Ainda que escolado, cai numa dessas novamente, sobre a mulher que fazia xixi quando ria. Bem casada, o marido compreensivo até ajudava, mas tinha um problema: o cara era engraçado, de cada três palavras, uma era piada. Não havia meio de segurar o pândego.
Não havia calcinha que chegasse, o jeans mijado sempre no estilo hípico, a elipse recortada entre as coxas. Deu de culpar o gato pelo bodum da casa. A melhor amiga, cretina e irresponsável como as melhores amigas, sugeriu que largasse o marido risadeiro-mijaneiro.
Não largou, estavam nas bodas de prata das risadas. No fim do anúncio, doze dobras do site, o remédio, um preparado de frutas cítricas. O depoimento de Márcia, a senhora mijona, diz que a coisa funcionou. E que o marido anda azedo, mais até que o remédio…