A importância de ser maduro – O candidato que prometer auxílio-moradia para todos os brasileiros ganha de largada, tira votos de Lula até Bolsonaro. Mas não um auxílio-moradia qualquer. Tem que ser igual ao auxílio de juiz.
Como é que nenhum deles ainda não pensou nisso? Se excluíssem metade do que prometem – e não poderão cumprir – até que sobraria dinheiro para o auxílio.
Afinal, o Brasil está tão próximo da Venezuela que não custa fazer um esforço como o do companheiro Nicolás Maduro, que aumentou em 103% o salário-mínimo.
O carro do sonho – Álvaro Dias tem um dígito por cento na candidatura a presidente. Menos no Paraná, onde empata com Jair Bolsonaro, aqui o grande vencedor. Fosse candidato a governador, Álvaro acabaria eleito, eventualmente com apoio de Bolsonaro. O senador e o carro do sonho estão sempre passando.
Perto e longe – Porfírio Diaz, presidente, dizia de seu país: “pobre México, tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos”. Com as eleições, o Paraná será o contrário, melhor, perto de Lula e longe de Roberto Requião.
Abstinência de Lula – Gleisi Hoffmann foi barrada no baile diário de Lula. Aquele fake de advogada foi derrubado pela juíza Carolina Lebbos.
Por enquanto Gleisi berra que “nem na ditadura advogado era impedido de ver o cliente”. É verdade, desde que fosse advogado e Gleisi não é. Persistindo a restrição, Gleisi vai armar barraco na delegacia. E barraco de Gleisi, Renan Calheiros que o diga, é de matar.
Abstinência de Lula dói mais que dor dente.