Pensando bem…

REPORTAGEM da Folha de S. Paulo, domingo, fotos de políticos, incluído nosso Beto Richa, de terno e sem gravata. Conclusão do jornalista: (1) imitam João Dória, o prefeito de S. Paulo e (2) tiram a gravata para ficar mais perto do povo.

Conta outra. Dória não fica com cara de povo sem gravata, nem com o uniforme de gari; ele sempre terá cara de mauricinho. Os políticos têm é medo que o povo os enforque com as gravatas. Querem ter cara de povo, comecem a comer mal, enfrentar fila do SUS, por exemplo. E a odiar políticos…

CIRO GOMES assume o lado coronel nordestino. Diz que se a Lava Jato chegar perto dele será recebida a bala. Entendamos o homem: ele quer ser citado na Lava Jato, daí aparece. Tanto tempo longe do poder não podia mesmo cair na maracutaia da Petrobras.

NOSSO PREFEITO, Rafael Greca, parece Donald Trump, fica o tempo todo a criticar o prefeito anterior, chorando a herança maldita que recebeu. Bronca, diziam os antigos, é arma de otário.

Ele queria o quê, receber a prefeitura regurgitando de dinheiro, programas funcionando como relógio? Ora, se fosse assim, ele não teria sido eleito, Gustavo Fruet estaria no cargo, aquela cara de franciscano com azia.

Greca venceu a eleição dizendo que iria consertar o que estava errado. Então conserte, pô, e pare com esse chororô de marido que foi largado pela mulher.

Rogério Distéfano

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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