Guerra sofisticada – O PT acusa os aliados do Capitão de estar multiplicando grupos de WhatsApp em favor de Fernando Haddad. Nós, civis desarmados, não sabemos, mas é instrumento tanto de guerra quanto de espionagem: fingir-se de aliado para derrotar o inimigo, aquilo de dar o tapa e esconder a mão.
Pela teoria levantada pelo PT, o PSL, suspeito de alavancar a campanha de seu candidato com robôs no aplicativo de mensagens, impulsionou robôs em favor do candidato adversário. Com isso, existindo duas fraudes, uma delas atenuaria a outra. Uma sofisticada estratégia de guerra.
O partido, tão esperto e superior, acostumado a ganhar de virada, bastou pegar um capitão pela frente para devolver ao bivaque o grande marechal Lula. Os petistas aprendem rápido com o ex-ministro da Educação, agora candidato a presidente, que chora e lamenta as bolsonáricas maldades.
Ainda na semana Fernando Haddad sugeriu a prisão preventiva dos adversários que usam WhatsApp contra ele; para que no aperto da delação premiada entreguem a sujeira. Previsível; semana passada defendeu Sérgio Moro. Um pequeno passo para a humanidade, um salto de vara para o PT.
O punho fechado – O deputado André Vargas, vice presidente do PT, condenado a 14 anos de prisão pelo juiz Sérgio Moro, passou a cumprir a pena em 2015 e neste 2018 foi solto sob condicional; favor da generosa lei brasileira.
Vargas é o petista que ofendeu o ministro Joaquim Barbosa ao levantar o punho fechado ao recebê-lo na Câmara dos Deputados. Barbosa havia condenado o PT no processo do mensalão.
O ex-deputado sai da prisão com o punho íntegro. Lá dentro não o levantou no característico modo petista. Se fechou o punho, foi no apelativo movimento contra a privação sexual.