Como dantes no quartel de Abrantes – Jair Bolsonaro quer por generais no ministério e aumentar de 11 para 21 o número de ministros do Supremo. A ditadura fez a mesma coisa, só que com menos ministros no Supremo: de 11 para 15, tipo correção monetária. Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski valem por dois.
Tomar no CW – Meu parça, estou pelas tampas com isso de dar a Curitiba importância que a cidade não tem. Coleciono os exemplos, hoje só dou um, essa mania de publicitários e colunistas sociais de escrever CWB para identificar a cidade.
Está certo, tiraram a sigla da identificação aérea internacional de Curitiba. Mas um tabaréu de São João do Triunfo que chega aqui fica perdido, lá na terra dele e nossa só se usa a letra W para sobrenomes polacos, os Lewandowski, os Kuczwinski.
O W está aí pra ficar, ele e o Y, mais o H todos a dar peso a nome de gente em ascensão social. Se o W vem da identificação aérea da Curitiba saímos do cafona para o ridículo, pois Curitiba nem sequer tem vôos internacionais.
Quem chega da Disney faz baldeação e alfândega em São Paulo. O aeroporto está em outra cidade e Curitiba diz que é seu. Parem com isso. Ou vão tomar no CW. Com ou sem B. (Saverio Marrone)
Terreno da Marinha – Roberto Jefferson, presidente do PTB, que controla o ministério do Trabalho, publica tuíte em que põe à disposição de Michel Temer o órgão – sob investigação da PGR e da PF pela venda de cartas sindicais. Bobagem, o ministério é do presidente, sempre foi, está na Constituição.
Isso no papel, a constituição é o papel. No Brasil do presidencialismo de coalizão o presidente da república tem domínio iminente. O domínio físico, real, é do partido que o apoia, que faz o que quer, pinta e borda no ministério.
Então, não adianta o PTB oferecer de volta. O governo tem que desapropriar. Ministério no Brasil é que nem terreno de marinha: o governo é dono, mas bem lá de longe; quem está em cima faz sua casinha, estende a esteira e toma sol. Pode até vender.