O caminho de Santa Cândida – FHC trabalha por aliança pró Fernando Haddad. Tem medo de Bolsonaro, assiste ao naufrágio de Alckmin, não vê possibilidades em qualquer outro candidato.
Faça o que quiser, mas primeiro faça penitência: percorra o caminho de Santa Cândida e passe pelo menos uma noite no acampamento dos petistas, incluído o berro matinal “bom dia, presidente Lula”.
No tempo do deixa quieto – Repartição pública, governo do Estado, o chefe cheio de moral adverte que todos têm obrigação de abrir o e-mail oficial e esvaziar a lixeira para não bloquear a caixa de entrada. “Até durante as férias”, o que sobressaltou os presentes, “pois a governadora pode requisitar qualquer um de nós, mesmo nas férias”.
Governador requisitar, tudo bem, manda quem pode, obedece quem tem juízo. Mas nas férias! Regras novas, de dona Cida. Foi demais para o gaiato lá do fundo: “Nem a pau, Juvenal, tô no bem-bom mamando meu gin tônica e vem a mulher com encomenda de perfume, batom, coisa que não faço nem pra minha sogra!”.
Nos bons tempos de Beto Richa, primos e amigos distantes traziam as encomendas. E na repartição era aquele gostoso deixa quieto, a tigrada só sabia mais tarde, ali pelo fim do segundo mandato.
O vício do vice – Se Bolsonaro não puser focinheira no vice a coisa pode piorar. Isso de falar que órfão de pai e avô é candidato ao crime é tão letal quanto o lance dos quilombolas e as falsetas do candidato com as mulheres.
Vale a pena conferir as pesquisas, que mostram o PT melhor posto entre aqueles que Bolsonaro atingiu falando sem pensar e aqueles que o vice, general Mourão, atingiu com sua sociologia de escola militar.
Bolsonaro cresceu quando parou de falar, quando na UTI, depois do atentado. Já o vice não se cura do vício de falar o que não deve. O general acha que foi promovido a capitão?