JOICE HASSELMANN tem razão: Jair Bolsonaro é -20 em inteligência emocional. Reuniu-se na semana com os dissidentes do PSL para formar seu novo partido. Entre eles o deputado federal príncipe Luís Philipe de Orleans e Bragança. O presidente rasgou seda para o príncipe, que estava arrependido de não tê-lo como vice, que não aguentava “esse Mourão”, com quem se sentia irremediável e indissoluvelmente casado.

Bolsonaro falou para os presentes ouvirem. O príncipe desconversou, “exagero, bondade sua, presidente”! Mais tarde disse para jornalista saber que dava graças a Deus por não ter sido indicado vice-presidente, que tinha outros projetos. Dos projetos do príncipe a gente pode até especular, sonha ser rei do Brasil e sabe que Bolsonaro já tem seu delfim (o nome que se dava ao herdeiro dos reis), o deputado Eduardo Bolsonaro.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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