Pensando bem…

DILMA falando francês. Besteirol bilíngue, a invencível arrogância. Pensa mal em português e se expressa pior em francês, aliás o velho português capenga fingindo-se francês. Veja a cara dos entrevistadores. Quel vexame, como diria madame la impiché.

PICHAÇÃO no prédio do INSS da Marechal Deodoro: “Abaixo à contrarreforma da previdência”. Então o companheiro é a favor da reforma da previdência. E a favor da reforma da gramática.

REPUDIO veementemente a lista de Janot com o governador Beto Richa recebendo gorjeta da Odebrecht. De onde minha certeza? Simples, ele não refuta com os advérbios de modo usados pelos políticos com as mãos na cumbuca.

A LEI NÃO PERMITE e se permitisse os políticos fariam com que caísse, por outra lei ou por liminar do STF: nas próximas eleições as seções eleitorais podiam ter o edital com a Lista de Janot. Se a gente nunca sabe em quem votar pelo menos saberia em quem não votar.

GOZAÇÃO na rede. Estão esgotados os estoques de tinta preta em Brasília. Tudo usado para esconder o nome de Aécio Neves nas listas de delações.

O GOLEIRO BRUNO, agora no Boa Esporte, responde às críticas por ter sido solto da prisão preventiva, acusado pela morte e ocultação do corpo de Eliza Samúdio, ex-namorada e mãe de seu filho: “Tenho direito de recomeçar a vida”. Já Eliza não tem. Nem o direito, nem a vida.

A ONU informa que a Síria tem mais mulheres que o Brasil na chefia de ministérios. Certo, que venham as mulheres para o ministério. Elas precisam ter o gostinho da propina e o conforto dos hotéis da Rede República de Curitiba. Já tem política (feminino de político) à espera do check in no Moro’s Inn.

PREPARA-SE a reforma política, com o voto em lista: o eleitor vota no partido, que escolhe seus eleitos. E os eleitos serão os suspeitos de sempre, revirginados para a orgia.

Rogério Distéfano

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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