A CPI da Covid está investigando uma empresa de logística que ampliou a sua fatia no orçamento do Ministério da Saúde durante os dois anos em que Ricardo Barros (PP-PR) esteve à frente da pasta, diz O Globo.
Entre 2016 e 2018, a VTC faturou R$ 258 milhões, 98% por meio de contratações com dispensa de licitação. O valor representa 70% a mais do que ela ganhou prestando serviços ao ministério nos sete anos anteriores.
A empresa começou a firmar contratos com o Ministério da Saúde em 2009. Daquele ano até 2015, ela obteve apenas R$ 152 milhões pelos serviços prestados. Todos os acordos com a pasta foram conseguidos por meio de pregões eletrônicos.
Em nota, Barros afirmou que os contratos com a VTC só foram mantidos em sua gestão porque o TCU impediu que a empresa fosse substituída pelos Correios.