Bozo locuto Ratinho finito*

NOSSO GOVERNADOR é um homem ou um ratinho? Viajou a Brasília para, com Jair Bolsonaro, fecharem a chapa ecumênica, estilo Lula, com Álvaro Dias – de eleição garantida para o Senado e votos trazidos para a caçamba BolsoRato. Conversa rápida, que Bolsonaro não tem fôlego para mais de cinco minutos, o suficiente para descartar o provecto Álvaro pelo noviço Paulo Martins, o homem do colete antibalas do presidente. Bem feito.

Ratinho faz um Vasco Moscoso de Aragão, o falso almirante dos Velhos Marinheiros (Jorge Amado), que amarrou o navio por todos os lados e escapou da tormenta. Ratinho amarra seu barquinho por todos os lados, mas Bolsonaro puxa os nós. Tomara que a amarração desate inteira, porque o governador troca personalidade a autonomia pelo prato de lentilhas do Mito desatinado. *Como no Vaticano, a palavra do papa (Roma locuta) encerra a disputa (causa finita).

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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