O juiz Sérgio Moro foi agraciado com a Ordem do Mérito Judiciário Militar. Te cuida, Jair Bolsonaro.
O Supremo da Venezuela fechou o Legislativo, que exigia eleições para presidente, previstas na constituição. Isso não é abuso de autoridade? Consultar o senador Roberto Requião, bolivariano e relator do projeto da lei contra o abuso de autoridade.
Sete conselheiros formam o quadro do tribunal de contas do Rio de Janeiro. Cinco foram presos e o sexto só escapou porque entregou os outros, delação premiada. Nessas horas me ufano do Paraná, oásis de tranquilidade. E de moralidade.
Falando em lei de abuso da autoridade, tirando o interesse suspeito dos políticos em votá-la com rapidez, seria bom pensar que o abuso de autoridade é uma constante no Brasil. Só passou a chamar a atenção e merecer interesse quando os políticos começaram a ser investigados. O abuso sempre foi useiro contra os sem cacife.
Mesmo o relator da lei de abuso de autoridade cometia abusos quando governador. Hoje vê abuso até debaixo da cama. Para ele, seus abusos eram defesa do interesse público – nome que dava ao próprio interesse. Agora vê abuso quando investigados aqueles que ele, quando jovem, atacava no Disque Quércia.
A ministra dos direitos humanos, Luislinda Valois, pede que o STF estenda o benefício da prisão domiciliar a todas as mães sob prisão preventiva. Puro factoide para aparecer. Proponha lei específica, tipo Maria da Penha. Só não dê o nome de Lei Adriana Anselmo. Nem Lei Luislinda, que Luís não é nome de mulher e Linda não é nome de lei.
Indignado, o pai lamenta a fortuna gasta com o curso de Publicidade do filho: R$ 2.500 ao mês por quatro anos. “Um milhão e duzentos para o imbecil perder o emprego na mesma semana que recebeu o diploma”. O que houve, perguntei. “O cara tem complexo de gênio. Primeira tarefa na agência foi bolar a campanha da linha de gestante da loja de roupas de bebê, a KitBebê. Ele propõe o nome: KitPariu. Foi para onde mandaram o cara, na hora”.