuo, Áureo, Will, Dante – e devo estar esquecendo muita gente.

A mesma programação vai ser apresentada no dia seguinte, 22, na Livrarias Catarinense, em Floripa, onde meus curadores são Vinicius Alves, Mary Garcia, Jayro Schmidt e o esquadrão do Cacupé.

No dia 27, segunda-feira, a palestra acontece dentro da programação do UnisulContexto, na universidade privada de

Tubarão, SC.

Toninho Vaz, em transe pelo Brasil.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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