Dercy venceu – Onze debiloides do PT programam greve de fome pró Lula. Bobagem. Fossem sérios, imolavam-se em chamas, como os monges na guerra do Vietnã. Alguém dirá, por que Lula não faz greve de fome? Ora, é pedir demais.
O cara já está em abstinência de sexo e de álcool, esperar que pare de comer é demais. Ainda que fizesse greve de fome, sempre haveria uma Gleisi Hoffmann servindo-lhe, às escondidas, garfadas de buchada de bode. Lula precisa ficar forte para salvar o Brasil.
Porque o juiz Sérgio Moro de jeito nenhum mandaria internar o ex-presidente-detento para alimentação endovenosa ou parenteral. Viria ordem do ministro Dias Toffoli para suspender e Moro iria se declarar “aparentemente equivocado” ao determinar a providência.
Greve – política – de fome no Brasil vira pastiche, carnaval, deboche. Teve uma, famosa, de Carlos Lacerda, líder do golpe de 64, contra a ditadura que lhe travava a pretensão de ser presidente. Preso pelos militares, decidiu fazer greve de fome.
No segundo dia Lacerda recebeu a visita do irmão: “Carlos, você quer viver Shakespeare na terra da Dercy Gonçalves?”. A greve acabou. Após duas horas de greve os debiloides lulistas vão se entupir de bolachas de água e sal.
Pundonor – Um policial militar do Rio deixou a corporação depois de sofrer ameaças de morte. A razão: foi fotografado – e, claro, caiu na rede – dando um selinho em outro homem. Se o outro era também policial não se sabe, parece que não, pois se fosse também estaria no olho da rua.
O que o militar ofendeu com o beijo? Explico, está nas leis da polícia militar, as únicas que contêm essa cláusula: o pundonor. Vale a pena conferir no dicionário. Pundonor é palavra do português derivada de expressão italiana, punto d’onore, ponto de honra.
Ferir o pundonor não é crime, não é infração disciplinar. É ato que em tese ofende a honra da tropa. Que honra, neste caso? A virilidade, atributo masculino. Um sentimento desatualizado, do tempo em que homossexuais carregavam a imagem de afeminados, nada viris, ‘frescos’, em suma.
Beijar um homem, nestes tempos em que forças militarizadas já têm mulheres – algumas possivelmente lésbicas -, não necessariamente mexe com a honra da tropa. Mexe com outro sentimento, o da insegurança masculina diante do convívio com colegas homossexuais.
Genoíno, Genoíno – Até a próxima sexta-feira o Brasil gira em torno dos tombos de Neymar, se autênticos ou não. Os candidatos se esgoelam nas pré-campanhas, os institutos de pesquisa escolhem pessoas certas para dar as respostas certas sobre os candidatos que – na conclusão das pesquisas – serão o presidente e os governadores. Disso tudo uma única conclusão: os tombos de Neymar parecem genuínos. O resto é genoíno.