Renan, o proctologista

A sessão do STF que preservou Renan na presidência do Senado me fez lembrar a história do proctologista de Itu (SP) que organizou uma homenagem a Anselmo Duarte tão logo este, nascido na cidade, recebeu a Palma de Ouro no Festival de Cannes. Orador na solenidade, o proctologista não conseguia falar corretamente o nome do homenageado… No discurso, disparou intermináveis gargalhadas na plateia ao dizer “o Ansermo”, e, corrigindo-se, “o Anselmo….Dualte”.

Vingou-se com revelações de seus segredos de consultório: “… você aí tá rindo, mas eu já enfiei o dedo no seu c…, no seu também, e no seu também….” A impressão que deu é que Renan já havia examinado a próstata de todos aqueles homens sisudos de toga…

Grande parte dos crimes cometidos por Lula já é razoavelmente conhecida, mas ainda, como Renan Calheiros, ele canta de galo, desafia a Justiça – já chamou ministros do poderoso STF de covardes – e batalha para derrubar o que ele chama de “República de Curitiba”, o conjunto de procuradores, policiais federais sob comando de Sérgio Moro. Lula é hoje um insulto à Sociedade Brasileira, um acinte, um escárnio…

Dirceu Pio

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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