A verba consta da planilha informal do governo, obtida pelo jornal paulistano, que registra um repasse de R$ 3 bilhões a 285 parlamentares às vésperas das eleições da nova cúpula do Legislativo.
No Congresso, Coronel se define como independente, mas tanto ele quanto seu partido, o PSD, estão fechados com os dois candidatos defendidos por Jair Bolsonaro: Arthur Lira na Câmara e Rodrigo Pacheco no Senado.
O PSD, chefiado por Gilberto Kassab, recebeu a maior fatia do bolo disponibilizado pelo governo às vésperas das eleições no Congresso: R$ 600 milhões, ou 20% dos R$ 3 bilhões.
E, na lista dos parlamentares do partido que puderam indicar recursos, o presidente da CPI das Fake News aparece entre os quatro mais contemplados.
Ouvido pelo Estadão, o senador baiano alegou que não há nnehuma relação entre o direcionamento de recursos e as eleições do Legislativo.
“É minha obrigação, como parlamentar, correr atrás de obras para o meu estado. É normal, mas em nenhum momento foi em troca de votação.”