Longe de um, perto de outro – O escrivão do Insulto perdeu amigos quando se assumiu ‘coxinha’. Amigos dispensáveis, esses que patrulham uns aos outros. Perderá outros tantos, idem ibidem, ao dizer que aprova o ensino fistundamental à distância, proposta do candidato Jair Bolsonaro. O melhor que aconteceu no ensino foi a distância do professor. Deu certo na universidade e no ensino médio, tem que funcionar no fundamental.
Kardecismo petista – O PT montou um debate paralelo ao da Band – a emissora cometeu pecado mortal ao excluir Lula. Presente o elenco fixo do partido, mais Manuela D’Ávila, atração gentilmente cedida pelo PCdoB.
O encontro foi marcado pelo previsível, pleno acordo e pela inquebrantável, monolítica unanimidade dos partidos estalinistas. Eles chamam isso de centralismo democrático: a ordem vem de cima e todos obedecem.
Transmitido pela internet, não foi exato um debate, sim algo análogo à sessão espírita: a corrente ali presente invocou Lula, que em ectoplasma virtual materializou-se no éter.
Álvaro mora com ele – Borocochô o debate dos candidatos. Alckmin, o insosso de sempre. Ciro, contido demais, derrubado pelo calmante e pela cortesia. Bolsonaro, terno, camisa e gravata das Lojas Riachuelo, desta vez sem mostrar as suas canelas e chutando as alheias. Boulos, um Lula genérico, meio mindinho a mais, voz e barba a evocar o Messias de Garanhuns.
Marina, morena, mas longe de Caymmi na rima e na voz. Ah, o nosso inefável Álvaro! Sem buço e sem rebuços agora “mora com ele”, Sérgio Moro, terno e camisa monocor, estilo mufti do Cabral, botox vencido, cabelos até que interessantes, na voz a briga inglória com a expressão, ever & forever young. Meirelles, a conferir adiante. Cabo Daciolo. Quem?