Olha quem fala – Era só o que faltava, FHC dando conselhos como os brasileiros devem votar. Logo ele, que mudou a Constituição para se reeleger e adiou a desvalorização do real para não comprometer a reeleição.
Estilo líbio – O capitão-candidato enquadra o general-vice que fala pelos cotovelos. A futura ditadura militar será estilo africano, daquelas em que o capitão ferra o general.
É coisa do Roldo – O Grupo Massa, do qual é sócio Ratinho Júnior, teria recebido R$ 50 milhões em verbas de propaganda oficial quando o candidato era secretário de Estado. Pontos a ponderar:
1 – o pagamento foi à pessoa jurídica; 2 – ainda que a pessoa física do candidato seja sócia e portanto beneficiária dos rendimentos da empresa, isso acontece em todo o Brasil desde que o rádio, o jornal e a república foram aqui instalados;
3 – pagar a imprensa via publicidade – como se o Estado devesse anunciar o que faz – é normal; 4 – e por último, mas não insignificante, isso foi coisa de Deonilson Roldo, o para-raio de todas as tempestades da regência duna Beto Richa.
Vende-se – O candidato Ratinho Jr propõe vender a Ilha das Cobras. Devia mais é vender o Palácio Iguaçu, aquela ilha dos ratos.
Os fingidores – O melhor argumento para não escolher nenhum dos candidatos a presidente foi apresentado no debate de ontem, sem palavras: eles se ofendem na propaganda e nos debates. Mas antes dos debates são todo sorrisos e abraços. Quem finge desse jeito só pode enganar o povo.