Crianças nos autos – As escolas de Direito ensinam, ou pelo menos ensinavam, que juiz só fala nos autos e dos assuntos que constam dos autos. Por muito tempo, longo tempo, os juízes, bons alunos dessas escolas, lembraram e praticaram o ensinamento. Depois veio a Lava Jato e os juízes passaram a falar fora dos auCrianças nos autos – As escolas de Direito ensinam, ou pelo menos ensinavam, que juiz só fala nos autos e dos assuntos que constam dos autos. Por muito tempo, longo tempo, os juízes, bons alunos dessas escolas, lembraram e praticaram o ensinamento.
Depois veio a Lava Jato e os juízes passaram a falar fora dos autos, mesmo os que estavam de passagem nos autos, caso dos ministros do Supremo. Como entender isso tudo aí? Já se disse que é culpa da televisão, que assegura o tal minuto de fama. Pode ser.
E por que não pode ser efeito da Lava Jato? Os juízes se impressionam com o lava jato e feito crianças brincam com os autos, como se fossem o carro dos pais. Absurda, ridícula esta explicação? Sim, porém menos do que ter juízes falando pelos cotovelos.
Mouro e namouro – “Tenho grandes amigos que são homossexuais. Uma das melhores pessoas que eu conheço é homossexual.”
Sérgio Moro – juiz por enquanto e ministro disso tudo aí daqui a pouco – em entrevista ao Fantástico. Ele arma um pacau de bico: como fica quem não tem grandes amigos homossexuais e sabe ser homossexual a pior pessoa que conhece? Uma coisa é o mouro, outra, o namouro. Hannah Arendt conta que uma das pessoas mais queridas por Hitler era … judeu.