Para bellum

O Brasil precisa urgente de uma guerra, como a do Paraguai ou como a da Ucrânia. Faz muito tempo da última, mais de século e meio. A campanha da Itália não conta porque não mandamos forças militares, mas soldados rasos sob o comando de oficiais treinados. E todos lutavam para completar o serviço iniciado pelos norte americanos. Uma guerra mata gente e drena recursos. Mas nem uma nem outra coisa são novidades. Vide o covid, a corrupção, as calamidades, a fome. Ou seja, com guerra ou sem guerra, gasta-se dinheiro e mata-se gente à toa.

A guerra tem vantagens, como o treinamento dos militares, que deixariam de ser marreteiros de relógios e falsários de carteiras de vacinação. Claro que só falo dos militares picaretas de Jair Bolsonaro. Mas os militares me ensinaram que quando se fala de um fala-se de todos. Com eles não tem isso de dizer que só um venceu a batalha, sim que foi o batalhão. Portanto, os inocentes pagam pelos pecadores, os bagrinhos do Seiko pelos bacanas do Rolex.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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