Sun Tzu para bozonaros – O capitão precisa por ordem unida na tropa, a soldadesca atira a esmo dentro da trincheira e acerta mais nos companheiros que no inimigo. Perda de tempo e munição. O inimigo foi derrotado por si mesmo e pela estratégia de seu marechal de campo.
A guerra ainda não está decidida e um general rebaixado a vice-capitão faz aliança que pode tirar o apoio de exército que se mantém neutro. A combatente mais forte imita o vice-capitão e faz acordo isolado, quebrando a hierarquia.
Isso não é bom, as forças sairão desunidas da trincheira e o resultado se sabe: a tropa se dispersa. Bom para os inimigos à espreita, prontos para fundir seus exércitos. Aliás, seus generais já traçam estratégias.
Faltam os estigmatas – “Quero ser o Bolsonaro de saias” |Promessa de Joyce Hasselmann sobre sua conduta como deputada mais votada do PSL. Tais promessas lembram o bolero que fala das “procelas do mar”, inconstantes e passageiras. Ela pode envergar as saias de Bolsonaro, fidelidade ou interesse políticos levam a isso.
O que se espera dos fiéis é mais que fidelidade; espera-se o sacrifício, como os cristãos que morreram no circo romano. Ou que repliquem as chagas de Cristo, os estigmatas, como entre os fiéis que viviam o transe da Paixão. Já vimos o fervor que leva a tais expansões afetivo-políticas.
Caso de Gleisi Hoffmann, que renegou o curial Gleisi Bernardo pelo Gleisi Lula – com o risco da troca do ‘l’ pelo ‘m’. A vibrante campeã dos votos do PSL assumirá seu Joyce Bolsonaro, eventualmente Bolsonara, como as imigrantes russas de sua (nossa) Ponta Grossa?
Isso de nada conta, é detalhe de forma. A fidelidade de uma e outra, da Lula e da Bolsonara, será crível com os respectivos estigmatas: Gleisi sacrificando uma falange no moedor de carne; Joyce atirando-se contra uma faca de cozinha. O resto é o resto, figuração.