Aceitamos cópias, mas poucas e registradas em cartório. Dama de Central [do Brasil, histórico terminal ferroviário no Rio de Janeiro, pelo trânsito e usuários signo da vulgaridade] é o título vitalício de Aracy de Almeida. Depois dela, só Dercy Golçalves, com roteiro e explicitude. A última que conheci foi Dona Laura, minha vizinha. Mulheres fortes, plenas de personalidade, com histórias de vida, que não têm medo de nada e não levam desaforo para casa. Nesta semana uma clandestina tentou usurpar o título: Michelle Bolsonaro, Micheque para Fabrício Queiroz e para nós desafetos do marido. Confrontada em aeroporto, ela tomou satisfações com a mulher mais exaltada e tentou explicar o inexplicável das patifarias do marido.
Micheque errou feio, muito feio ao vestir o figurino das heroínas populares, que não conhece, seja pela falta de cultura, seja pela negação cega do fanatismo evangélico. Ela não tem a consistência dos originais, cujas vidas e exemplos estão na arte, na vida, na música e no folclore de condomínio. Micheque escreve sua biografia no código penal e nas atas da PF e da CPI. Aracy, Dercy e Laura defendiam-se no peito, na raça com as centelhas da presença de espírito temperadas, não há como negar, da vulgaridade. da presença de espírito. Micheque, o mal da família, apelou para a vulgaridade com seu viadinho de estimação, o cabeleireiro-estilista-damo de companhia, que a defendeu lançando copo com pedras de gelo na cidadã indignada.
Fossem algumas pedras sauditas, escondidas em Miami e na fazenda de Nelson Piquet…