Promessa de Bolsonaro de declarar fim da pandemia ignora acordo internacional

Nesta quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro afirmou à TV Ponta Negra, filiada do canal SBT no Rio Grande do Norte, que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, vai anunciar o fim da pandemia do novo coronavírus em abril.

“Devemos, se Deus quiser, a partir do início do mês que vem, com a decisão do ministro da Saúde de colocar um fim na pandemia, via portaria, nós voltarmos à normalidade no Brasil”, disse. “Não se justifica mais todos esses cuidados no tocante ao vírus, praticamente acabou. Parece que acabamos a situação da pandemia”, acrescentou.

Mas seu gesto ignora regras e convenções internacionais, assinadas pelo Brasil, assim como desafia a cautela pedida por parte dos organismos internacionais.

Apesar de ter registrado uma queda em número de novos casos de 15% e de óbitos na semana passada, o Brasil ainda aparece no mapa da OMS como o terceiro país com maior taxa de mortos no mundo no período de sete dias. Foram 3,3 mil óbitos na semana que terminou no domingo.

Jamil Chade

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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